O Meu Lugar

É maravilhoso chegar e estar no Ser. Mas para chegar lá, primeiro terás que vencer alguns obstáculos. O medo do desconhecido. E esse desconhecido são conteúdos inconscientes alojado na mente, mas eles estão apenas esperando para que sejam reconhecidos e banhados pela luz da consciência.
Eu encontrei muitos desses aspectos meus. Eu os reconheci, depois eu lhes disse: “ Eu sou grata pelo que recebi e aprendi com vocês, foram muitas lições. Eu agora me despeço! Gratidão 🙏 gratidão 🙏”Então eu senti a saída, e fiquei na postura de gratidão por uns instantes enquanto me sentia ser esvaziada… depois o alívio. Embora eu já tenha visto recantos lindos, lugares floridos e arejados, atmosferas da paz, dimensões luminosas. Sim, tenho experiências lindas e edificantes.
Porém na jornada espiritual é necessário fazer os reajustes desses conteúdos antes desconhecido ou negado por ti e que vem se apresentando..
Eu conheci a compaixão através desses conteúdos INTRÍNSECOS. Eu os acolhi, eu compreendi e demonstrei toda a compaixão e gratidão.
Como é bom estar na frequência do DIVINO sentindo o amor.
Eu vejo e sinto quando o meu cardio está se abrindo e emanando amor numa corrente eletromagnética. E como é bom doar o amor, por um correio ELEGANTE. O amor que transborda, o amor da fonte.
O meu coração foi ajustado na frequência Divina. Eu Sou eternamente grata ao meu condutor Védico por me conceder essa GRAÇA. E eu estou conhecendo a verdadeira religiosidade, simplesmente o repouso no Ser. É tão bom Chegar e Estar! Que Deus sempre possa me conceder essa graça. De estar NO MEU LUGAR.
À chegada foi uma celebração, uma festa nos céus. E isso É ESTAR no ESPÍRITO. Isso é VIVER no Reino de Deus! Um Reino sem separação. Pois está dentro e também está fora de ti. A separação é algo do humano, uma dualidade que precisa ser superada. E nós o estamos fazendo. Estamos evoluindo para o que É UNO.
É preciso reservar alguns momentos do dia para a CONTEMPLAÇÃO. Comece com a contemplação interna para depois expandi para o externo.
Tudo já está em nós! TUDO! Amor, força, paz, gratidão, compaixão e muita alegria. É só acionar…. A Consciência . O Eu Superior. DEUS.

Maxiluz

O Manancial

Muito intrínseco o que essa imagem está a falar, mas com a leitura energética, eu posso decifrar.A estrela de Davi ✡️ vem trazendo a simbologia, GEOMETRIA SAGRADA, Safiras construindo a ÁRVORE DA VIDA. Ali está registrado o caminho a percorrer. O percurso Divino para chegar no Ser. No corpo da Deusa o cosmo se apresentou, e em simbologia seus braços mostrou; o chakra coronário que estar, lindamente representado por uma mandala na cor lilás.Que Sagrada as alegorias, da tradição Védica de conhecimento, amor e benfeitorias.Os cabelos da Deusa faz a conexão com a mãe terra; Gayá que lhe oferece o alimento e a sustentação.Nos brincos ela está a revelar, numa interpretação Xamânica, o mundo dos sonhos, Maya, onde ela na ilusão estar.Os colibris estão a dizer,sobre a alegria, beleza e claridade que a ascensão irá lhe trazer. Seres alados de outras dimensões, celebrando as tradições Védicas e Xamânicas, INICIAÇÕES.O Bode traz na mística a revelação, mostrando o processo de transmutação.Elevado ele está a dizer, que a passagem é estreita e vertical como o olho do Dragão. Seres que vivem acima da 4 dimensão.Nós poderemos passar, mas deixando as bagagens de lado, pois não iremos de nada precisar.Olhe para o Bode sem superstição, todos podem elevarem-se! Sem distinção. O portal está lindamente a se apresentar, e no fundo o Cosmo por onde podemos viajar. A Deusa, a Xamã traz muitas verdades.No seu rosto sereno traços da ancestralidade.Na árvore da vida há caminhos a escolher; esquerda, direita, mas é no meio que a Deusa estar no seu Ser.Os tons de verde está a relatar, sobre a mãe Gaya, o seu habitar, sendo que o azul Índico aponta para o céu estelar.

Maxiluz

HERMETISMO

1- Conceito

2- Criação segundo Hermes

3- Crenças

4- Hermes, Alquimia e Medicina

5- Conclusão

CONCEITO

O hermetismo é a filosofia de Hermes (em grego), Mercúrio (em romano) e Thoth (em egípcio). Historiadores não sabem exatamente quem era Hermes, um deus, mago, um grupo de homens, nem aproximadamente quando eles viveram. A teosofia afirma da seguinte forma “Thoth-Hermes foi um dos Instrutores do Rei, os “Filhos do Fogo ”, que começaram na Lemúria na Terceira Raça (segundo a teosofia existem sete raças raízes, atualmente estamos na quinta raça – em uma postagem futura falarei mais sobre isso) para instruir a humanidade infantil nas artes e nas ciências. Os egípcios sempre consideraram Thoth-Hermes como um símbolo da Terceira Raça. Mas em qualquer de seus personagens Hermes aparece, ele é sempre creditado como o primeiro a ensinar a ciência da magia aos egípcios. ” O nome de Hermes é dado a uma escola de iniciados.

O hermetismo durou por eras, e também influenciou os maiores pensadores do mundo antigo e moderno. Hermes embora não seja cristão, ele foi “adotado” por escritores cristãos, como sábios que previam a chegada so cristianismo. O hermetismo professa uma “prisca theologia”, uma doutrina que sustenta uma única teologia verdadeira existente, que foi dada ao homem por Deus em um passado distante.

Hermes e seus seguidores, são creditados com a escrita de quarenta e dois livros de acordo com Clemente de Alexandre, outros creditam com o dobro deste número, mas apenas quinze chegaram até nós. Entre as obras estão “Corpus Hermeticum”, “Pymander”, “Asclepius”, e “Esmeralda Tablets”.  Essas obras podem ser divididas em dois assuntos, um seria de natureza filosófica, e o outro alquímico.

Hermes Trismegisto como é conhecido Hermes algumas vezes, significa o “três vezes grande”. Supostamente ele havia recebido um número de invenções, incluindo a própria civilização, a música, arte, astrologia, direito, arte, química, matemática, magia, e filosofia.

CRIAÇÃO SEGUNDO HERMES

Compreender o livro I de Hermes de “Corpus Hermeticum”, chamado Poimandres, ajudará o peregrino a compreender de onde vinheram as crenças do hermetismo.

Nous é o que Deus é chamado. No início, Nous havia criado um segundo Nous, que se tornou um artesão e formou o mundo. O segundo Nous, havia criado sete poderes em sete esferas em torno do que se tornou a terra. As esferas teriam controle sobre o que seria a terra. Eles controlam o que conhecemos como destino. As setes esferas são os planetas do nosso sistema solar, o Sol, a Lua, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Ali estaria o começo da astrologia, mas há também uma oitava e nona esfera além destas setes, e será o objetivo para o homem transcender o poder dos setes, e finalmente  chegar ao oitavo, e nono, a qual ele deve se reunir com o criador. Nous II coloca as esferas em movimento, e a vida começa aqui na terra.

Nous (Deus) gostou do que Nous II havia criado, e ele compartilhou seu papel na criação, criando assim o homem. Poimandres diz: “O homem é o mesmo que eu”, e também o mesmo que Nous. No mito da criação, somos apresentados a astrologia, e à influência dos sete planetas sobre o homem, a qual se espere que o homem se eleve.

O ser humano recebeu o poder da criação “Você cria sua própria realidade.” existe uma ideia de que o homem tem uma natureza dual, um seria no céu ( a alma ou espírito), e outro na terra (o corpo).E “a queda”, deixando o céu para estar com a natureza.

CRENÇAS

O hermetismo é um conhecimento, uma gnose, que não pode ser ensinada. Essa gnose ensina de forma a qual cada indivíduo experiência a unidade de tudo no universo. Tudo no mundo está interligado, ou seja, não há separação. O hermetismo não se trata de uma crença, Frances Yates diz que o hermetismo é uma religião “sem templos ou liturgia, seguida apenas pela mente”.

Um aspecto do hermetismo que incomoda os cristãos, é a “crença” de que o homem é igual a Deus, “Se você não se faz igual a Deus, não pode entendê-lo.” Um conselho de Nous que foi dado a hermes no Livro XI de Corpus Hermeticum. “Comande sua alma para ir a qualquer lugar, e ela estará lá mais rápido que seu comando. Peça que vá para o oceano e não precise de asas … Cresça para um tamanho imensurável. Suponha que nada seja impossível para você. Conceba-se para estar em todos os lugares ao mesmo tempo; na terra, no mar, no céu; que ainda não nasceste, que estás dentro do ventre, que és jovem, velho, morto. Conceber todas as coisas de uma vez; tempos, lugares, ações, qualidades e quantidades; então você pode entender a Deus ”.

O hermetismo acredita no fato de como é acima, é embaixo, a lei de correspondência. O que acontece em um nível de realidade, seja físico, mental, ou emocional, acontece em todos os níveis. No tarô, a primeira carta dos arcanos é o Mago, ele está apontando para cima com um braço, e com o outro para baixo, que significa “como acima, abaixo”.

De acordo com o hermetismo existe três partes da sabedoria em todo o universo, Alquimia, Astrologia e Teurgia. A alquimia é a operação do sol, ou a busca da perfeição. Astrologia a operação das estrelas, e as influências sobre o ser humano, e seu trabalho para se elevarem acima das influências do céu. Teurgia é a operação dos Deuses, ou magia.

HERMES, ALQUIMIA, E MEDICINA

O caduceu é o símbolo de Hermes, é utilizado também como símbolo na medicina moderna. Não se sabe ao certo, como o caduceu se tornou símbolo de Hermes. Algumas histórias apontam que Hermes havia encontrado duas cobras travadas em combate mortal, separou-as com sua equipe, e agindo como mediador, trouxe paz para elas. Assim como as serpentes perdem a pele para renascer, isso conecta elas com a medicina e magia.

A alquimia em sua representação pública, foi o estudo da transmutação do metal em ouro. O significado oculto tinha a ver com a purificação e o fortalecimento do homem. A alquimia não era a mudança do metal em ouro, mas sim a mudança de si mesmo, o que só era possível quando o homem compreendesse a natureza divina da humanidade. O homem transforma sua vida para realizar seu potencial divino, elevar-se acima da natureza em que o homem nasceu.

Os alquimistas tentaram obscurecer, mas expressaram o verdadeiro significado de seus textos, usando símbolos, e aspectos da mitologia greco-romana. Os alquimistas utilizaram imagens que criaram, mas também mitos e alegorias. Isaac Newton teve muito interesse no hermetismo, estudou o Corpus Hermeticum, em segredo, devido a desaprovação da alquimia pela igreja. O segredo por trás da alquimia levou a muitos mal-entendidos sobre o que era a alquimia, mas isso também contribuiu para a humanidade. As pessoas que tentaram transformar metal em ouro, acabaram criando a química. O próprio Paracelso entendendo mal a natureza da alquimia, deu início a farmacologia.

