DEUSA MACHA

A SOBERANIA DE MACHA

A SOBERANIA DE MACHA

A Soberania é a chave que precisas obter, para adentrar na dimensão onde Macha estás a viver.

Então sentirás o poder equino em ti transmutar…
Liberdade que irá te envolver,
Como os lindos cavalos que estão no campo a correr.

Macha é pura em Sedução
De beleza exótica ela também carrega consigo muitos dons

Ela foi uma brava guerreira e com muita estratégia,
venceu exércitos inteiros em muitas guerras frias.

A amante perfeita que coordena todo o lar,
sendo exímia na culinária, delícias no degustar.

Transcendente do Gênero e com domínio das polaridades,
Ela zela dos cavalos, do gado e de toda pastagem.

Marcha representa a libertação,
dos anseios do ego na nossa dimensão,
E com os quatro elementos ela está a nos direcionar,
para a alquimia da alma,
para o DESPERTAR .

O fogo do espírito,
a sacralidade,
Esplenda Deusa Celta,
arquétipo da mulher guerreira
Que está entrelaçado na minha
e na tua coletividade.

Maxiluz

Macha Mong Ruad (Macha das tranças vermelhas)

A deusa Macha manifesta três aspectos: a fertilidade (humana, animal, e da terra), soberania e guerra. Ela era reverenciada na Irlanda, até mesmo antes da chegada das tribos celtas, sendo possivelmente a herdeira de Macha Alla, ” a mãe da vida e da morte”, dos povos da Ásia Central. Macha (sua pronúncia é Maka), o significado do nome era “campo” ou “planície”. Essa deusa limpava a terra e os obstáculos, os inimigos, e os excessos. Macha era filha do rei Aed Ruad, que governava a Irlanda, alternando com outros dois reis, cada um deles governava um ciclo de sete anos para evitar conflitos internos. Quando seu pai faleceu, Macha (sua única herdeira), quis assumir seu lugar, mas os outros reis não aceitaram por ela ser mulher. Macha então os desafia para o combate e os vence, afirmando assim sua condição de soberana da terra. Depois de Macha reinar por sete anos, os filhos dos reis exigiram que ela entregasse o reino para eles. E Macha afirmou “obtive este direito lutando, e não como um favor”, e ela enfrenta o exercício conduzido pelo seus oponentes. Em outro mito Macha aparece como esposa de Nemed, o dirigente da terceira invasão da Irlanda, demonstrando a sua forte conexão com a terra.

Macha não era literalmente a terra, mas o poder e o impulso que criava espaços e fornecia o alimento da terra. A deusa Macha representa o poder da criação a energia e determinação para sobreviver através da agricultura. A deusa apesar de ter o seu lado benéfico e protetor, demonstra dualidade na sua manifestação como deusa da guerra. No livro “Amarelo de Lecan”, Macha é descrita como um corvo, que se alimenta dos corpos mortos dos guerreiros inimigos. Macha não é associada a transformação e o renascimento da alma, ela é o ponto em que a luz se transforma em escuridão, a vida em morte.

A deusa Macha tem como arquétipo uma mulher poderosa, guerreira, que batalha pelos seus valores, e conseguem sempre vencer seus inimigos, sejam eles visíveis ou invisíveis, muitas vezes essas lutas não são violentas, mas a perspicácia e inteligência, afasta oponentes.

Texto e estudos baseado no livro “As faces escuras da grande mãe”, da autora Mirella Faur.

A Soberania de Macha e o resgate do feminino

O foco da egrégora de Macha não advém da construção do relacionamento ou do posicionamento do “eu” na relação, mas, antes, surge do movimento oposto: da compreensão do eu e da Soberania nele contida para, a partir daí, o mundo ser construído segundo a expressão de tal poder. Foi a partir dessa compreensão que meu mundo adquiriu nova dimensão… Eis o que descobri graças a Macha, minha deusa-madrinha.

A Soberania é o elemento-chave da essência de Macha. Como deusa protetora dos cavalos, reúne em seu aspecto antropomórfico o simbolismo representativo da principal característica eqüina: a liberdade transcendida a cada momento em que o animal melodiosamente flui no trote macio da pradaria do viver.

As quatro patas em contato com a relva nos lembram a fixação estável no elemento terra, a partir dos pontos dispostos num perfeito quadrilátero, geometria sagrada anímica que revela a pureza em estado bruto daquele animal.

Ao mesmo tempo em que a terra e a matéria são marcas de maior visibilidade no cavalo – além da sexualidade a ela relacionada no aspecto mais ancestral – nunca é demais lembrar a transmutação fortemente presente, pois a busca pela liberdade do espírito traz a velocidade presente no deslocamento e, portanto, os domínios do elemento ar. Aliás, que outro elemento nos lembraria o igualitarismo presente no ar? Afinal, ele expande, tende a ocupar todo o espaço ao seu redor, ampliando sua zona de alcance sem qualquer outra condição que não seja o fluir.

