História das ervas
As ervas são utilizadas pela humanidade desde os tempos pré-histórico. Os estudos em relação às ervas medicinas datam de mais de cinco mil anos, na época dos antigos sumerianos. Existe um livro sobre as ervas que é considerado o mais antigo de que se tem conhecimento, é o chinês Pen-ts’ao, escrito pelo imperador Shen-nung (3737-2697 a.C.). Estão registrados nesse livro mais de 300 preparados com as ervas medicinais.
Os antigos egípcios também utilizavam remédios à base de ervas. De acordo com informações e registros de um antigo Papiro Ebers, houve em média cerca de 2.000 doutores em ervas praticando sua arte no Egito.
Os gregos costumavam utilizar ervas e óleos aromáticos nos rituais religiosos. Eles acreditavam que os aromas naturais poderiam ser uma ponte para alcançar o Olimpo, e receber as bênçãos, força, proteção dos deuses. Eles também acreditavam que somente os deuses poderiam ter criado os aromas.
Existem livros que foram encontrados com os antigos gregos, eles estudaram as qualidades medicinais e registraram suas observações. Segundo Teofrasto (botânico e filósofo grego), mais de 300 ervas medicinais cresciam no jardim de Aristóteles.
As ervas além de possuírem propriedades medicinais, também possuem habilidades mágicas. Muitas bruxas e magos utilizam de suas propriedades, sejam elas de forma terapêutica ou na magia. É muito importante estudarmos profundamente a propriedade de cada erva utilizada de forma medicinal, pois existem ervas que podem ser venenosas, ou, abortivo. E sempre com o acompanhamento médico.
Propriedades medicinais
Hortelã: Nativa da Europa e dos Estados Unidos, herbácea de caule quadrangular, folhas lanceoladas e flores em espigas. É utilizada como aromatizante em cremes dentais e aperitivos, essa erva foi considerada a planta da amizade e do amor.
Nome científico: Mentha Piperita
Função terapêutica: estimulante, alivia dores, baixa a febre, controla a transpiração, pode acabar com a insônia, esgotamento, e perturbações mentais.
Contraindicações: pode causar insônia, e não deve ser consumida abundantemente por crianças e lactantes.
Função mágica: é utilizada encantamentos de cura, seu banho pode curar e restaurar a memória, seu poder está ligado à purificação, saúde e amor.
Eucalipto: Nativo da Tasmânia, do leste da Malásia e Austrália, o eucalipto é uma árvore perene. Possui cheiro ativo e sabor amargo, o tronco é liso e cinzento, mede cerca de 70 m de altura, suas folhas são lanceoladas com glândulas oleíferas.
Nome científico: Eucalyptus globulus
Função terapêutica: antiespasmódico e antisséptico, o eucalipto é utilizado para combater asma, bronquite, diabetes, febre, gripe, males da bexiga e nevrite.
Contraindicação: os óleos devem ser utilizados com precaução, pois alguns podem ser tóxicos.
Função mágica: seu poder pode está ligado à proteção e saúde.
Lavanda: típica da região que vai do sul da Europa e ao norte da África, a lavanda é um fruto aquênio com uma semente preta, lisa. Apresenta um perfume suave e agradável, as folhas são azul-violáceas. Os romanos costumavam usar a lavanda para lavar roupas, tomar banho e aromatizar ambientes.
Nome científico: Lavandula spp
Função terapêutica: possui efeitos anti-inflamatórios, propriedades dermatológicas, ajudando a eliminar impurezas da pele, como poros e acnes. O óleo de lavanda é utilizado para tratar problemas respiratórios, ajudando a facilitar a respiração, relaxando o músculo e regulando o sistema pulmonar.
Contraindicação: a essência de lavanda utilizada em altas doses, pode produzir nervosismo, e inclusive convulsões. E deve ser evitado a utilização de forma prolongada, e deve ser evitado por grávidas por ser estimulante uterino.
Função mágica: tranquilidade, paz, bem-estar, sabedoria, fertilidade e bênçãos no amor.
Texto e informações baseadas e extraídas do livro “Herbologia mágica” da autora Tânia Gori.