CONCLUSÃO

A teosofia diz que Hermes era um suposto instrutor rei da terceira raça. A terceira raça existiu na Lemúria. Os instrutores da terceira raça, assim como das anteriores não foram deste mundo, eram na realidade de outro planeta, e foram trazidos para guiar a humanidade em seu desenvolvimento.

Os anos em que Lemúria existiu não são conhecidos, mas respectivamente seria a última ilha de Atlântida submergida em 11.580 aC. E a civilização atlante durou de quatro a cinco milhões de anos, e os ensinamentos de Hermes vieram perante a humanidade da Lemúria pré-atlântica. O hermetismo é uma filosofia muito antiga perante a humanidade.

Texto baseado em estudos.

O Caibalion

O Caibalion é um livro que contém sete princípios herméticos, supostamente foi escrito por três iniciados, que preferiram permanecer anônimos. A palavra Caibalion ou Kybalion, possui a mesma raiz etnológica que a Qabalah Kabalah Cabala, e esta palavra significa “revelação superior”, ou “tradição”. O Caibalion possui os setes princípios Herméticos, e sua aplicação é tão vasta, que pode abranger todos os campos do conhecimento humano. Estes princípios nos ajuda a compreender como todo o universo funciona.

O Caibalion possui uma filosofia e conhecimento muito profundo. Algumas especulações afirmam que todos o saberes são em essência apenas um. Porém ao longo do tempo foram sofrendo algumas alterações, sendo revelados em lugares e épocas diferente, e cada povo ou cultura teve uma percepção diferente daquele conhecimento. Todas as correntes provém da mesma fonte, mas a medida que ela vai se manifestando, acaba por se adaptar a cada contexto, criando assim modificações, que posteriormente foram valorizadas mais que a própria fonte.

Alguns estudiosos afirmam que o Caibalion poderia fazer parte do antigo livro de Hermes. O tratado básico da filosofia oculta, que supostamente alguns iniciados poderiam ter acesso. O Caibalion poderia ser visto então, como uma pequena parte de um conjunto de ensinamentos esotérico.

No Caibalion, os três Iniciados do livro assim se referem a Hermes Trismegisto:

“Mas entre estes Grandes Mestres do antigo Egito, existiu um que eles proclamavam como o Mestre dos Mestres. Este homem, se é que foi verdadeiramente um homem, viveu no Egito na mais remota antigüidade. Ele foi conhecido sob o nome de Hermes Trismegisto. Foi o pai da Ciência Oculta, o fundador da Astrologia, o descobridor da Alquimia. Os detalhes da sua vida se perderam devido ao imenso espaço de tempo, que é de milhares de anos, e apesar de muitos países antigos disputarem entre si a honra de ter sido a sua pátria. A data da sua existência no Egito, na sua última encarnação neste planeta, não é conhecida agora mas foi fixada nos primeiros tempos das mais remotas dinastias do Egito, muito antes do tempo de Moisés. As melhores autoridades consideram-no como contemporâneo de Abraão, e algumas tradições judaicas dizem claramente que Abraão adquiriu uma parte do seu conhecimento místico do próprio Hermes.”

Hermes possivelmente teria sido o grande iniciador, aquele que deu impulso a várias ciências ocultas. A Hermes também é atribuída a autoria do livro de Thot, que conteria a base desta ciência.

No livro “Caibalion” está escrita da seguinte forma:

“Os Princípios da Verdade são Sete; aquele que os conhece perfeitamente, possui a Chave Mágica com a qual todas as Portas do Templo podem ser abertas completamente.” – O CAIBALION

Texto baseado em estudos, dos ensinamentos de Hugo Lapa.

E aqui vemos no que consiste a primeira das 7 leis universais.

Todo aquele que tiver contato com as ciências ocultas, provavelmente terá contato com o nome Hermes Trismegisto. Chamados Trismegisto por ter sido o três vezes grande: o maior dos sacerdotes, e o maior dos filósofos. Sua história possui muitas especulações, incluindo o fato de quem acredita que Hemes, também seria o Thot no Egito, o que vincula ao  “Livro de Thot”, que chegou aos dias atuais em sua forma codificada, nas imagens do tarô. Hermes teria escrito um livro que conteria as 7 leis universais, chamada Caibalion, o conteúdo de seus ensinamentos continua sendo perpetuado na atualidade.

A Lei do mentalismo

O Todo é Mente; o Universo é Mental.
A matéria vai se firmando na concepção da ciência como um temporário feixe de forças. Como corpo sólido, mesmo possuindo grande dureza, como o diamante por exemplo, possui partículas formadas por particulas ainda menores, e afastadas uma das outras. O átomo seria como uma bola de futebol no centro do campo, girando os elétrons como pequenos grãos de chumbo pela arquibancada. Entre eles estaria o vácuo, mas para os estudantes de ocultismo é básico que esse vácuo acha-se todo preenchido por algo mais que o nada.

As partículas que compõe os átomos, são as mesma que se associam para formar estruturas no plano etérico. O que diferencia uma estrutura física sutil de uma estrutura etérica, é o contexto das associações inter-particulares consoante arranjos de forças diferentes. O universo é composto de ondas, cuja manifestação se dá mais próximo da matéria física, conforme menor é a frequência das oscilações que a caracterizam. Frequências maiores levam o fenômeno para os estamentos mais elevados da existência.

O pensamento também é um fenômeno ondulatório, e esparge ondas que se propagam na veiculação da energia. E mesmo a matéria física mais densa é um feixe de forças, temos entre a matéria sólida e o pensamento uma comunhão, suficiente a vincular um ao outro.

O homem com seu pensamento, atua diretamente no meio etérico. Por não ter o controle suficiente dos próprios pensamentos, o homem cria formas-pensamento de modo automático, desnudando o seu pensamento por uma egrégora vibracional. É chamado de co-criação em plano menor.

Um ser de elevada estatura espiritual, consegue interferir na própria matéria física. submetendo por sua vontade na conformidade de seu pensamento. A magia é mais verdadeira quanto uma suposta barra de ferro. A disciplina do pensamento, submetida a uma concentração de vontade bem dirigida, opera fenômenos incríveis, por interação ondulatória do pensamento na estrutura também ondulatória da própria matéria. . “O Todo é Mente; o Universo é Mental.”.

“O universo é um grande mar de energia, e nós estamos todos conectados.”

Há um conceito hermético que fala sobre a importância de não procastinarmos, e colocar nossos planos em ação. Pois tudo aquilo que pensamos cria vida.

Assim temos dois importantes alertas:

1. Cuidado com o que pensas
A qualidade de teus pensamentos moldará a qualidade do mundo material a sua volta.

2. Cuida de colocar em prática tuas ideias em prol de uma causa nobre
Ou elas poderão cair nas mãos de quem as coloque por uma causa iníqua.

Texto baseado em estudos.

2. A Lei da Correspondência

“O que está em cima é semelhante ao que está embaixo, e o Que está embaixo é semelhante ao que está em cima.”

Esse princípio afirma que a unicidade de todo o universo está sob a regência das mesmas leis. Porém não se trata de igualdade, mas sim a semelhança entre eles, pois a gravitação dos astros não se confunde com as forças que sustentam as partículas nos recônditos atômicos.

Os fenômenos nos planos existenciais de elevada vibração são projetadas em harmonia mais grave, até mesmo no plano físico, ou seja na matéria densa. Poderíamos ter uma ideia a partir do que foi dito na lei do mentalismo, afinando com a lei de correspondência, a natureza ondulatória do pensamento, induz um padrão mais grave nos planos mais elevados.

Tábua de Esmeralda pelo grande Hermes Trismegisto há mais de 4.700 anos.

Em Latim & Tradução

1) Verum sine mendacio, certum et verissimum:
(2) Quod est inferius est sicut quod est superius, et quod est superius est sicut quod est inferius, ad perpetranda miracula rei unius.
(3) Et sict omnes res fuerunt ab Uno, mediatione unius, sic omnes res natæ fuerunt ab hac una re, adaptatione.
(4) Pater ejus est Sol, mater ejus Luna;
portavit illud Ventus in ventre suo; nutrix ejus Terra est.
(5) Pater omnes Telesmi totius mundi est hic.
(6) Vis ejus integra est, si versa fuerit in Terram.
(7) Separabis terram ab igne, subtile a spisso, suaviter, cum magno ingenio.
(8) Ascendit a terra in cœlum, interumque descendit in terram et recipit vim superiorum et inferiorum.
(9) Sic habebis gloriam totius mundi.
(10) Ideo fugiet a te omnis obscuritas.
(11) Hic est totius fortitudinis fortitudo fortis: quis vincet omnem rem subtilem omnemque solidam penetrabit.
(12) Sic mundus creatus est.
(13) Hinc erunt adaptationes mirabiles quarum modus est hic.
(14) Itaque vocatus sum Hermes Trismegistus, habens tres partes philosophiæ totius mundi.
(15) Completum est quod dixi de Operatione Solis.

Tradução:

(1) É verdade, certo e muito verdadeiro:
(2) O que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar os milagres de uma única coisa.
(3) E assim como todas as coisas vieram do Um, assim todas as coisas são únicas, por adaptação.
(4) O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua alma;
(5) O Pai de toda Telesma do mundo está nisto.
(6) Seu poder é pleno, se é convertido em Terra.
(7) Separarás a Terra do Fogo, o sutil do denso, suavemente e com grande perícia.
(8) Sobe da terra para o Céu e desce novamente à Terra e recolhe a força das coisas superiores e inferiores.
(9) Desse modo obterás a glória do mundo.
(10) E se afastarão de ti todas as trevas.
(11) Nisso consiste o poder poderoso de todo poder:
Vencerás todas as coisas sutis e penetrarás em tudo o que é sólido.
(12) Assim o mundo foi criado.
(13) Esta é a fonte das admiráveis adaptações aqui indicadas.
(14) Por esta razão fui chamado de Hermes Trismegisto, pois possuo as três partes da filosofia universal.
(15) O que eu disse da Obra Solar é completo.

O hermetismo trabalha com a ideia de completude entre forças opostas, como microcosmo e o macrocosmo. O microcosmo representa o homem e nosso plano de existência, enquanto o macrocosmo representa o universo como um todo. Outras forças que se completam, que são apenas diferentes em graus, seria por exemplo a vida e a morte, o frio e o quente, o bem e mal, o feminino e masculino, e assim por diante. Os hermetistas estudaram e documentaram a geometria sagrada, como estrutura fundamental do universo.

Texto baseado em estudos.

O que está em cima (macrocosmo) é como  o que está embaixo (microcosmo)
O macrocosmo é composto por outros planos, o universo.
Microcosmo pode ser o nosso interior, e devemos trabalhar nesse interior para compreender o macrocosmo.
“Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses”
Tudo o que está presente no universo, vem de uma mesma fonte. Nosso plano, e outros são apenas graus de elevação, desde o inferior ao superior.
São manifestações de uma mesma fonte, em diferentes graus.

Mago Miguel

A Lei da vibração

“Nada está parado, tudo se move, tudo vibra.” Caibalion

O princípio de vibração, nos revela que tudo no universo está em constante movimento, nada está parado, tudo se move, vibra e circula. Esse princípio foi reconhecido por filósofos gregos, que introduziram esta lei em seus sistemas. Mas após foram perdidos pelos pensadores que estavam fora dos conhecimentos herméticos.