Sem deixar de mencionar a intemperança do elemento fogo, resultado direto do aquecimento produzido pela transformação da energia cinética em térmica ou, para sermos mais poéticas, transmutando, a todo tempo, a junção terra-ar para o afã do fogo que alimenta o espírito: eis a síntese da perfeição eqüina, em sua forma mais bruta! Todos esses elementos formam, portanto, a partir da sacralidade do cavalo, o substrato do mito em Macha.

Toda essa energia imanente da Soberania de Macha é percebida, de imediato, pelo simples fato de Crunniuc não ousar questionar a identidade da mulher que adentra seu lar. O silêncio é a marca devocional que traz ao viúvo a certeza de estar ali com uma deusa, pois Crunniuc a observa, extasiado, entrar na casa, arrumar o local, preparar um jantar e, ao final, levá-lo até o quarto, para selar o encontro sagrado, algo que, para aquela cultura, era cercado de seriedade e ritualismo.

Macha não revela ao viúvo sua identidade, assim como por Crunniuc sequer é questionada em relação aos seus intentos: eis a primeira percepção sobre a Soberania, manifestada na autodeterminação presente na construção de uma subjetividade deídica na cultura e mitologia celta.

A Deusa-cavalo é soberana pelo simples fato de exprimir sua deidade sem a menor submissão a outro ser, pois, realiza suas vontades sem obstáculos ou limites. Ela não se esquece, porém, da mortandade, porque o respeito de Crunniuc àquela figura etérea catalisa a energia de Macha, que gera, com seu calor, tudo aquilo que estava faltando no lar do viúvo: lavoura, gado, lar.

Outro aspecto interessante em relação à expressão de plenitude diz respeito ao silêncio: Macha não revela, em momento algum de sua convivência com Crunniuc, sua identidade. Chega do horizonte – morada dos deuses e limiar entre-mundos – de maneira avassaladora e exuberante e se estabelece adentrando a morada de Crunniuc: para ele, pouco importava a origem daquele formosa mulher porque passou a sentir-se, com ela, mais completo.

Aliás, Deusa apenas se revela ao final, quando, humilhada pelo séquito de Conchobar, rompe o ciclo de convivência com a mortandade. A partir daquele momento, Macha não mais estaria presente entre os homens: o pano de fundo, aqui, refere-se à apropriação da soberania. Como condicionar ou compartimentar a plenitude do ser? A partir do momento que a verdade é revelada, fatalmente viria à tona a cupidez e a ganância humana em relação à usurpação da Soberania, uma possibilidade que não poderia ser suportada pela deusa.

A criação soberana do elemento fogo transmutado está presente no mito tanto na fecundidade que cerca o cavalo, como expressão libertária do ser errante, que, ao mesmo tempo em que se encontra aterrado, transcende a estagnação e alcança vôos nas pradarias da cadência da vida.

A Soberania, assim, não se vincula a um status inflexível, baseado em fragilização e vulnerabilidade da mulher, mas, antes, a um estado livre de ser, na plenitude de nossa expressão como Deusas. Limpar a casa e dar comida aos bois nada tem de opressão, porque, dentro da estrutura celta, o matriarcado revela a primazia da atividade criativa ao princípio feminino (e não necessariamente à mulher: eis a distinção entre sexo e gênero).

Detalhe: Macha, tal qual Morrighu, é apresentada por muitos historiadores, estudiosos e pesquisadores (sim, homens) como detentora de um apetite sexual “voraz”, em contraponto à concepção judaico-cristã de castidade (que sempre embala o pensamento, ainda que inconscientemente)… Essa percepção, apesar de bastante misógina (se for atribuído um sentido de diferenciação de “papéis sexuais” a homens e mulheres) é compreensível ante o movimento histórico de desrespeito, reificação e coisificação do feminino na mulher: daí o resgate da valiosa compreensão de soberania com que vivencio meus ciclos sagrados.”

Texto Por Audrey Donelle Errin.

Muitos artista se inspiraram na sua beleza e Soberania!
Aqui alguns exemplos, sendo que as duas últimas desconhecemos a autoria.

DEUSA ÍSIS

Deusa linda que traz consigo a representação,
do amor universal, vindo do Cosmo através do coração.

A Deusa Ísis é o símbolo da compaixão.
Ela espalhou a cura entre a multidão.
E onde os seus olhos podiam alcançar, estava a bondosa Deusa os enfermos a recuperar!

O seu perfil era de mãe generosa, cuidando das crianças pequenas com louvor e glória!

A Deusa é também o arquétipo da esposa sonhada.
Maga do amor apaixonado e excelente na culinária e nos cuidados da casa.

