Plantas Medicinais: abordagem histórico-contemporânea

A origem do conhecimento do homem sobre as virtudes das plantas confunde-se com sua própria história. Certamente surgiu, à medida que tentava suprir suas necessidades básicas, através das casualidades, tentativas e observações, conjunto de fatores que constituem o empirismo. O homem primitivo dependia fundamentalmente da natureza para a sua sobrevivência e utilizou-se principalmente das plantas medicinais para curar-se. No decorrer de sua evolução surgiram novas terapias. Entretanto, até 1828, quando Friedrich Wohler sintetizou a ureia a partir de uma substância inorgânica, o cianato de amônio, o homem não conhecia como origem de matéria orgânica qualquer fonte que não fosse vegetal, animal ou mineral. Isso significa que praticamente com exceção do século XX, toda a história da cura encontra-se intimamente ligada às plantas medicinais e aos recursos minerais. Acredita-se que o registro mais antigo de todos é o Pen Ts’ao, de 2800 a.C., escrito pelo herborista chinês Shen Numg, que descreve o uso de centenas de plantas medicinais na cura de várias moléstias. A eficácia das drogas de origem vegetal é fato desde as mais remotas civilizações, na chamada “Matriz Geográfica” da civilização ocidental: o quadrante noroeste que envolvia Europa (Mar Mediterrâneo), África Setentrional (Vale do Rio Nilo), Ásia Ocidental (Mesopotâmia) e as regiões entre os rios Tigre e Eufrates. Os egípcios, sob a proteção de Imhotep, o Deus da cura, e a sapiência de seus inúmeros sacerdotes, muitos com funções médicas definidas, tornaram-se famosos pelos seus conhecimentos com os incensos, as resinas, as gomas e mucilagens que faziam parte da arte da mumificação. O egiptólogo alemão Yorg Ebers, no final do século XIX, ocasionalmente teve acesso a um longo papiro datado de aproximadamente 1500 a.C., que após tradução passou para a história como “Papiro de Ebers”, um dos mais importantes documentos da cultura médica. O Papiro inicia com a audaciosa frase “Aqui começa o livro da produção dos remédios para todas as partes do corpo humano …” Dessa forma o mundo tomou ciência de uma Farmacopeia egípcia contendo a descrição de espécies vegetais como a Mirra, de uso adstringente e anti-inflamatório, o látex do Olíbano, para inflamações bucais, Sândalo como antidiarréico. A papoula, fonte do ópio, morfina, codeína e papaverina era conhecida como sedativo, antiespasmódico, chamado de “remédio para acabar com a choradeira”. Muitas drogas usadas no Egito vinham de outras regiões. Naquela época, o comércio de drogas vegetais era intenso e as cidades do Reino de Sabá, no extremo sudoeste do deserto arábico, ganharam fama pelos seus jardins paradisíacos onde cresciam ervas milagrosas.

Texto extraído do livro “plantas medicinais” da autora Mara Zélia de Almeida.

EU SOU

Eu Sou Brahman,  o Criador.
Eu Sou quem está a observar, o palco da vida
onde a história está a desenrolar.

Eu Sou todos os personagens que estão a atuar,
envolvidos nos véus de Maya,
com projeções a manifestar.

Eu Sou a micro célula no corpo cósmico a pulsar,
contendo todas as informações, que no universo há.

Eu estou a existir
Nos domínios das ilusões.
ao meio ao barulho, cores estímulos e projeções.

Eu estou em constante transformação,
como a larva da borboleta
se libertando do casulo,
no processo de transmutação.

As células estão a interagir.
E quando uma transcende, muitas obtém o elixir.

Na jornada é preciso compreender, que tem ferramentas necessárias que podemos obter.
E viva os sábios mestres que  a tocha está a carregar, transmitindo o
conhecimento que ilumina as prisões ,
que a mente humana estar!

Maxiluz

ALECRIM, a erva da mente…

Há dias em que se tem a impressão de se estar dentro de um espesso nevoeiro. Tudo parece monótono e difícil e o coração fica triste. É a noite escura da alma. Era meu aniversário e justamente um destes dias estranhos, quando pensei: “Vou tomar um chá de alecrim!”