A ciência provou que a matéria e energia é um modo de movimento vibratório. A ciência ensina que toda matéria manifesta, em alguns graus, as vibrações procedentes da temperatura ou calor, seja um objeto frio ou quente, ambos são graus da mesma essência, ele manifesta vibrações quentes, e neste sentido está em movimento e vibração. Todas as partículas da matéria estão em movimento circular.

O Éter universal é considerado pelos hermetistas, como sendo uma manifestação elevada daquilo que chamamos de matéria, ou seja, a matéria em um estado elevado de vibração, é chamado por eles como “A Substância Etérea”. A substância etérea é um elo de união entre formas de energia vibratória conhecida como a matéria de um lado, e a energia e força do outro, e também que ela manifesta um grau de vibração em escala particular.

Este é o princípio que que provoca os fenômenos de telepatia, influência mental, e outras ações e poder da mente. Todos os pensamentos, emoções ou estados mentais, possuem o seu grau e modo de vibração. E por um esforço da pessoa, estes estados mentais podem ser reproduzidos por meio da vibração, do mesmo modo que a música pode ser reproduzida por meio da vibração de um instrumento em certo grau, isso também acontece com as cores.

Compreendendo o princípio de vibração aplicado aos fenômenos mentais, é possível polarizar a mente no grau que quiser, adquirindo assim um perfeito domínio sobre os estados mentais etc. Da mesma maneira é possível com a mente dos outros, produzindo nelas os estados desejado.

O princípio de vibração nos revela os fenômenos do poder manifestado pelos mestres e adeptos, que aparentemente são capazes de destruir as leis da natureza, mas que na realidade simplesmente utilizam uma lei contra a outra, um princípio contra o outro. E que obtém os resultados modificando as vibrações dos objetos materiais ou as formas de energia, e então eles realizam o que conhecemos como milagre.

Um velho escritor hermético disse certa vez: “Aquele que compreende o Princípio de Vibração alcançou o cetro do Poder.”

Texto baseado no livro Caibalion.

Princípio Hermético – Polaridade

“Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados.” – O Caibalion.

Este princípio nos revela que tudo tem dois pólos, e seu oposto, o igual e desigual é a mesma coisa, os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em graus. Os pares de opostos podem ser reconciliados, tudo pode existir e não existir ao mesmo tempo, todas as verdades são meias-verdades, mas também todas as verdades é meio−falsa, há dois lados em tudo, são bases da mesma essência, apenas diferentes em graus.

O princípio (Lei) da polaridade nos explica que existe dois aspectos opostos, e que são extremos da mesma coisa. Um exemplo clássico encontrado no livro Caibalion é sobre o frio e o calor, embora sejam diferentes em temperatura, são parte da mesma essência, e isso também se aplica a luz e escuridão, outro exemplo seria a vida e morte, são apenas diferentes em graus, porém provém da mesma fonte, lembremos do princípio de correspondência que nos diz a seguinte frase: “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.”

Deus e o Diabo também seriam os pólos da mesma coisa, e o hermetismo entende a ideia de transmutar o Diabo em Deus, por meio da aplicação do princípio da polaridade. O princípio da polaridade fica sendo uma fase da alquimia mental, este princípio opera no plano mental. Um exemplo disso seria o amor e ódio, dois estados mentais aparentemente diferentes, mas que fazem parte da mesma natureza.

O conhecimento deste princípio habilitará o adepto a mudar sua própria polaridade, assim como a do próximo, mas para isso ele deverá consagrar seu tempo e estudar para obter o domínio na arte. O princípio da polaridade explica os paradoxos, e nenhuma outra lei pode excedê−lo, como é explicado no Caibalion.

Texto baseado no livro Caibalion.

POLARIDADE

Tudo tem dois polos, tudo tem o seu oposto.

Polaridade é a quarta das sete leis universais de Hermes Trismegisto – também conhecidas como sete leis herméticas. Para uma melhor compreensão dos princípios herméticos, indicamos que a leitura dos artigos seja realizada na ordem, já que cada lei deriva das anteriores. Se você já leu sobre as três primeiras leis, chegou a hora de saber mais sobre a quarta lei: o princípio da Polaridade.

Podemos compreender o princípio da Polaridade como uma consequência da Lei da Vibração. Como sabemos, tudo vibra em frequências que variam, sendo altas ou baixas. No princípio da polaridade, portanto, entendemos que os pólos nada mais são do que dois extremos de um mesmo elemento, porém em graus diferentes em uma mesma escala.

O igual e o desigual são a mesma coisa pois em tudo eles dependem do grau de ausência ou presença de um mesmo elemento. Tomemos o exemplo do calor, que é o oposto do frio. Eu uma escala de temperatura, calor e frio são opostos, porém o frio nada mais é do que a ausência do calor. O que muda é o grau com que ele vibra – quanto maior a frequência, mais próximo da polaridade do calor, e assim por diante.

O mesmo vale para os sentimentos. O ódio nada mais é do que a ausência do amor. Ao dizer que os extremos se tocam, este princípio diz respeito à tênue linha que existe entre estes dois sentimentos. Sendo o amor o estado de equilíbrio, ódio e paixão tornam-se os dois extremos; da mesma forma, eles frequentemente caminham juntos.

As verdades são meias-verdades pois elas se encontram no meio – no equilíbrio entre dois pólos. Você vê um copo meio cheio ou meio vazio? É nesta metade que descobrimos, portanto, que os paradoxos podem ser reconciliados por meio da busca da verdade. Ao dominarmos nossas vibrações, portanto, podemos atingir quaisquer extremos ou chegarmos mais perto do ponto de equilíbrio, onde reside a verdadeira natureza de nosso ser.

O Princípio da Polaridade e suas possíveis relações

Na Ciência

O princípio da polaridade é, na verdade, uma das grandes leis universais que regem muitos dos aspectos do nosso dia a dia e da Ciência. A dosagem, por exemplo, é um fator imprescindível para o desenvolvimento de remédios – o mesmo fármaco que é a cura de uma doença pode servir como veneno, se ingerido em excesso.

Mesmo na psicologia, em que se trata de sentimentos abstratos, é possível compreender a polarização que se dá pelo excesso ou pela ausência. O excesso de proteção, por exemplo, tornará uma criança insegura quanto à sua própria capacidade de autoproteção, enquanto que a falta dela poderá transformá-la em um agente da agressividade.

Na astrologia

Na astrologia, a aplicação dos pólos é utilizada, por exemplo, no estudo dos aspectos planetários. Cada planeta possui seu grau de vibração, variando entre quente e frio – Marte, por exemplo, é um planeta de vibração quente, enquanto que Plutão possui vibração fria.

Se você gostou de saber sobre a lei da Polaridade, leia também a história por trás das leis herméticas e saiba mais sobre os demais princípios universais.

Fonte: Astrolink

LEI DO RITMO

 “Tudo tem fluxo e refluxo; tudo tem suas marés; tudo sobe e desce; o ritmo é a compensação; tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda; o ritmo é a compensação”.

A lei do ritmo está interligada com as outras leis herméticas. Ela age pela manutenção do equilíbrio na medida em que tudo deve ser compensado dentro de uma ordem progressiva. O universo está em constante transformação, e isso implica dizer que sempre haverá algo novo para aprender.

Todo fluxo tem um refluxo, ou seja, para desfazer uma energia enviada é necessário uma energia contrária de mesma força, pois assim surge o equilíbrio e compensação. Como é dito na lei da polaridade que os graus são apenas opostos de uma mesma essência, a força em um grau gerará uma contra força de mesmo grau, porém em sentido oposto.

Essa lei ajuda a entendermos a ideia de positivo e negativo, ambos são graus da mesma escala, são polos energéticos que se equilibram. Não teria como colocar para fora, por exemplo, a energia negativa, o que se deve buscar na realidade é equilibrar esses polos, descarregar as energias em excessos.

Os hermetistas e posteriormente seus seguidores, procuraram dominar a lei do ritmo, para que pudessem minimizar os efeitos de compensação. Por exemplo, se uma força é aplicada, e não queres sofrer a contra força da compensação, é utilizado uma segunda força para conter a contra força. Essa ideia nos leva a entender o ponto de vista da transmutação das energias humanas, da busca por melhores vibrações.

O budismo preocupa-se com a purificação dos pensamentos, sentimentos e ações negativas. Pois eles sabem que uma vez lançada essa energia para o universo, ele deve voltar. O hermetismo e filosofias posteriores como alquimia, maçonaria, rosa-cruz, e gnose, buscam chegar a um poder mental com muita lucidez, de modo que o indivíduo não fique mais suscetível às forças externas, impedindo que não esteja mais sobre influências dos movimentos rítmicos.

Se uma pessoa entra em exaltação, euforia, tomar bebidas alcoólicas de forma exagerada, a tendência é que no dia seguinte terá uma ressaca, como reação à sua ação, e o corpo irá alertar que não suportou o excesso de álcool.

Na lei do ritmo é estudado o fato de que as forças direcionadas para um lado, geram energias de direção oposta e de mesma intensidade. Existe uma lei que tem como objetivo equilibra e harmonizar tudo o que está em movimento.

Os hermetistas que estudaram os princípios, sabem lidar com a balança do pêndulo, deixando que o seu balanço não os afete. E para aqueles que estiverem dedicados aos estudos, conseguirá encontrar as próprias respostas através do autoconhecimento.

Texto baseado em estudos.

A lei da causa e efeito.

Quando lançamos a água para trás com o remo
Ela responde lançando nosso barco para frente
E quando o avião lança os ventos para trás, e para baixo com suas turbinas
O vento responde o lançando para frente, e para cima!

Se porém damos um soco forte na parede
Nossa mão dói
Porque a parede nos devolveu o impacto na mesma proporção
De modo que quanto mais força colocamos na agressão
Maior é a dor que geramos a nós mesmos!

Se impulsionamos amor ao mundo
Somos por ele impulsionados
Se atacamos com ódio o mundo
Somos por ele atacados!
Cada ação gera uma reação em todas as escalas!

O PRINCÍPIO DE CAUSA E EFEITO

“Toda a Causa tem seu Efeito, todo Efeito tem sua Causa; tudo acontece de acordo com a Lei; o Acaso é simplesmente um nome dado a uma Lei não reconhecida; há muitos planos de causalidade, porém nada escapa à Lei.” − O Caibalion

O princípio de causa e efeito nos revela a verdade de que nada acontece por acaso, os fenômenos são contínuos. Em tudo há esse princípio, às vezes ele passa despercebido ao ponto de não percebermos. Este princípio está oculto em todas as ideias científicas, antigas e modernas, e foi apresentada há milênios pelos hermetistas.

Nada existe sem a influência desse princípio, nada é por acaso no universo, nada está fora do Todo, e se está dentro  segue as leis e princípios. O acaso é apenas algo que não conseguimos compreender, pois nada é por acaso. O princípio de causa e efeito são distribuídos como eventualidades. A eventualidade é algo que advém como consequência ou resultado de eventos precedentes.