Deusa Ísis a Grande Sacerdotisa!
Se originou no Antigo Egito,
Mas sua essência se espalhou!
Ela está no meu e também no seu amor…

Maxiluz

DEUSA ÍSIS 

Considerada a maior deusa do Egito antigo, Ísis tinha a personificação de mãe amorosa e esposa fiel. Ísis ensinou as pessoas a fazerem o pão, fiarem, curar doenças, tecerem, e introduziu o casamento.
Ísis se tornou uma deusa com grande poder, que foi capaz de enganar o deus Rá. Misturou a sua saliva com lama, e criou uma cobra venenosa, a qual sua mordida deixou Rá agonizando de dor. Ísis se ofereceu para curar Rá com uma condição de que revelasse seu nome secreto, que continha o poder da vida e da morte, quando era dito em voz alta. Rá aceitou a oferta de Ísis, e logo se recuperou.

Ísis se casou com seu irmão Osíris, o primeiro rei da terra, era adorado por todos e um bom governante, mas foi assassinado por seu irmão Seth que tinha inveja,  e depois de esconder seu corpo, tomou o poder e despojou o trono.

Ísis procurou pelo mundo todo até encontrar seu marido morto Osíris. Flutuando sobre ele na forma de gavião, trouxe ele de volta a vida, com suas asas por um período suficiente para ter relações sexuais com ele, e conceber seu filho, Hórus. Após ela embalsamou o corpo de Osíris, estabeleceu os ritos de embalsamamento para o futuro, e recolocou ele na vida eterna, a partir disso Ísis passou a ser protetora dos mortos. Ela dedicou a vida ao seu filho,  protegendo-o com sua magia dos perigos, e ajudando a vencer Seth e vingar a morte de Osíris.

As funções mais importantes de Ísis eram a maternidade, a cura dos enfermos, a devoção conjugal, e o trabalho de feitiços, e encantamentos mágicos. A deusa tem como símbolo o laço, que representa tudo que ata, favorece a união, e simboliza a sabedoria. Este laço ajudou o Ocidente a se religar à tradição universal. A palavra atar etimologicamente significa tudo que une o homem ao essencial. Para os alquimistas, o atanor é um lugar de transmutação do chumbo em ouro.

O culto a deusa Ísis está ligado aos poderes femininos, este culto a deusa mãe sobreviveu desde a antiguidade. Com o advento do cristianismo, o culto a deusa Ísis se tornou devoção a Virgem Maria. Ísis é o símbolo eterno do saber, que ata a consciência do homem ao planos superiores, ela é recordada na imagem de mãe celeste que amamenta seu filho Hórus.

Ísis é identificada com Astarte, Afrodite, Juno, Io.

Texto baseado nos estudos da Nova Acrópole, e no livro “O grande livro dos deuses e deusas”, da autora Elizabeth Hallam.

“A sociedade que hoje aborda o comportamento sexual com o “padrão”, sem respeitar as diferenças individuais, deve procurar lembrar-se de um dos mais belos poemas sobre a condição humana, o hino a Isis descoberto Nag Hammadi, que os peritos datam entre os séculos III e IV de nossa era.”

Paulo Coelho

HINO A ÍSIS

Porque eu sou a primeira e a última
Eu sou a venerada e a desprezada
Eu sou a prostituta e a santa
Eu sou a esposa e a virgem
Eu sou a mãe e a filha
Eu sou os braços de minha mãe
Eu sou a estéril, e numerosos são meus filhos
Eu sou a bem casada e a solteira
Eu sou a que dá à luz e a que jamais procriou
Eu sou a esposa e o esposo
E foi meu homem quem me gerou em seu ventre
Eu sou a mãe do meu pai
Sou a irmã de meu marido
E ele é o meu filho rejeitado
Respeitem-me sempre
Porque eu sou a escandalosa e a discreta

Ah, verdadeiramente a deusa…

Ah, verdadeiramente a deusa!
A que ninguém viu sem amar
E que já o coração endeusa
Só com somente a adivinhar.

Por fim magnânima aparece
Naquela perfeição que é
Uma estátua que a vida aquece
E faz da mesma vida fé.

Ah, verdadeiramente aquela
Com que no túmulo do mundo
O morto sonho, como a estrela
Que há-de surgir no céu profundo.

Fernando Pessoa

Ó Ísis!

Mãe do Cosmo,
Raiz do amor,
Tronco,
Capulho,
Folha,
Flor e semente de tudo o que existe.
A ti força da natureza conjuramos.

Chamamos a Rainha do Espaço e da Noite…
E beijando seus olhos amorosos,
Bebendo o orvalho de seus lábios,
Respirando o doce aroma de seu corpo,

Nós exclamamos:

Ó, Nuit!