Fui ao jardim e lá encontrei um viçoso pé de alecrim. Interessante é que quase todos que visitam nossos jardins demonstram afeição e respeito pelo alecrim. Confesso que nunca liguei muito para ele. Mas, naquele dia, com toda reverência, colhi alguns ramos, preparei um chá e me servi em uma linda xícara.

O aroma era muito agradável e, a cada gole que bebia, senti a mente ir clareando. Uma sensação de bem-estar e alegria foi se espalhando pelo corpo e senti a sensação de enorme felicidade. Fiquei muito impressionada com a capacidade dessa planta transmitir alegria. Aliás, o nome alecrim já lembra alegria. Resolvi pesquisar a respeito e veja só que maravilha.

O alecrim – Rosmarinos officinalis, planta nativa da região mediterrânea – foi muito apreciada na Idade Média e no Renascimento, aparecendo em várias fórmulas, inclusive a ‘Água da Rainha da Hungria’, famosa solução rejuvenescedora. Elizabeth da Hungria recebeu, aos 72 anos, a receita de um anjo (um monge?) quando estava paralítica e sofria de gota. Com o uso do preparado, recobrou a saúde, a beleza e a alegria. O rei da Polônia chegou a pedí-la em casamento!

Madame de Sévigné recomendava água de alecrim contra a tristeza, para recuperar a alegria. Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é, acima de tudo, uma planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo o organismo. Além disso, equilibra a temperatura do sangue e, através dele, de todo o corpo. Por isso é recomendado contra anemia, menstruação insuficiente e problemas de irrigação sanguínea. Também atua no fígado. E uma melhor irrigação dos órgãos etimula o metabolismo.

Um ex-viciado em drogas revelou que tivera uma visão divina que o tornou capaz de livrar-se do vício. Foi-lhe indicado que tomasse chá de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois o alecrim continha todas as cores do arco-íris. O alecrim é digestivo e sudorífero. Ajuda a assimilação do açúcar (no diabetes) e é indicado para recompor o sistema nervoso após uma longa atividade intelectual. É recomendado para a queda de cabelo, caspa, cuidados com a pele, lesões e queimaduras; para curar resfriados e bronquites, para cansaço mental e estafa e, ainda, para perda de memória, aumentando a capacidade de aprendizado.

Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: quando Maria fugiu para o Egito, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada, Maria parou à beira do rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-las. ‘O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais’. Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao sol durante toda a manhã. “Obrigada, gentil alecrim!” disse Maria. “Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos. Eu abençôo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.”

…e assim foi! BOM CHÁ PARA VOCÊ !!!

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(fonte: Nuwa Spa)

MEMÓRIAS DE UMA INFÂNCIA

“Numa linha do agora eu pude novamente está,
para com olhos interior mais contemplativos,
memórias de uma infância longínqua visualizar.
Onde o tempo deixa de existir e somente a eternidade é que está a fluir!”

O RIOZINHO

Do lado esquerdo da casa  de minha avó paterna escorria um estreito riozinho que
vinha descendo entre as pedras da montanha rochosa! Suas águas eram límpidas e transparentes e com sons agradáveis que, atraía diferentes espécies de borboletas, insetos, como libélula e Aguacil verde e azul, centopeias, sapos, rãs e seus girinos e muitos diferentes tipos de besouros! Um verdadeiro universo de cores e texturas em movimento.
O riozinho estava repleto de girinos que se movimentavam em conjunto, uma dança harmônica que era iluminada pela luz solar.
A menininha estava totalmente entregue a esse momento e observava a primeira fase da vida dos futuros sapos e rãs. Animais muito especiais, verdadeiros cantores noturnos da natureza. Por vezes, a pequena menina adormeceu à noitinha com a
ajuda calmante de suas canções.
Eram tantas maravilhas que os seus olhos estavam a captar. A pequena menina foi uns instantes depois atraída por uma linda borboleta azul-turquesa com pontinhos marrons que eram perceptíveis cada vez que ela abria suas asas no constante vai e vem. A borboleta pousava vez ou outra em algumas flores para se alimentar do néctar.
A criança aproveitava então para contemplá-la. Realmente um lindo ser, uma borboleta enorme e de cor vibrante. O lindo azul- turquesa era contornado por um marrom escuro em zigue-zague.
A pequena foi seguindo a linda borboleta que passou a voar para o lado esquerdo da casa da vovó em direção ao bosque.
Essa pequena menina com o coração cheio de amor e os olhos repletos de luz caminhava descontraída e encantada com a natureza ao seu redor. Muito atenta, ela podia captar lindos detalhes que emergiam diante da perspectiva do seu olhar!
O sol daquela manhã brilhava e aquecia o seu pequeno corpo e também iluminava e vitalizava as cores exuberantes das flores, plantas, árvores, pedras e da pequena trilha de terra vermelha que ela estava a percorrer! Do lado direito da trilha escorria esse riozinho de água doce que entonava um som delicado e relaxante tornando o andar da pequena garotinha ainda mais prazeroso!
A pequena criança se maravilhava a cada curva da trilha. Fazia
muito calor, e, ao olhar para cima, ela se deparou com um céu azul e sem nuvens, o calor intenso provocado pelo sol fazia-a transpirar! Então ela foi ao encontro do pequeno rio e se sentou em suas margens! Ela colocou os seus pezinhos em contato com a água que tinha uma temperatura muito agradável. De repente, reparou que pequenos girinos nadavam em torno de seus pés, e ela se divertia com isso e, ao mesmo tempo, apreciava os diferentes formatos das pedras que foram moldadas pelas águas do rio….