Este princípio explica que os acontecimentos das coisas presentes, vieram de eventos que antecederam, ou seja de causas passadas. As coisa são como estão, porque houveram escolhas no passado que determinaram o estado presente, e poderia ter sido diferente se houvesse escolhas diferentes.

Os hermetistas não escapam da causalidade dos planos mais elevados, mas estão preparados para concordarem com as leis superiores, e dessa maneira eles dominam as circunstâncias do plano inferior. Eles se tornam conscientes da Lei, sem serem instrumento, enquanto servem aos planos superiores, governam no plano físico. Não há nada que seja por acaso, tanto nos planos superiores como nos inferiores, a lei permanece em ação.

Nada há fora da lei, entretanto não podemos supor que por causa disso o homem é cego. Os princípios herméticos ensinam que o homem pode usar a lei contra as leis menores, até que procure refúgio na própria lei.

Toda ideia que pensamos, e todo ato que cometemos, tem o seu resultado que se adapta as leis de causa e efeito. Se uma pessoa não tivesse encontrado outra na idade da pedra, por exemplo, nossa humanidade provavelmente não existiria.

Os hermetistas procuram fazer grande diferença para as futuras escolhas, e para compreender melhor o que já está determinado. Os hermetistas conhecendo a regra do jogo, elevam-se acima do plano físico, e colocando-se com as mais elevadas forças da natureza. Dominando as próprias condições, qualidades e a polaridade, assim também como no meio em que vivem. Desta maneira eles fazem parte da causa, e não dos efeitos.

Texto baseado em estudos.


É por isso que há certas coisas na magia que devemos manter ocultas das massas.
Apenas os que estão prontos e se mostram dignos de receberem o conhecimento sagrado devem ter acesso a ele.

Os lábios da sabedoria estão fechados
Exceto aos ouvidos do entendimento _ Hermes Trismegisto.

Conhecimento é poder
E quando o poder cai em mãos erradas as consequências são sempre catastróficas!

Qualquer um que ache que precisa arrancar uma flor, ou aprisionar um pássaro por julgar ter por eles amor
Não sabe nada sobre o amor
E alguém que ainda confunde posse com amor
Converteria todo o nobre conhecimento posto em sua mão numa mera fonte de infindável dor
Tanto para si mesmo quanto para tudo pelo qual acredita ter amor.

O princípio de Gênero

“O gênero está em tudo; tudo tem o seu princípio masculino e o seu princípio feminino; o gênero se manifesta em todos os planos.” − O CAIBALION

Este princípio é a última das sete leis herméticas de Hermes Trismegisto, e nos revela que o gênero se manifesta em tudo, o princípio masculino e feminino estão sempre em ação. No plano físico ele se manifesta como o sexo, nos planos superiores toma outras formas, porém sendo o mesmo princípio.

O princípio do gênero é derivado do princípio de polaridade, o gênero é parte de dois opostos, é a partir dele que surge todo o nosso potencial de criação, geração e regeneração. Nada pode ser criado sem o elemento feminino e masculino.

A essência do feminino está ligada a intuição, fertilidade, criatividade, receptividade, e concepção de ideias. Já a essência masculina está  ligado ao poder racional, se expressando através da lógica, da força motriz, e da proteção. A criação sempre virá do equilíbrio das energias masculinas e femininas.

Nenhuma criação, seja no físico, mental ou espiritual, será possível sem este princípio. Ele não opera apenas através do sexo feminino e masculino, mas também no espiritual e mental, ou seja, os atributos dos dois gêneros podem ser expressados também no modo de agir, pensar e na energia que emana.

O Caibalion nos revela que as coisas podem ser machos ou fêmeas. Um exemplo seria o pólen das plantas, ele pode ser o elemento masculino que irá fertilizar o solo (elemento feminino), da mesma forma que existe o macho e a fêmea, tudo que existe possui a essência feminina e masculina.

Este princípio possui uma correlação com as capacidades mentais exercidas a partir de cada lado do cérebro. O lado direito está ligado a essência feminina, ou seja, a intuição, criatividade, recepção. O lado esquerdo está ligado ao masculino, lógica, razão, ação, linguagem, agressividade.

Na astrologia o gênero é atribuído aos planetas, elementos e signos, que podem ser femininos, como por exemplo câncer está ligado ao elemento água, lua. O masculino, por exemplo, seria o signo de áries, elemento fogo, Marte. O mapa astral pode ajudar a pessoa a descobrir qual gênero é mais predominante.

Os gêneros possuem ambas as polaridades dentro da própria essência, com os circuitos fluindo no norte magnético para o sul magnético, que acabam se deslocando em direções diferentes ou opostas em um corpo feminino e masculino. O corpo feminino e masculino no plano físico, é espelhado através das correspondências vibratórias que ocorrem durante a interação entre a polaridade positiva e negativa. Possuímos as duas forças femininas e masculinas dentro de nós, ela não é apenas definida como um corpo biológica, e sim parte de nossa essência, uma energia que se manifesta em todos os planos de existência.

Texto baseado em estudos.

ESTUDOS SOBRE OS ELEMENTAIS

“O divino escreve mistérios espirituais em seu coração,
Onde eles esperam silenciosamente por serem descobertos
Você aprende com a leitura,
Mas a compreensão vem com o Amor.”

Rumi

OS ELEMENTAIS

“Esteja você ou não de capote,
Gnomos montam no seu cangote.

Silfos sentam na sua cabeça
Para que sua antena cresça e apareça.

Pelas orelhas entram as ondinas
Transparentes, poderosas, pequeninas.

Salamandras vibram no meio da sua testa
Queimando toda ideia que não presta.”

Autor desconhecido.

Autor da imagem Brian Froud.

OS ESPIRITOS DA NATUREZA

Autora da imagem Josephine Wall.

Phillippus Aureolus Paracelsus um grande conhecedor da natureza espiritual, acreditava que cada um dos quatro elementos era constituído de um elemento sutil, vaporoso, e também de uma substância corporal densa. Os elementos água, terra, fogo e ar possuem duas naturezas, uma seria visível e outra invisível.

Os minerais, vegetais, animais e os homens, vivem em um mundo composto da parte densa dos quatro elementos, e todos são construídos combinando os elementos. A água pela ciência é representada por Hidrogênio, o ar em oxigênio, a terra por carbono, e o fogo por nitrogênio. A parte invisível é representada por seres que são chamados de espíritos da natureza ou elementais.

Paracelso separou esses seres em um grupo dentro de seus quatro elementos, chamando de elementais, e suas classificações seriam Gnomos (terra), ondinas (água), silfos (ar), e salamandra (fogo). Entretanto cada civilização nomeou os elementais de formas diferentes, na Grécia, Roma, Egito, China  e Índia por exemplo acreditavam em Sátiros e Duendes, no ar as fadas, no mar as sereias, nos rios e fontes as ninfas, no fogo os lares e penates, e na terra os faunos, dríades e hamadríades.

Paracelso ao descrever as substâncias que constituíam os corpos dos elementais, ele dividiu a carne em dois tipos, a primeira seria a carne física, e a segunda a semimaterial, ou seja, não visível ao plano material. Enquanto o homem seria composto de alma, espírito, mente e corpo, os elementais seriam constituídos de uma substância sutil que ele nomeou de éter (essência espiritual). Cada elemento possui seu éter, ou seja, cada grupo vive apenas em seu elemento específico. Afirma que não existe contato com outro grupo de elementais.

Os elementais não podem ser destruídos pelos elementos manifesto no estado físico, como terremotos, inundações, pois estão em outra faixa vibratória, porém os elementais possuem carne, osso e são mortais. Paracelso afirma que eles não possuem um espírito individual e imortal, e na morte se desintegram de volta ao elemento no qual se tinham individualizados. Nenhuma consciência individual consegue se preservar após a morte, pois não há um veículo superior que possa conter. Os elementais são feitos de uma única substância, e não há fricção entre os veículos, portanto os elementais vivem idades avançadas.

Os elementais compostos de éter terrestre vivem menos, o do ar por serem mais sutis,  conseguem viver mais. A duração de vida dos elementais fica entre 300 há 1000 anos, e vivem em condições semelhante ao dos humanos, sujeito à doenças.

Não devemos confundir os elementais com ondas vivas energéticas que se movem pelos planos espirituais, nos planos astrais e mentais. Os elementais são de natureza atômica, ou seja, etérica. Os devas e outros seres espirituais são de outra natureza espiritual.

Segundo a estudiosa e espiritualista Rosane Valpatto, a palavra elemental significa “Espírito divino”, El = senhor, mental= vibração mental superior. Os espíritos da natureza ou elementais, são seres puros, não se contaminam com sentimentos de raiva, inveja, como normalmente acontece com os seres humanos. Costumam ser seres inocentes e possuem uma ingenuidade cristalina.

Os elementais podem ser responsáveis pelas mudanças climáticas e correntes marítimas, pela chuva, ou pelo próprio fogo, entre outros fenômenos presentes na natureza. Os sábios da antiguidade acreditavam que nosso mundo era formado pelos quatro elementos: TERRA, FOGO, ÁGUA E AR. Os elementais possuem uma consciência instintiva, ou seja, está em elaboração. Eles se agrupam em família, assim como os elementos da tabela periódica.

É através dos elementais e suas ações direta nos elementos, que chega às mãos dos homens, as ervas, flores, frutos, o oxigênio, a água, e tudo que a ciência denomina como forças ou produtos naturais.

Autor da imagem Brian Froud.

ALQUIMIA E OS ELEMENTOS 

A alquimia é estudada por três aspectos que podem possuir muitas interpretações diferentes. Esses três aspectos são os terrestres, humanos e cósmicos. O alquimista materialista busca as transmutações da matéria, enquanto o alquimista espiritualista considera este um objeto paralelo, pois para ele o objetivo é a transmutação de sua matéria grosseira, ou seja, a sutilização de suas energias.

Na alquimia os elementos: fogo, terra, água e ar são formados de manifestação, e estados da consciência de uma única matéria primordial.
O elemento TERRA inclui os estados de consciência manifestados na forma sólida, o elemento ÁGUA se manifesta na forma líquida, o elemento AR se manifesta na forma vaporosa e gasosa, e o elemento FOGO se manifesta na forma sutil (éter).

A matéria primordial está  ligada a uma dimensão superior, a um estado de consciência que compreende todos os outros anteriores. Essa matéria pode ser denominada de quintessência, pedra filosofal, akasha, luz astral, elementum, alkahest, menstruun unversalale etc.

Na alquimia além dos aspectos físicos e químico, existe outros dois aspectos, são eles o psíquico e o cósmico, por esse motivo a alquimia não é comparada com a química como conhecemos. A alquimia engloba a arte e filosofia.

OS ELEMENTAIS

Autor da imagem Brian Froud.