Tu, eterna deidade do céu,
Que és a Alma Primordial,
Que és o que já foi e o que será.
Ísis, a quem nenhum mortal levantou o véu.
Quando tu estiveres sob as estrelas irradiantes
Do noturno e profundo céu do deserto,
Com pureza de coração e na chama da serpente,

Te chamamos:

RAM-IO… RAM-IO… RAM-IO…

AFRODITE

AFRODITE

Símbolo do amor e da sedução, que estar em cada mulher, despertando paixão.

A feminilidade que cada mulher está a emanar,
algumas vezes com sacralidade e outras vezes com malícia no olhar.

De beleza estonteante chama muita atenção,
Sendo visita constante na imaginação,
De homens sonhadores, colecionadores de ilusões.

E a bela dama também está a povoar,
a mente dos poetas e artistas que estão a lhe retratar,
em todos os atributos sublimes da Deusa.

Ela é fonte de inspiração de muitas mulheres de geração em geração,
Magnetismo pessoal e poder,
Desperta esse lindo arquétipo feminino no seu e meu Ser.

Maxiluz

É o arquétipo do amor apaixonado, da beleza e da feminilidade.
A Deusa Afrodite habita em toda mulher desperta, criativa e sensual!
Em toda mulher que sabe e conhece a sua magnitude, sua magia e docilidade! Em toda mulher que sabe utilizar os instintos a seu favor.
Ela se manifestará em ti através de um olhar decidido, brilhante e convidativo.
E você irá reconhecer e senti a deusa no seu traje, no perfume agradável, nas cores sedutoras, no cabelo penteado e certeiro caminhar.
Empoderamento Feminino é o que Afrodite vem representar!

Deixe a Deusa Afrodite te inspirar.

Maxiluz   

DEUSA AFRODITE 

Afrodite é a filha de Zeus, e da ninfa Dione, era uma deusa da beleza e do amor. Ela “reinava” sobre os corações e sentidos de todos os homens, e deuses. As mulheres eram suas rivais, suas adoradoras, e escravas.
De acordo com seu mito, Afrodite nasceu crescida, da espuma que se formou quando o titã Cronos castrou seu pai Urano, e jogou o falo no mar. E flutuou em espuma branca, e gerou Afrodite.

Afrodite é a deusa do amor, beleza e sexualidade. A mais bela de todas as deusas gregas. Afrodite era responsável por levar deuses e mortais a se apaixonarem, sendo essas paixões destrutivas ou criadoras. Ela teve diversos amantes, mortais como Anquises, e também deuses, Hermes, Dionísio e Ares.
A deusa foi importante no mito de Eros e Psique, e o estopim para desencadeamento  da guerra de Tróia. Foi descrita posteriormente, como amante de Adônis, e também como sua mãe adotiva. Hermafrodito, Enéias e Priapo também são seus filhos.

Afrodite é considerada uma deusa oriental, e nunca se encaixou bem na mitologia grega.

Afrodite era símbolo da grande mãe, devido a cristianização, foi substituída pela virgem Maria, passando a figura da mãe, a ter conotação de destruidora e também referências a sexualidade.

Afrodite representa o arquétipo feminino de amor e relacionamentos. O dom de Afrodite nos relacionamentos amorosos, tem o poder de derreter as defesas, deixando seu amante aberto e desarmado.

Texto baseado em estudos, e também no livro “O grande livro dos deuses e deusas” da autora Elizabeth Hallam.

A DEUSA AFRODITE

 Pintura da artista Cris de Lara.

Afrodite, sendo a menos grega dos olímpicos, era anteriormente um símbolo da Grande Mãe. Entretanto, devido a cristianização, foi substituída pela Virgem Maria, passando a figura da “mãe” a ter uma conotação destituída de carne e osso e de sexualidade.

Trata-se, então, de um arquétipo difícil em uma sociedade patriarcal, pois Afrodite simboliza a mulher que escolhe com quem se relacionar, da mulher que conhece e aceita o seu desejo, sua sexualidade e que não se deixa dominar. É a mulher que aceita seu corpo como ele é, e se sente confortável com ele.

Infelizmente, em nossa sociedade atual esse aspecto de Afrodite está desvirtuado. As mulheres se encontram alienadas em relação a seu corpo. A mídia profana a beleza da mulher, impondo um ideal de beleza inacessível, onde as curvas tipicamente femininas são substituídas por corpos esqueléticos, mutilados por silicone e cirurgias plásticas.

Símbolo da intensidade dos relacionamentos, mas não necessariamente da permanência, Afrodite é o arquétipo do amor, da beleza, da atração erótica, da sensualidade, da sexualidade e da vida nova. É a “química” entre os amantes, o desejo irresistível e inexplicável.

Em Afrodite Pandêmia temos o amor carnal, o desejo sexual puro e simples. Visando a satisfação dos desejos e a procriação. Em Afrodite Urânia temos o amor que transforma. Simbolizando a importância das relações no sentido de processo criativo. Arquétipo da intimidade física não apenas no sentido sexual, representando uma necessidade psicológica e espiritual.