O riozinho que estava a deságua,
na sua jornada tranquila para um dia encontrar,
O seu grande destino,
O MAR…

RENDIÇÃO

Nesse momento da minha existência eu venho repousando no meu Ser para encontrar os estados de calma e tranquilidade para obter o conhecimento e autoconhecimento.
Eu estou andando devagar, com mais leveza e confiando que eu estou sendo direcionada por uma sabedoria maior na senda da espiritualidade. O aprendizado que venho recebendo me auxilia a refleti e a não transformar situações cotidianas em um campo de batalha. Eu estou aceitando melhor a maneira que os fatos vêm ocorrendo na minha vida, sem fugas ou negação.
Apesar de vivermos na dualidade do ser. Eu observo os acontecimentos e situações com menos julgamentos, me permitindo assumir uma postura de neutralidade, obtendo as lições das situações que estou experienciando.
Eu estou em rendição procurando aceitar os fatos ocorridos na minha vida independente da maneira que vêm surgindo.
Eu simplesmente entro em estado de entrega, rendição fé e gratidão!
Eu escolho confiar na sabedoria invisível, no Macrocosmo , na Presença do Brahma Verdade que vive em cada um de nós e em todos os Seres. Um estado de presença que me eleva e neutraliza o medo, perda, dor e sofrimento. E quando me deparo neste estados de baixa frequência vibratória, compreendo a desconexão e o sentimento de falta que está associado a ignorância do Ser.
Em contato com a natureza me reconecto com a abundância, com a criação, com a mente Superior. Eu  entro em estado de rendição.
Rendição por Tudo que É!
Me rendo em humildade diante da Supremacia do Todo. Eu abandono as minhas expectativas e me entrego em humildade e receptividade para receber o conhecimento.

Maxiluz

O COMPARTILHAR

Quando eu encontrei você
senti acalento na alma, experimentei a paixão,
vivi a aventura e preenchi a solidão…

Encontrei o cobertor das noites frias, a luz do amanhecer, a lua cheia em noites escuras e o por do sol no entardecer…

O arrepio frio, o calor !
O vulcão em erupção,
revelando o fogo de um homem em seu vigor,
Outrora é a suavidade que estás a demonstrar,
E o seu sorriso de menino é que está a me encantar.

E quando comigo não podes está, não tem problema não.
Eu curto os momentos sozinha comigo de privacidade e quietação.

A arte de amar está em constante evolução!
Somos espelhos um para o outro de aprendizado e compaixão.

Eu não morrerei de amor,
mas de amor eu viverei.
E quando quiseres viver
o agora comigo,
gratidão eu sentirei.

Eu não preciso ir para chegar!
Obtive a compreensão.
Caminho devagar, deixando para trás pesos, dramas, lamentações!

Tudo que eu preciso,
em mim já estar.
Você é bem vindo,
para comigo, o amor compartilhar.

Maxiluz