Os elementais da natureza são formidáveis colaboradores do processo de captação das energias naturais na prática da ioga, meditação.
Com uma certa base e exercícios adequados, no meio oportuno (ambiente), é possível fazê-los aderir por afinidade, ou seja, naturalmente sem violência.
Quando o elemental (ou elementais) aderem ao ser humano, estabelece-se um vínculo energético natural, um intercâmbio: O elemental enriquece e potencializa a energia vital do ser humano dando-lhe o seu elemento enquanto o ser humano, por sua própria vibração e inteligência , faz o elemental ficar mais inteligente. Neste sentido homem e elemental harmonizados, evoluem juntos , faz com que homem e natureza sejam unos.
Dentro de cada elemento existem elementais de diversas variedades e potenciais. São diferentes portanto os elementais que vivem nos lagos, daqueles que vivem nos rios, daqueles que vivem em cataratas. Também são diferentes aqueles que vivem no oceano atlântico dos que vivem no pacífico., também existem variantes dentro do mesmo oceano.
O mesmo pode-se dizer dos outros reinos. Os elementais da terra, das altas montanhas andinas, são diferentes em lugares como bariloche, machu-pucchi; todos diferem dos vêem dos pampas, planícies, nas florestas temperadas, florestas tropicais.
Os elementais do ar, naturalmente encontram-se em diversos níveis acima do solo, desde aqueles que se apóiam nas copas das árvores de certas espécies vegetais, muito encontrados nas selvas, colombianas, venezuelana, amazônica, matogrossense. Nos cumes das grandes montanhas.
Os elementais do fogo, correspondem a uma categoria bastante especial e diferente. Não são tão comuns como os outros, mas não deixam de se manifestar sob condições adequadas.
Elementais integrados, Existem alguns elementais que possuem energias dos dois planos da natureza. São relativamente raros e se formam onde a natureza possui potencialmente a força dos dois elementos como as cataratas do Iguaçu, Niagara, Miramar, Bariloche, etc.
Os elementais são essencialmente natureza. Quem desdenha os elementais, desdenha inconscientemente a natureza e sua manifestações inteligentes.

Livio Vinardi.

DEVAS

Os Devas seguem uma linha evolutiva paralela, diferente da evolução humana, uma das principais tarefas dos Devas é a manipulação das substâncias. Mantém ligação com as forças da natureza, ou seja, os elementais. Os Devas possuem a capacidade de construir e destruir imagens, formas e estruturas, e podem plasmar os moldes etéricos, base do que existe no mundo manifesto, e os preenchem permitindo que os padrões dos arquétipos se exteriorizem.

Os Devas trabalham com as energias de símbolos e arquétipos, eles não possuem a mesma imaginação como os seres humanos normalmente conhece, portanto, a mente criativa desses seres não se baseia em sequências de pensamentos e raciocínios. Eles não se submetem a ideia de tempo, vivem por inteiro no eterno presente, e nele percebem e desempenham suas tarefas.

A consciência dos Devas possui a mesma dinâmica do impulso que recebe dos planos superiores, e por isso estão sempre atualizados. Quando algum indivíduo desempenha certas tarefas do plano de evolução, estabelecem ligações internas com o reino dévico.

Os Devas compõem uma hierarquia potente, contendo grande diversidade de escalão, o termo “Deva” é aplicado a qualquer dos seres desse reino, desde um pequeno construtor de moldes etérico-físico, até os grandes arcanjos. No ocidente os Devas são conhecidos na sua maioria como anjos, porém os anjos são apenas um setor do reino dévico. Os Devas vivem nos níveis etéricos cósmicos, porém eles assumem ampla gama de tarefas, mesmo em níveis concretos.

ELEMENTAIS DO AR

Autor da imagem Brian Froud.

Os elementais do ar são seres que reinam pelo ar e vento. São conhecidos como silfos (silfídes), fadas e hamadríades. Os xamãs costumam pedir auxílio do elemento ar quando é preciso reaprender a respirar, e viver. O ar auxilia quando é preciso se dar conta da vida (encarnação), e da sua morte (transmutação), do inspirar (ganhar vida), e do expirar (doar vida).

Eles são os mais elevados de todas as classes de elementais, pois seu elemento nativo é o de mais alta vibração. Vivem centenas de anos, podendo atingir um milênio de idade, e nunca parecem envelhecer. Existe uma líder entre os silfídes que se chama Paralda, e afirma-se que vive na mais alta montanha da terra.

Hamadríades: são seres do ar que estão ligados aos espíritos da natureza, especificamente as árvores, onde fazem a sua morada, e permanecem ligadas desde o nascimento até a morte. Na forma original, as Hamadríades exibem um amarelo-esverdeado, podendo ser percebida pelo ser humano, por um brilho levemente cintilante.

Fadas: são consideradas uma espécie de Devas dos vegetais, estão ligadas a terra e o ar, elas irradiam um brilho luminoso esbranquiçado, lembrando um núcleo, ou um bloco de energia pura. Elas possuem uma percepção natural da sensibilidade e da harmonia da vida, são leves e sutis, e realizam trabalhos minuciosos como por exemplo, preencher uma flor colocando pétalas.

Silfos ou Sílfides: são elementais que reinam no ar, e nos ventos, eles chegam a ser semelhantes aos anjos. Eles possuem uma capacidade intelectual sensível, podendo até auxiliar o homem na sua imaginação. São seres belos, assumindo vários tons de violeta e de rosa. Existem lendas que contam que os Silfos moldam as nuvens com suas brincadeiras, para trazer mais beleza e harmonia no dia a dia do homem na terra.

AS FADAS

Autor da imagem Brian Froud.

As fadas – pequenos seres com asas e corpos parecidos com os humanos, deixaram de ser somente elementais da natureza e se tornaram seres mitológicos, tamanhos os relatos de povos anglo saxões e celtas sobre esse povo do reino do ar. A personagem Tinker Bell (a Sininho, do filme Peter Pan) consagrou esse ser e o popularizou no mundo.

O ar é o elemento que nos conecta com o imaginário, com conhecimento, com a sabedoria, inspiração e também com a leveza. As fadas são seres da natureza que se relacionam ao ar pelo fato de viverem sendo levadas pelos ventos nas florestas e jardins.

Ela pode ser chamada em rituais cujas necessidades estejam próximas das características do ar. Assim como os silfos, que se relacionam ao mesmo elemento e concedem as bênçãos do ar a todos aqueles que os invocam e que pedem sua ajuda.

Vale lembrar que estes elementais são de extrema importância para nosso planeta, sobretudo por serem responsáveis pelo equilíbrio e a harmonia entre a natureza e os seres que ela habitam. Portanto. qualquer desrespeito a um elemento é  uma ofensa e uma provocação aos elementais que buscarão afastar aqueles que os prejudicam.

Texto escrito pela autora Juliana Viveiros Tonin.

ELEMENTAIS DO FOGO 

O fogo é o elemento das transmutações, sua força indica o caminho que deve ser seguido por aqueles que possuem conhecimento dos ensinamentos do universo. Uma das atividades deste elemento no plano físico, é a purificação através da incineração de detritos e de corpos humanos, permitindo o retorno dos respectivos elementos ao Sol, para uma polarização. O fogo nas atividades destrutivas, é demonstrado em relâmpagos, tempestades, bombas, e no uso das armas de fogo, na fogueira ou nas brasas, no sol, nas estrelas, e também em nossos corações, pois sentimos a luz da vida.

O fogo é a chama que acesa em nós, ilumina nossa aura e nossos olhos, revelando a força do nosso espírito. Este elemento conduz cada ser a uma sabedoria interior. Os xamãs pedem ajuda ao fogo quando é hora de trabalhar mudanças, e costumam chamar este elemento de “avô fogo”. O fogo auxilia nos processos de limpeza, a sauna sagrada é um dos lugares utilizado pelos xamãs, nos processos de cura pelo fogo.

AS SALAMANDRAS

Os espíritos do fogo, conhecidas como salamandras vivem no éter atenuado e espiritual, sem elas o fogo material não existiria. Elas reinam no fogo com o poder de transmutar e desencadear emoções positivas e negativas. Segundo especialistas, as salamandras se assemelham a bolas de fogo, e que podem atingir até seis metros de altura, suas expressões quando percebidas, podem ser rígidas. Estes seres conseguem adquirir formas, capazes de desenvolver pensamentos e emoções. Essa capacidade surgiu a partir do contato com o ser humano, e da presença deles em seu cotidiano.

As salamandras desenvolvem forças positivas, capazes de bloquear energias negativas, ou que não são produtivas, permitindo um clima e sensações de bem-estar ao ser humano. As salamandras são donas dos impulsos da mudança interior, e dos segredos. Elas se governam e se associam ao poder do domínio, e também das emoções e dos nossos atos.

ELEMENTAIS DA ÁGUA

O elemento água está ligado com o corpo emocional, no plano físico possui propriedades de limpeza, e um dos fatores para contrabalançar as condições da atmosfera e também da produção agrícola. As atividades destrutivas ligadas ao elemento água, podem ser vistas através das enchentes, afogamentos e furacões, a qual atingem os seres humanos e animais.

Os elementais das águas podem ser classificados como ondinas, sereias, náiades, ninfas e tritões.

Ondinas: vivem nos riachos, no orvalho das folhas sobre as águas, nas fontes, e nos musgos. Elas são reconhecidas pelo poder de retirar das águas a energia suficiente para sua luminosidade, que pode ser percebida pelo ser humano como um “facho de luz”.

Sereias: são conhecidas como metade mulher, e metade peixe. São elementais delicados e sutis, possuindo o poder de hipnotizar e encantar os homens com seus cânticos.

Ninfas: são elementais semelhantes as ondinas, porém são menores, e estão presentes nas águas doces. Geralmente as Ninfas se apresentam com tons azulados, e emitem suas vibrações através de sua luminosidade. As ondinas parecem voar levitando sobre as águas.

Autor da imagem Cassiopeia Art.

ONDINAS

As ondinas estão ligadas a essência invisível e espiritual chamado éter úmido. Elas transparecem beleza, onde quer que estejam suas representações, seja pela arte ou escultura, sempre estão cheias de graça e simetria. O elemento água é considerado um símbolo feminino, portanto é natural que os espíritos da água sejam representadas como fêmeas. As ondinas podem habitar vários locais, algumas vivem nas cataratas, onde podem ser avistadas entre os vapores, outras habitam no riacho, nos orvalhos das folhas sobre as águas, nas fontes, e nos musgos. Outras podem viver nos pântanos, em brejos, e outras vivem em claros lagos de montanha. É possível que as ondinas se pareçam com os seres humanos, na forma e tamanho, porém aquelas que habitam nos rios e fontes possuem proporções menores.

ELEMENTAIS DA TERRA

Autor da imagem Brian Froud.

O elemento terra é vital para a produção de alimentos, podemos perceber as ações benéficas do elemento terra pelas paisagens, nas flores, nas montanhas, nos minerais, e também na produção de vegetais. O elemento terra pode trazer benefícios para a humanidade através dos alimentos, para que possamos ter corpos perfeitos, os quais são suas manifestações neste planeta, para as atividades espirituais e cósmicas. As ações destrutivas deste elemento é o desmoronamento, terremotos e vulcões em atividade.

Gnomos: são considerados os guardiões dos minerais, podendo perceber e sintonizar o fluxo de crescimento das rochas, ajudando na sua manifestação e evolução, pode chegar a transformar a rocha em cristal. A teoria baseia-se no princípio das essências elementais. A rocha que é a essência elétrica comprovada, permitiu a manifestação da essência elemental (suposta), que impulsionada gerou o cristal.

DUENDES 

Autor da imagem Brian Froud.

Seguem o mesmo processo dos gnomos, porém no reino vegetal, onde atuam proporcionando um ciclo de desenvolvimento. São seres ligados à terra energeticamente, e exercem no curso natural de uma planta regida por eles.