Arquétipo, portanto, da paixão por alguém ou algo, gerando um processo criativo na psique, do qual pode emergir algo novo. Amor desligado da beleza do corpo, mas da beleza da alma, levando a criação do legado que cada indivíduo irá deixar no mundo.

Texto: Hellen Reis Mourão.

MINHA AFRODITE

Tu és a flôr mais linda do campo,
enfeite da majestosa natureza.
Linda e muito meiga de nome,
Ostenta a bandeira da beleza.

Possui o dom do encanto,
a firmeza de uma guerreira.
Queria estar sob o seu manto,
no coração já és a primeira.

encantei-me com o teu carinho,
senti-me feliz como um menininho.
És uma flôr ainda em botão,
feliz quem guardar o teu coração.

Minha loira de olhos azuis,
padrão de beleza universal.
foi feita num momento de luz,
és única , não a beleza igual.

Beleza pura e impar,
feita para encantar o olhar.
Quantos ainda vão te desejar,
mas feliz de quem tu amar.

Ter o teu amor acredite,
é ser agraciado por afrodite.
Tu és deusa também do Amor,
do Amor eterno e sem limite.

O Carlinhos

DEUSA PERSÉFONE

DEUSA PERSÉFONE

Amada Perséfone
Deusa do submundo
Filha de Deméter
Amada de Hades

Amada Perséfone
Nos leve à Luz
E nos liberte de qualquer mal
Que porventura guardamos
Em nosso emocional
Nas noites escuras de outono

Amada Perséfone
Com seu conhecimento
Nos traz o renascimento
E guie nosso caminho
Com todo seu carinho

Amada Perséfone
Deusa suave
Nos desperte na primavera
Pra florirmos a nossa Terra
Com as flores e amores
Nos libertamos de nossas dores

Amada Perséfone
Por sua luz primaveril
Gratidão, gratidão, gratidão.

Fonte do texto: alemdomeuolhar – poema-deusa-persefone.

PERSÉFONE

Perséfone a deusa da vegetação e rainha do mundo subterrâneo, quando criança brincando em uma campina, ela viu um narciso lindo com cem flores, plantados por gaia, a mãe terra, como uma oferenda a Hades. Quando Perséfone foi colher as flores, Hades o deus do submundo, surgiu por uma fenda, e levou Perséfone para seu reino.

A terra pagou um preço por isso, as nascentes e vegetações secaram, e os animais pararam de se alimentar. E Deméter, mãe de Perséfone, vagou pelo mundo estéril com duas tochas, lamentando o desaparecimento da filha.

Zeus o pai de Perséfone, estabeleceu que seu irmão Hades, não mantivesse a garota como sua noiva, sem o consentimento dela. Porém como Perséfone havia comido uma semente de romã, sob a ordem de Hades, o deus do submundo poderia manter Perséfone no mundo inferior parte do ano, e nos meses após a colheita, enquanto ela passava os meses férteis com sua mãe Deméter no monte Olimpo.

Perséfone tinha o lado da deusa da vegetação que fazia os grãos crescerem, mas também tinha seu lado sombra, pela sua ligação com o submundo, e com os mortos.

Seus símbolos eram uma espiga de cereal, e uma semente de romã.
Sua correspondência romana é a Prosérpina.

Texto baseado no livro de Elizabeth Hallam, “o grande livro dos deuses e deusas”.

Artista da pintura John William Waterhouse, ano: 1902.

“Todos os que habitavam em Olimpo foram enfeitiçados por esta menina (Perséfone), rivais no amor a menina casar, e Hermes ofereceu seus dotes para uma noiva. E ele ofereceu a sua vara como dom para decorar seu quarto (como preço da noiva para a mão dela em casamento, mas todas as ofertas foram recusadas por sua mãe Deméter). ”

— Nono de Panópolis , Dionisíaca 5.562.

Hades e Perséfone 

Pintura do artista Douglas José da Silva.

Parsefone gostava de caminhar,
pelos campos floridos e a natureza admirar!
A sua virtude era a prosperidade,
na agricultura e na fertilidade!
Ela era muito bonita e preservava a delicadeza! Ela se encantava com o universo e toda a beleza!

E em tudo ela podia o amor encontrar,
pois esse amor tão lindo,
já morava em seu olhar!
E observando em volta, não era só as flores não!
A poesia estava espalhada em toda criação!

Parséfone que tinha a leveza no Ser,
Serena e tranquila vivia sem nada a temer!
Mas ela ainda, não tinha a noção,
das suas partes dormentes necessitando de ascensão.
E essa Deusa bela chamou muita atenção, e com o seu jeito meigo e maroto encantou o Deus dos mortos e da escuridão.

O grande Hades passou a cobiçar,
cada movimento da Deusa quando ela ia passear.
Então Hades quis com ela ficar e fez o pedido para com ela casar!
Porém Zeus o grande Deus, não aceitou não, devolvendo a Hades a sua solicitação!
Mas o Deus dos mortos não se conformou
e em desespero Perséfone ele roubou!

E através de Hades ela pode percorrer, a noite escura da Alma que tanto estava a temer!
O Deus dos mortos tinha muitos encantos e junto com ele Perséfone vivia plenamente o momento.
E daquele abraço apertado ela não queria mais se libertar, pois ali havia o que ela estava a buscar.
Mas Zeus não estava contente não e continuava a proibir a inesperada união!

O Deus dos mortos trazia contigo a sabedoria e elaborou um plano para continuar com a sua rainha!
Hades então presenteou a sua amada Perséfone com o fruto do amor! E dessa forma se selou a união, sendo que nada mais poderia ocasionar a separação!
O grande Zeus teve que se conformar, mas não antes de uma solução providenciar!
Perséfone teria que viver em 2 mundos!

Ela alcançava a Luz quando saía do escuro.
Quando ela chegava começava a primavera com flores e frutos e muita festa!
Quando partia o inverno se iniciava.
E no aconchego de Hades ela adentrava,
nas partes obscuras e se iluminava!

Junto ao Deus dos mortos, o seu grande amor, ela aprendia a lidar com o pavor!
Junto a ele estava a compreender,o seu lado sombrio,
e conhecer o seu Ser.

Maxiluz

A DEUSA KALI

CONFIE NA ESCURIDÃO AGORA

Se você está perdido.
Se nada mais faz sentido.
Se todos os seus pontos de referência
colapsaram.

Se a velha vida está se desmoronando.
Se a mente está nebulosa, cansada, ocupada.
Se o organismo está esgotado
e anseia por descansar.

Celebre.
Confie.
Este é um rito de passagem,
não é um erro.

Você está curando
à sua própria maneira original.

Entre em contato com o solo agora.
Respire. Dentro e fora.
Dê espaço para os visitantes:
A tristeza, a dúvida, o medo, a raiva.
Um antigo vazio –
Eles só querem ser sentidos.
Eles só querem passar.

Você é um recipiente, não um eu separado.
Você é um céu, não o tempo passando.

Uma vida antiga está desaparecendo.
Uma nova vida está nascendo.

Outros podem não entender.

Mas confie de qualquer maneira.
Comemore.
Entre em contato com o solo.

– Jeff Foster

AZUL ÍNDICO

O Azul Índigo é o cor do nosso sexto chacra, o chacra da intuição, conhecido como Chacra Frontal. É uma cor profunda, que transmite ao mesmo tempo reflexão e força, emitindo uma energia muito forte também. É a cor da consciência celestial.
As pessoas que têm o azul índigo na aura são por natureza guerreiros. Os guerreiros da luz.

Luna Ignotus

Olhe a Lua, esta é a lua dos amantes,
dos casais apaixonados.
Liberte o meu “Eu” interno e externo.
Ó grande Luna Ignotus
faça-me descobrir os segredo
e os mistérios da “Flor de Lotus”.

Maha Kali sombria e geradora de tudo, você me intensinfica
Lua Sombria a iluminar os sábios.
És toda a minha inspiração,
criação bela e perfeita.
Mãe poderosa, tanto na criação da vida e na destruição.

Assim são seus olhos,
brilhando na escuridão, enchendo minha alma
de emoção.
Olhos tão profundos, belos.
Um mar de sensações,
como o vento a soprar
minha negra alma, aos braços da eterna escuridão.
Um doce querer…
Luz…intensa de luar.
A doce sinfonia a tocar, pelos confins da eternidade.
Aqueçando nossas chamas, amor sob vontade.

Maha Kali, mãe sombria geradora do todo, você me intensinfica Lua Sombria a iluminar os sábios
és toda a minha inspiração,
criação bela e perfeita.
Meu amor és em vosso nome.
Ilumine meu coração.
Maha Kali… Aum.

Por Andarilho do Universo

A DEUSA KALI

A deusa Kali é conhecida como ” a mãe devoradora”, Kali é uma deusa Hindu, que transparece traços de morte e vingança, mas também tem o seu outro lado de amor e delicadeza, por esse motivo ela é considerada a deusa da destruição, mas também do renascimento.
A deusa Kali é representada com a pele escura ou azulada, com os cabelos negros, a língua para fora, e o rosto manchado de sangue. Ela possui quatro, ou oito braços, que carregam as armas dos deuses, e um colar com crânios ao redor do pescoço.