A morada dos elementais da terra geralmente são as matas fechadas, as margens das lagoas, e também nas rochas. Os corpos desses elementais são feitos de uma substância etérea fina, eles conseguem atravessar os corpos sólidos, da mesma forma que atravessamos o ar. Geralmente eles habitam dentro da terra, próximos à superfície.

O elemento terra é ligado a todos os poderes vinculados a prosperidade, fartura, sustentação, abundância e equilíbrio. É o elemento responsável pela sustentação necessária da humanidade, para que possamos continuar nossa caminhada neste mundo.

Os textos que estão neste site sobre os elementais, foram baseados em estudos.

O NOME PAGÃO OU NOME MÁGICO

O NOME PAGÃO OU NOME MÁGICO

Eu depois de ir me reconhecendo e me acolhendo por quem Eu Sou, percebi que precisava de um nome que me representava. Pois depois do meu Despertar, eu sentia muito forte a minha presença. Muitas mudanças no meu comportamento e estilo de vida! Até a minha aparência e corpo físico se alterou! Eu tive que superar muitos desafios, especialmente junto a minha família! Desafios esses que continuam a se apresentar todos os dias.
Um certo dia eu fui até o meu bosque e em ritual e oração eu fiz a solicitação do meu!
O nome chegou acredito, depois de uns 6 meses! E me foi revelado através do grande Portal! Num dia muito lindo e especial com muitas bençãos!
Eu Sou eternamente grata!

MEU NOME PAGÃO

Neste dia eu fui ao bosque fazendo muitas reflexões! Depois relaxei curtindo o por do Sol! A temperatura estava muito agradável e as primeiras características do outono começa a se manifestar! Eu parei muitas vezes para contemplar o grande astro que enviava os seus raios luminosos por entre as árvores do bosque criando nuances em lindas aquarelas! Quando cheguei no meu solo Sagrado o Astro Rei ainda estava presente! E pude fazer a limpeza dos meus centros energéticos com essa fonte magnífica de energia! O bosque estava em total harmonia comigo que até o Nico se beneficiou com o ritual! Tudo ocorreu com uma dança suave através de um mantra maravilhoso que me embalou em movimentos leves e delicados!
Pude fazer o ritual sem ser interrompida por andantes de nenhuma espécie! O círculo ⭕ estava totalmente protegido! Senti paz e felicidade!
Depois finalizei o ritual em prece e gratidão para em seguida caminhar calmamente para casa.
Em casa preparei o ambiente com incensos e velas🕯 e entrei em meditação 🧘‍♀!
A minha vibração estava boa e podia sentir que os efeitos da energia do Sol ainda me aquecia. A minha vibração se elevou ainda mais e então eu entrei num transe!
Por um breve momento eu pude escutar uma voz suave de mulher a dizer “Aqui é a casa de Maxiluz!”
E via rapidamente na janela uma moça bonita de cabelos escuros passando.
Acordei com esse nome, então eu repetia algumas vezes buscando um sentindo e compreensão!
Mas de qualquer forma eu escutei e vi algo!
Lendo um artigo que fala sobre a escolha do nome mágico ou pagão, eles indicam a numerologia! Ou também uma deidade ( que a gente se identifica) Nós podemos também solicitar e receber a revelação através da meditação, Sonhos ou projeção astral.
Depois do nome decidido, então o nome é apresentado em ritual! Na descrição do ritual eu me surpreendi! Pois fiz o ritual no bosque, sem saber conscientemente o porque! Foi tudo intuitivo! Eu fui direcionada!
Agora eu sei que estava me apresentando! Tudo foi mágico e ocorreu naturalmente, sem expectativas!
Eu tive um insight e a confirmação quando uns dias depois eu relatava a minha experiência para um amigo! E então eu compreendi o significado do meu nome que não está escrito em nenhum livro! O próprio bosque, com toda sua magia dos elementais me batizaram! Maxiluz = Luz Maxima! E a Luz maxima é o Sol ☀! Proteção e Conexão com os elementais!
Tradição do Sol!
RA!
Egito Antigo!
Um Sacerdotismo.
Tudo se encaixou e minha visão foi ampliada!
Sinais do Universo!

MAXILUZ

Agora vou iniciar os textos para que vocês possam escolher o método adequado para a escolha do nome Pagão! Claro para quem deseja obtê-lo!

O meu nome me representa! No início eu estranhei! Porém eu pude mais adiante obter a plena compreensão e certeza em conciliação com sinais do Universo, reflexões e insight!

O NOME PAGÃO

Com certeza você já deve ter se perguntado, sobre o porque dos pagãos se darem nomes e, ainda mais, porque dão nomes aos seus instrumentos rituais.
O nome ou o”mote” traz uma vibração que nos ajuda a se conectar com as energias daquele nome. Por exemplo, se antes de se adotar um nome, fizer o estudo numerológico dele, você poderá, após pesquisar, adotar o nome que carrega a força de determinado número que necessita ou quer, ou seja, um nome que traz o número do poder, da sorte, do poder e assim por diante.
Agora, se não quiser ter muito trabalho com cálculos, você pode adotar um nome de uma Deidade a qual você admira. Desta forma, você poderá receber algumas das características da Deidade escolhida, atente-se para o fato, de que, se o método da numerologia vc teria o trabalho de fazer cálculos, neste último você terá que pesquisar a fundo tal Deidade para evitar excesso ou possível falta de algo… por exemplo: ter muita beleza e ter de menos as características da bondade… em outras palavras vc precisa estudar profundamente os aspectos positivos e negativos da Deusa ou Deus que escolheu..
Ou ainda, adotar um simples nome que indica diretamente a característica que quer.

E por último, poderá criar um nome sem se ater com os aspectos numerológicos, característicos de determinada Deidade. Neste caso, você poderá fazer, através de suas próprias atitudes com que ele se torne um nome de poder.
É importante ter em mente que além do nome escolhido trazer as características que você deseja, você e ele devem estar em harmonização perfeita. Não se batize perante os Deuses com um nome pelo simples fato de ter sido de um grande Deus, Guerreiro, etc…. Sinta se ele realmente combina com você. Este nome ficará “anotado” para sempre no Livro da Grande Mãe.
Outra coisa importante, o nome é um caminho para você ficar mais íntimo com a Deusa e com o Deus.
Sem dúvida, escolher o próprio nome mágico é uma tarefa difícil, porém excitante. E nunca se esqueça…as palavras trazem consigo PODER…o nome é uma palavra e portanto, você carregará este poder para sempre.
Depois de ter encontrado seu nome mágico, você deve fazer um ritual (preferencialmente escrito por você) para se apresentar perante os Deuses (Deusa e Deus). Neste ritual, você deverá queimar um bom incenso, velas claras e uma música suave ou até mesmo dançante. Celebre este ritual criado por você como se fosse uma festa, o que, de fatoo é, visto que você está nascendo dentro da casa da Deusa e do Deus. A partir do momento em que você gritar para Eles e para os 4 ventos o seu nome, você nasce para uma nova vida.
Após se apresentar para a Deusa e para o Deus, dê graças a Eles e peça que eles te reconheçam pelo nome dado. Após o pedido, pare em silêncio e faça uma viagem interior. Deixe sua imaginação levar o ritual. Se quiser lhe dê um presente. Terminado seu ritual, se desejar, faça uma reunião com seus amigos para comemorar seu nascimento.

O PODER DO NOME

Quando nascemos é nos dado um nome. Durante nossa infância, adolescência muitas vezes somos apelidados por nossos amigos. Quando começamos a namorar ou quando casamos somos apelidados por nosso cônjuge e ainda, quando casamos muitas vezes mudamos de nome colocando ou tirando nossos sobrenomes, aí quando há um divorcio no meio do caminho, mudamos tudo novamente, voltando a acrescentar ou retirando o nome de nosso cônjuge.
Quando decidimos nos tornar pagãos…mais um nome. E se não bastasse este monte de nomes que recebemos, trocamos, tiramos ou colocamos, passamos a nomear nossos instrumentos, nosso covens e por aí vai.
Algumas pessoas explicam que estes montes de nomes não são por acaso. Indicam nossa evolução durante nossa vida. Outros ainda afirmam que os nomes representam nosso desenvolvimento durante o tempo de nosso aprendizado nesta vida.
Se são verdadeiras tais afirmações, não sei, porém uma coisa é certa, se nosso nome é exaustivamente pensado para ser escolhido, torna-se uma ferramenta importante para acelerar nossa evolução espiritual e a compreensão de nós mesmos.
Quando fixamos nossos pés no caminho espiritual, a partir desse momento começamos a mudar. Trilhar por este novo caminho envolve uma série enorme de transformações físicas, psíquicas e espirituais. E o nosso nome influi neste processo. É o nosso nome que, também, serve de ferramenta mágica para nos fazer viajar em nossos caminhos individuais.
Um simples nome pode ser símbolo de pura inspiração ou pode ser a causa de nossas vitórias ou fracassos. Este mesmo nome simples, pode nos associar com poderes elementares e nos presentear com muita energia em nossas vidas, mas também pode servir de chave para uma completa desolação.
Eles podem enfatizar onde nós vamos, o que somos e o que esperamos ser. Pode fazer nos sentir fracos, poderosos, sábios, inocentes ou arrogante.
Não existem limites ao que um simples nome pode trazer a nossa vida.

Como vocês podem perceber! O nome tem um significado muito importante!
Então aqui uma etapa que irá exigir muita meditação 🧘‍♀ e reflexões!

Maxiluz

PROCURANDO POR UM NOME

Voce pode procurar por seu nome ideal através da projeção astral, da meditação e outros métodos.
Para facilitar esse processo, o indicado é que se tranque a sete chaves em um aposento ou local tranquilo e tenha a certeza que não será incomodado, seja por telefone, visitas inesperadas, etc.
Pense: “Eu estou procurando o nome que completa, que me renova. Quero o nome que me dê sabedoria, paz…aquele que me eleve perante os Deuses. Aquele que traga a transformação que necessito (ou crie sua própria frase).
Em estado meditativo, visualize a importancia de Ter um nome que se enquadra dentro do que você procura. Fique aberto para ser levado para qualquer ponto do passado, para rituais, para ser surpreendido por qualquer fato. Preste atenção para escutar coisas que podem ser sussuradas para vc. Não desanime se não conseguir seu nome nesta primeira tentativa. Tudo tem seu tempo certo para acontecer.
Na mesma noite em que saiu a procura de seu nome seguindo as dicas acima, preste atenção em seus sonhos.

Fonte dos textos: site witchclubhouse por Jeane Silveira.

Foi aqui que em prece é Ritual eu fiz a solicitação do meu nome! Eu esperei muito, cheguei a ficar ansiosa! Porém surgiu quando eu menos espera!

MAXILUZ

Uma nova fase está a surgir…
Uma transformação, na minha espiritualidade que está a se expandir.

Eu estou a me beneficiar,
Com os raios dourados de Ra,
Este Rei Astro que está sempre,
disponibilizando a sua
magnífica vibração,
que aquece e ilumina me ativando a intuição.

Ra és a minha representação,
Pois o meu nome tem o seu significado, a Luz Máxima!
E eu sinto a forte conexão!