A lenda da deusa Kali possui muitas variações, mas a origem mais aceita é de que ela foi invocada pela deusa Durga, para combater um demônio, que ameaçava as pessoas, e os deuses.
Os símbolos referentes a deusa Kali são serpentes, triângulo vermelho com a ponta para baixo (pois representa sua língua), e o crânio humano. Kali é a deusa da morte e do renascimento.

A deusa Kali é a personificação de Durga, a mãe eterna. Durante a batalha contra o asura (demônio), sempre que a deusa Durga o antigia, ele se mutiplicava a cada sangue derramado, então parecia impossível derrotar o demônio. Então a deusa Durga invocou Kali, a partir da sua testa, Kali conseguiu derrotar o demônio, pois sempre que ela o antigia, a deusa bebia o sangue, e não permitia que ele se espalhasse.

Após o término da batalha, Kali dançou sobre os corpos mortos, e todos os mundos tremeram, pelo impacto de seus passos. Na lenda diz que Shiva, seu consorte, atirou-se sobre os demônios mortos por ela, e deixou ser pisoteado, para que ela se tornasse consciência novamente, e evitasse que tudo fosse destruído.

Kali além de ser uma Deusa da destruição, é também uma deusa com aspecto de renascimento, é ela quem começa a roda do tempo universal. Pois tudo precisa ser destruído para poder recomeçar. Kali é muito venerada na Índia, existe um festival chamado Kali Puja, acontece na primeira lua nova do mês Kartik no calendário hinduista.

É dito que quando tudo se junta no universo, se transforma em Kali, o começo e o fim.

Texto baseado em estudos.

Om Kreem Kalika-yei Namaha – Jay Kali ma.
Significado: “Om e Saudações. Eu atraio aquela que é negra e poderosa”.

Ouça!

A DEUSA HÉCATE

HÉCATE

Deusa forte e destemida
Que estás a ensinar, sobre a dualidade que estamos nessa dimensão a experienciar…

Ela anda nos 2 mundos, sem nada a temer…pois descobriu a preciosidade que habita o seu Ser!
Deusa enigmática e de muita visão, tem o poder de percorrer diversas dimensões.

Hécate vai querer te guiar.
Pelos recônditos adormecidos e a sua alma despertar.
Ela é a Deusa da transformação, de cura e proteção.

Mas você precisa realmente querer.
Pois a impiedosa Hécate não irá poupar você.
Através dela você poderá ver e percorrer, o mundo oculto que está em você.

Rainha das bruxas e conhecedora de muitas artimanhas, e nas fases da lua, esse fortíssimo arquétipo irá penetrar as suas entranhas.

Queres conhecer a Hécate?
É só fazer a solicitação
Acenda uma vela 🕯 branca, preta e amarela e faça a ela uma oração 🙏!
Deixe ela saber, a sua vontade, a sua fé e também decisão.
Requisitos importantes para a Deusa Hécate te guiar na sua escuridão.

Maxiluz

DEUSA HÉCATE

Deusa grega das horas sombrias, Hécate era conhecida como padroeira das bruxas, e deusa da necromancia, magia e feitiçaria. Nas profundezas da noite, era encontrada, ela era encontrada onde as ruas se cruzavam, acompanhada por cães uivando, e com cobras entrelaçadas no cabelo.

A Deusa Hécate foi a única dos antigos titãs, que manteve sua autoridade quando os deuses tomaram o universo para si. Hécate tem o poder sobre a terra, o mar, e o submundo, e sempre foi honrada pelos deuses. Ela possui prestígio de Zeus, que lhe concedeu o poder para realizar ou negar desejos à humanidade.

Hécate é representada ora com três corpos, ora com três cabeças humanas, ou de uma serpente, bode, e vaca. Possui nas suas mãos duas tochas, ou uma adaga, e uma chave. Hécate sempre está acompanhada por três cães, ou Cérbero, o cão com três cabeças que guarda os portões do submundo.

Atribuições de Hécate:

Deusa das bruxas, das passagens, dos caminhos e protetor do lar. Seus símbolos são um par de tochas, cachorros, adagas e chaves.

A deusa Hécate está presente em momentos de mudanças, quando passamos por alguma necessidade, e quando queremos nos libertar do passado. Ela nos ajuda a encontrar novos caminhos e novos começos. Ilumina nosso caminho com suas tochas, através das incertezas, e quando enfrentamos as mudanças da vida.

É dito que Hécate emanava benevolência entre as pessoas, concedendo paz a quem pedia. Ela dava prosperidade material, vitória nas batalhas e jogos. Em troca, os moradores colocavam estátuas da Deusa na entrada das cidades, e das casas. Ao anoitecer deixavam alimento para os cachorros da Deusa, na porta da casa ou nas encruzilhadas em Y.

Texto baseado em estudos, e no livro “o grande livro dos deuses e deusas” de Elizabeth Hallam.

DEUSA HÉCATE

Hécate!
Tu, Mãe da Força,
Deusa da Magia, das Tempestades, da Noite…
Concedendo Justiça à partir do seu grandioso trono!
Assistindo agora com olhos penetrantes,
Como teu palácio lunar desliza pelo céu,
Toda a vida deste planeta Terra!
Selecionando, pesando e medindo o seu valor,
Nos dê a tua sublime Sabedoria!
Nos revele os segredos do tempo!
Nos ajude a separar a verdade das mentiras!
Ouça com muita atenção agora, as nossas súplicas!
Hécate!
Tu, Mãe da Força,
Deusa das Encruzilhadas!
Condutora da Luz!
Donzela, Mãe e Anciã da Lua!
Desça sobre nós de teu grandioso trono!
Ande entre nós, e revele agora,
Os mistérios da tua fisionomia brilhante!
Passado, Presente e Futuro se fundem,
Deixe-nos sentir o teu poder se fundindo em nós!
Conceda-nos a cura para este planeta Terra!
Libere as canções das tuas pedras de granito!
Ajude-nos; Fortaleça-nos em nossas resoluções,
Para Banir todo o Ódio! Dissolva-o!
Assim Seja, Assim se Faça!!

DEUSA HÉCATE

Senta, respira
HÉCATE vai te ouvir
Chora, chora…
A anciã vai te consolar
A mãe vai te animar
A donzela vai magiar

E vão te envolver em uma manta
Negra como a Noite
No Berço das Bruxas
Silenciosamente
Uma Benção permanente

Alegre-se
A Dança das Moiras vai revelar
Palmas!
Valsa!
O poder vai incendiar!
Uma nova jornada vai começar!

Heya!
Khaire Hekate!

Deixo logo abaixo, uma música/mantra sobre a deusa Hécate.

Ouça!

MITOLOGIA GRECO-ROMANA- A DEUSA IRIS

TEMPERANÇA – DEUSA ÍRIS

A Temperança veio responder,
a segunda pergunta que eu estava a fazer!
E o equilíbrio é a solução para voce ficar firme e tomar a decisão.
Eu venho tentando o balanço encontrar, nas polaridades que estão a se manifestar!
Então a temperança está a dizer sobre a alquimia da Alma que transforma o nosso Ser!

E nos lembra dos quatro elementos, ar, água, fogo e terra que através da
Energia Espírito nos proporciona o poder tanto da materialização como da transmutação!
Requisitos importantes para a nossa prosperidade e evolução!
E assim podemos atingir frequências afins e submergir!

Olha quanto poder que a simbologia está a nos descrever!
Coisas do Divino que criou o mundo em cálculos precisos!

Maxiluz

DEUSA ÍRIS

Deusa grega do arco-íris, casada com o deus do vento Zéfiro, ela era considerada a mensageira dos homens e deuses, principalmente entre os deuses Hera e Zeus. Os povos gregos acreditavam que o arco-íris, era uma conexão entre o céu e a terra.

Provavelmente a etimologia da palavra Íris é indo-europeu “dobrar”, no Latim seria “bracelete”. Íris é a ponte entre o céu e a terra, entre os homens e os deuses. Ela é representada com asas, e coberta por um véu, que ao contato com os raios de sol, toma as cores do arco-íris.

Íris é representada por uma bela jovem alada, que se move com muita suavidade. Era junto com Hermes, a única capaz de se mover entre o mundo dos humanos, o Hades, o Olimpo, e os oceanos.  Ela carrega um bastão de mensageiro, e as vezes uma jarra de vinho. Também aparece servindo Néctar aos deuses. 

O arco-íris é um símbolo universal, da mediação e dos caminhos. Na mitologia, o arco-íris é uma ponte para deuses e heróis, para acessarem os dois mundos.

As setes cores do arco-íris, representam os sete dias da semana, que também estão ligados aos planetas, representando os sete níveis de consciência. No tarô mitológico, a deusa Íris, foi associado ao arcano temperança, símbolo de equilíbrio, da harmonia, transformação, alquimia, e circulação de energia.

No tarô mitológico, a qual íris representa o arcano temperança, está com um arco-íris em forma de círculo, como se fosse uma serpente que morde o próprio rabo, lembrando assim a figura de ouroboros.

O arquétipo de íris, representa o lado espiritual, intangível, equilíbrio temporário, que é representado pela figura do ouroboros, mas que não é possível de sobrevivência. É a totalidade que tanto queremos, mas que foi diminuída.

Dizem que existe um pote de ouro ao final do arco-íris, mas esse final nunca encontramos, porque não é algo objetivo e tangível. É o ouro do nosso inconsciente, que a deusa Íris pode auxiliar, como mensageira, a encontrarmos. Mas para isso, precisaremos ser humildes, e ouvir as mensagens que a deusa repassa, mesmo que não sejam algo que queremos ouvir, porém será para nosso crescimento.

Texto baseado em estudos.