E assim como ti,
eu vou sempre querer ser!
Irradiante, brilhante e muitas vidas fortalecer.

É a sua Luz Ra, que irá iluminar a minha escuridão,
Tudo no seu processo,
Eu não terei pressa não!

Pois sei que estará sempre a brilhar ✨
e os meus caminhos,
Irás sempre iluminar.

E quando não estiveres,
Eu te visualizo no meu coração ❣
Pois eu Sou Maxiluz a sua representação.

Maxiluz

ESTUDO SOBRE OS CELTAS

Celtas

OS CELTAS foi um povo muito interessante, cultos, fascinantes, mágicos e inteligentes!
Os Celtas tem princípios muito parecidos aos da Wicca!
Vamos juntos da um mergulho na história e cultura Celta!

ORAÇÃO DRUIDA PARA MULHERES

Eu sou o vento que sopra pelos mares,
Eu sou a fêmea selvagem,
Eu sou a águia no penhasco
Eu sou rápida como o gavião,
Eu sou a guerreira de muitas batalhas,
Eu sou forte como uma lança,
Eu sou a ponta de uma espada,
Eu sou a pele do tambor que conclama à guerra,
Eu sou a corda da harpa,
Eu sou a campeã dos fracos,
Eu sou a vista da montanha mais alta,
Eu sou a sabedoria do poço mais fundo,
Eu sou a vencedora do dia e da noite.
Sempre vivi. Já fui tudo!

Inspirado no texto de Abade Julio Houssay.

QUAIS OS MISTÉRIOS DO POVO CELTA?

Os celtas eram um conjunto de povos, que se desenvolveu na Europa ocidental (idade do ferro 1.200 a.C. até 1.000 d. C). Mexeu muito com o imaginário humano, e muitas lendas emergiram dessa cultura, como as histórias do rei Arthur, Morgana, Tristão e Isolda, a rainha guerreira Boudica e Vercingetórix, o gaulês. A filosofia desse povo era baseado na fertilidade e alegria, dessa maneira eles organizavam, e apresentavam produção artística e musical. Tinham druidas como sacerdotes, eles estavam muito ligados às práticas ocultas e a natureza.

QUEM FORAM OS CELTAS?

Existiram povos que fizeram os celtas morrerem enquanto cultura, eram grandes guerreiros que se organizavam em tribos com alcance territorial, indo desde a península ibérica até a Ásia menor. Entre essas tribos estavam os povos gauleses, bretões, batavos, belgas e gálatas. Mas boa parte da população da Europa ocidental era de etnia celta, até à conquista desses territórios pelo império Romano, que fizeram deles uma parte “indefinida” da história europeia com influências em países como Bélgica, Holanda, Irlanda, Reino Unido e até mesmo Portugal e Espanha.

Para os celtas a guerra era uma arte complexa, que poderia exigir dedicação e destreza. Em batalha, esses povos exprimiam sua voz. De acordo com Júlio César, os guerreiros montados, conhecidos como équites, eram os homens mais refinados da Gália. Os celtas buscavam a glória na batalha a “sabedoria da espada” e eles tinham receio da desgraça, esses guerreiros se identificavam com suas armas pessoais.

A cultura celta traz muitas curiosidades e especulações, principalmente por estarem associados a magia e espiritualidade, devido às histórias de fadas, e gnomos de seu folclore. Eram povos com ciência unida ao misticismo, existem relatos que insinuam uma operação de transplante de coração realizado em 1000 a.C., Stonehenge também possui mistérios que cerca a cultura celta, sendo o monumento pré-histórico mais conhecido. É formado por blocos de pedras que medem 4 metros de altura em forma de círculo, e até os dias atuais não se encontram explicações de como era utilizado, para que serve, e de como foi construído.

Existem tradições misticas que conectam os povos celtas com a antiga civilização Atlante, onde os celtas seriam descendentes da Atlântida. A teoria se baseia na crença em uma divindade da cultura atlante, chamada Manu, que teria supostamente criado seres dotados de habilidades da imaginação, sensibilidade artística, poesia, oratória e musical. Foram enviados para estabelecimento no Cáucaso, Frígia e Ásia Menor por volta de 20.000 a.C. e teriam composto diversas tribos chamadas de celtas.

Texto baseado em estudos, e no livro “O livro celta da vida e da morte” da autora Juliette Wood.

ESPIRITUALIDADE: QUAIS AS CRENÇAS DA SOCIEDADE CELTA?

A cultura celta está muito ligado ao culto a natureza, magia e espiritualidade, possuindo características do xamanismo. Os celtas acreditavam que registrar acontecimentos de forma escrita, poderia comprometer a realidade e a energia dos eventos, proporcionando interpretações equivocadas da verdade, que são muito prejudiciais à perpetuação da cultura de um povo. Eles valorizavam muito a natureza, sempre observando e enxergando o mundo como um palco de acontecimentos, e de constante transformação.

O momento presente era bastante valorizado para os celtas, um elo entre passado e futuro, o único que era capaz de promover a harmonia. Não acreditavam na separação do mundo físico e espiritual, e centravam sua filosofia e estilo de vida no amor, fertilidade e alegria. A morte não existia para os celtas, sendo somente uma transição para o estágio evolutivo seguinte da consciência, uma transformação. A magia era bem presente na rotina dos celtas, e era autorizado a qualquer integrante, embora existisse nessa sociedade uma organização mística superior, que seriam os Druidas, eles possuíam uma grande sabedoria, e muitos conhecimentos sobre magia.

Os Druidas eram uma classe muito especial na sociedade celta, eram poderosos sacerdotes, conselheiros, sábios, contadores de lendas e mitos, suas tradições eram inspirados na natureza. Para os celtas, todo homem é parte da natureza e a vida é uma sucessão de experiências e descobertas que evoluem o espírito, e os Deuses estão presentes em todas as manifestações da criação. Muitos hábitos e rituais refletiam essa crença, sendo comum os celtas contemplarem o Sol durante a alvorada, pois eles acreditavam que suas almas eram inundadas pela iluminação de Deus.

Os interesses Druidas giravam em torno da filosofia, e estudavam os movimentos dos corpos, astronomia, ervas, leis naturais, as habilidades e os poderes dos Deuses, e também todos os mistérios da criação, como, por exemplo, a vida após a morte. Eles eram considerados sábios e filósofos, dotados de dons especiais, e transmitiam seus conhecimentos através da tradição oral.

Texto baseado em estudos. 

TEMPLOS DRUIDAS (Stonehenge)

O SOL ☀ DURANTE A ALVORADA.

A INCRÍVEL MITOLOGIA CELTA.

A construção da mitologia celta em sua maioria é conhecida pelo trabalho de autores greco-romanos, que se dedicaram a estudar outras culturas. A disciplina da arqueologia também traz teorias, e existem documentos históricos britânicos e irlandeses que demonstra a existência e as crenças dessa sociedade tão antiga.

Como parte da mitologia céltica, em sua maioria traz a ideia do politeísmo e animismo, ou seja, na existência de Deuses, e espíritos que habitam elementos naturais como, por exemplo, árvores e pedras. Pesquisadores identificaram Deuses que poderiam influenciar os fenômenos naturais, alguns deles são conhecidos como Tailtiu, Macha, Dagda o chefe de outras divindades, Morrígan a deusa da guerra, Epona a deusa relacionada aos cavalos, Goibiniu o produtor de cerveja, Tan Hill entidade ligada ao Fogo, e Lugh o deus do sol e do tempo. Sabemos que os celtas costumavam prestar culto aos Deuses ao ar livre, porém escavações arqueológicas recentes sugerem que esses povos também construíam templos sagrados, devido à influência cultural romana.

A tradição celta era mantida e repassada de forma oral ou em forma de poemas como O Roubo de Gado em Cooley”, que narra a história de um herói irlandês chamado Cú Chulainn, ao enfrentar as forças da rainha Maeve para defender seu condado. Outras histórias célticas são os ciclos do rei Arthur, e alguns relatos místicos, dos quais se originaram os contos de fadas, como, por exemplo, o da (chapeuzinho) vermelho. Alguns mitos celtas influenciaram o universo dos vídeos games, e também histórias modernas como a saga do Senhor dos anéis. 

Texto baseado em estudos. 

Fonte da imagem Pinterest.

POESIA CELTA

Que a estrada se abra à minha frente.
Que o caminho venha sempre até mim.
Que minha vontade de vencer seja crescente.
Que a prosperidade que recebo não tenha fim.

Que o vento sopre-me a brisa levemente.
Que o sol brilhe morno e cheio de suavidade.
Que em meus campos a chuva germine-me as sementes.
Que nas palmas das mãos DEUS me guarde a integridade.

Que meus pensamentos estejam sempre certos e me guiem.
Que minha intuição jamais me traia ou dela eu me desvie.
Que eu consiga que as pessoas me respeitem.
Que a luz do Universo minha estrela providencie-me.
Que o elemento terra, o fogo, a água e o ar me completem.
E que ao meu comando, se invocados, eles se transformem.

Que me venha poder e saúde da natureza.
Que me venha beleza, harmonia e proezas.
Que sobre a minha vontade impere sempre o deus e a deusa.
Que a felicidade no meu caminho seja sempre uma certeza.

Que assim seja!
Assim É


AAVítor

Uma linda música Celta Irlandesa para ajudar a vocês a entrarem no clima!

A WICCA É CELTA?

A Wicca é uma religiosidade neopagã politeísta e/ou animista, influenciada por crenças pré-cristãs e culturas europeias muito antigas, que trabalha com a magia por meio dos princípios físicos e espirituais do masculino e feminino. Essa crença acredita no dualismo como fundamento do mundo, e acreditam na Deusa Tríplice e no Deus Cornífero, tendo como fonte de adoração principal a grande Deusa mãe, que é o princípio da vida. Pode ser considerada a religião mais “antiga” do mundo, pois baseiam suas práticas e crenças no universo natural, nas leis, e nos poderes.

A religião Wicca teve sua origem na Inglaterra, no início do século XX, mas foi popularizada nos anos 50 por Gerald Gardner. Em 1951, na Inglaterra, as últimas leis contra a Bruxaria foram revogadas. Por um certo tempo, Gerald Gardner foi a única voz em defesa da bruxaria, ele afirmou ter sido iniciado num coven inglês, na costa sul da Inglaterra, antes do início da II Guerra Mundial. Na época Gardner chamava a religião de “culto às bruxas” e “bruxaria”, apesar deste termo não se resumir apenas as práticas da Wicca.

Em um contexto histórico e filosófico, podemos perceber que a religião Wicca possui suas raízes célticas e druidas, no que se refere à adoração à natureza, crenças e símbolos como o Trinity Knot, que para algumas crenças celtas significavam a virgem, mãe e anciã. Na Wicca essa simbologia é interpretada como a donzela, a mãe e a mulher idosa.

A Wicca utiliza do panteão celta para seus ritos, e também tem como o calendário litúrgico a roda do ano, que possui alguns festivais celtas. Dessa maneira podemos perceber que a religião Wicca e a cultura celta, estão conectadas. Para ambas as filosofias, a magia é algo natural, e faz parte do cotidiano.

Texto baseado em estudos.

 

CELTAS: UMA FILOSOFIA ATUAL

Fonte da imagem Pinterest.

 

A cultura celta tinha como base a expansão da consciência, libertação do espírito e cura da comunidade através do desenvolvimento individual. Essas são as noções básicas difundidas por algumas tradições místicas. Principalmente agora em que estamos vivendo uma transição planetária, esses são conceitos para compreendermos as nossas origens espirituais, e também a nossa realidade.

A natureza está muito ligada a cultura celta, e o meio ambiente na atualidade sofre muito com as intervenções humanas. Ela está sofrendo de tal maneira, que a continuidade da vida está sendo questionada pelos cientistas, que clamam por mudanças comportamentais da humanidade. Infelizmente são silenciados por políticos que conseguem colocar em dúvida a veracidade dessas informações. Para os celtas a natureza é sagrada, e respeitada, eles acreditavam que a vida era um movimento cíclico de transformações, a qual nascemos, crescemos, morremos e renascemos, onde existe o momento certo para cada coisa, como as estações do ano.

A concepção dos celtas é muito avançada e alinhada aos conhecimentos que a evolução tecnológica nos proporcionou. Para eles não existem separações entre os mundos físico e espiritual, a conexão entre esses dois mundos é acessível à qualquer um que buscar conexão e conhecimentos sobre a origem espiritual da humanidade. Os celtas deixaram um precioso legado, que consiste no respeito, adoração à natureza, integração com o plano espiritual, evolução espiritual através da expansão da consciência, trazendo a consciência do poder da natureza, e também das transformações que a natureza  proporciona para a nossa vida.

Texto baseado em estudos. 

Os Celtas foram fascinantes! E a simbologia diz muito dessa cultura que vivia com os mais elevados valores e níveis de consciência!
Vamos conhecer e entender a simbologia Celta!
Venham comigo! Se permitam!

SIMBOLOGIA CELTA

Simbolos Celtas

Durante séculos, os símbolos e sinais Celtas detinham um incrível poder para os antigos celtas em todos os sentidos da vida.
Hoje, podemos aprender sobre esse poder e utilizá-lo, compreendendo a linguagem dos símbolos celtas.
Pelo mundo mágico dos símbolos e seus significados, podemos dizer, que de um modo geral, os símbolos celtas estão associados às espirais da vida e ao número três, tido como sagrado na cultura celta.
Desde as formas mais simples às mais compostas, encontraremos um padrão exato de movimentos centrífugos e centrípetos, representando movimentos internos e externos ligados aos ciclos do homem e aos fenômenos da natureza.
Os símbolos celtas, geralmente, são formados de espirais simples, duplas e triplos.

As manifestações artísticas celtas possuem marcante originalidade, embora denotem influências asiáticas e das civilizações do Mediterrâneo (grega etrusca e romana). Há uma nítida tendência abstrata na decoração de peças, com figuras em espiral, volutas e desenhos geométricos. Entre os objetos inumados, destacam-se peças ricamente adornadas em bronze, prata e ouro, com incisões, relevos e motivos entalhados. A influência da arte celta está ainda presente nas iluminuras medievais irlandesas e em muitas manifestações do folclore do noroeste europeu, na música e arquitetura de boa parte da Europa ocidental. Também muitos dos contos e mitos populares do ocidente europeu têm origem na cultura dos celtas.

Triquetra, Triskle e Triluna

As três fases divinas da mulher: A Donzela, A Mãe e A Anciã, foram altamente cultuadas por esta civilização.

Também representam as três fases do ciclo da vida: nascer, viver e morrer e ainda os três mundos conhecidos: a terra, o céu e o mar. No ser humano representam o corpo, a mente e o espírito, bem como a interconexão e interpenetração dos níveis Físicos, Mental e Espiritual.
Os Celtas consideravam o três como um número sagrado.

A antiga divisão do ano em três estações – primavera, verão e inverno – pode ter tido seu efeito na triplicação de uma deusa da fertilidade com a qual o curso das estações era associado.
Também associada às três fases da Lua.

Representação dos Três Reinos

O número três nos liga aos reinos do Céu, da Terra e do Mar – elementos que compunham o mundo celta – e por sua vez, formavam os Três Reinos, vistos da seguinte forma:

– O Céu, que está sobre nossa cabeça e nos oferece o Sol, a Lua, as estrelas e as chuvas que fertilizam a terra. Representa a luz, a inspiração (o fogo na cabeça) e os Deuses da criação.

– A Terra, que está sob nossos pés e nos dá o alimento, nos abriga e faz tudo crescer – são as raízes fortes das árvores. Representa o solo, a raíz e os Espíritos da Natureza.

– O Mar, é a água que está em nós, representa o Portal para o Outro Mundo, que sacia a sede e nos dá a vida – sem a água tudo perece e morre. Representa os seres feéricos, a água e os Ancestrais.

Sendo os três elementos interdependentes, onde cada um possui seu significado próprio, mas que dependem um do outro para continuar existindo, permitido assim, que o nosso mundo também exista em perfeita interação.

Essa cosmologia não-dualista é bem diferente dos quatros elementos da visão grega, pois os celtas viam tudo na forma de tríades. Os três reinos representam locais onde há vida e o fogo é a alma que caminha entre eles. Além disso, cada reino era relacionado a um grande caldeirão sustentado por três pernas, que por sua vez, possuíam três atributos diferentes.

Apesar de não haver um mito de criação como outras culturas indo-europeias, havia entre eles a ideia dos Três Mundos, como citamos anteriormente, descritos como:

– O Mundo Celestial: onde as energias cósmicas como o Sol, a Lua e o vento se movem. Associado aos Deuses da criação.

– O Mundo Intermediário: onde nós e a natureza vivemos. Associado aos espíritos da natureza.

– O Submundo: onde os ancestrais e os seres feéricos vivem. Associado ao Outro Mundo.

Portanto, as três pontas do triskelion eram associadas aos Três Reinos ou aos Três Mundos e ao fluxo das estações. E, numa versão moderna, às três fases da Lua vistas no céu: Crescente, Cheia e Minguante.

Com as mesmas características observadas nas espirais, seu movimento a partir do centro, pode ser descrito como no sentido horário ou anti-horário. Simbolicamente, o sentido horário: representa a expansão e crescimento e o sentido anti-horário: a proteção e o recolhimento.
“Tendo em consideração o número três, símbolo sagrado dos Celtas, o qual tanto se apresenta com a forma de tríade como de triskel, a tripla espiral que, girando à volta de um ponto central, simboliza por excelência o universo em expansão.” Jean Markale – A Grande Epopéia dos Celtas.

De um modo geral este símbolo está associado ao crescimento pessoal, ao desenvolvimento humano, o fluir da consciência e da expansão espiritual.

Cruz Celta

O Símbolo da cruz, bem mais antigo que o cristianismo era uma das principais formas de expressão artística entre os celtas. É seguida em sua base por um círculo, que representa a unicidade e o ciclo eterno.

Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.

Claddagh

Como quase tudo o que se tem da cultura dos celtas, a simbologia do Anel Claddagh está inserida em uma lenda:
Por volta do século XVI um jovem ourives apaixonado de Galway chamado Richard Joyce foi raptado por piratas. Pensando na sua donzela, ele desenhou um anel para expressar o que ele sentia. Consistia num coração, como expressão do amor, uma coroa como sua lealdade e em mãos como amizade.
Ao retornar após cinco anos, ficou extasiado ao saber que ela não havia se casado, e a presenteou com o anel. O Claddagh tem sido considerado um presente de casamento desde então.
Outras lendas dizem que o desenho foi trazido das Cruzadas por um rapaz capturado pelos Sarracenos. Qualquer que seja a história, se tornou um forte símbolo de afeição. O coração no centro do desenho representa o amor, as mãos que o circundam representam a amizade, e a coroa em cima (se presente) simboliza fidelidade. Os Claddagh são usados na mão esquerda, virados para o corpo, se seu coração já foi conquistado. Se não, usa-se o anel na mão direita, virado para a unha.

CLADDAGH 👆👆

Triquetra

É um símbolo usado na magia, na bruxaria e na Wicca, e representam as três faces da Grande Mãe, a energia criadora do universo, cujas três faces são a Virgem, a Mãe e a Anciã. Também representava as estações do ano, que antigamente era dividido em três fases, primavera, verão e inverno.
A triquetra, em latim triquætra, é similar a um tríscele e pode ser interpretada como uma representação do Infinito nas três dimensões ou a Eternidade. Era um símbolo muito comum na civilização Celta devido o seu enorme poder de proteção. Encontrado inscrito em pedras, capacetes e armaduras de guerra, era interpretado como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual. O círculo no meio, assim como no pentagrama, representa a perfeição e a precisão. Plagiado pelo Cristianismo, este símbolo passou a representar a trindade cristã, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

AS ESPIRAIS CELTAS

As espirais celtas são encontradas em vários artefatos e construções e o seu significado reside na beleza e na simplicidade dos seus traços. Geralmente, representam o equilíbrio do universo dentro de nós, ou seja, o equilíbrio espiritual interior e a consciência exterior.
As espirais formam um padrão que começa pelo centro e se deslocam para fora ou para dentro, conforme a sua configuração. Esses movimentos podem ser observados no sentido horário ou anti-horário.

As espirais com movimentos no sentido horário estão associadas ao Sol e a harmonia com a Terra, ou seja, movimentos que representam a expansão e a atração.
Enquanto que as espirais com movimentos no sentido anti-horário estão associadas à manipulação da natureza e aos encantamentos que visam a interiorização e a transmutação de energias, assim como a proteção.

Os antigos montes de Newgrange, Knowth, Dowth, Fourknocks, Loughcrew e Tara, na Irlanda, são exemplos maravilhosos de espirais celtas, conhecidos como “As Espirais da Vida”, que representam de um modo geral o ciclo da vida, da morte e do renascimento…

Fonte: The Celtic Druid.

A eternidade da alma!

Espirais Simples: As espirais em sentido horário representam o sol de verão (a expansão) e no sentido anti-horário o sol de inverno (a proteção).

Espirais Duplas: As espirais duplas representam os equinócios da primavera e do outono.

Espirais Triplas: As espirais triplas representam a união dos Três Reinos Celtas: Céu, Terra e Mar.

Fonte: O Bosque dos Carvalhos Uivantes.

Os símbolos, no geral, são inspirações sagradas que oferecem uma introspecção à antiga cultura celta e nos possibilita acessar um mundo inteiro de novas experiências.

Seguindo essa antiga energia, entraremos em contato com a unicidade que habita dentro de nós, um espaço sagrado repleto de mistérios e autoconhecimento.

É a ação em eterno movimento…

ANTIGA BENÇÃO CELTA PARA PAZ, PROSPERIDADE E FELICIDADE: O QUE É E COMO FUNCIONA?

Para que você alcance paz, felicidade, prosperidade e ótimos inícios neste novo ciclo, esta antiga benção celta traz proteção e realização nos projetos estão há muito tempo parados ou que andam sem sucesso.

Essa antiga oração celta abre os desejos da alma e desperta a força que estava escondida em você, aliviando os pesos, tensões e maus agouros que afligem a sua mente, o seu corpo e o seu senso de liberdade e força.

Por isso é recomendável fazê-la tanto em momentos de desconforto e fraqueza quanto em momentos de maior tranquilidade como forma de se sentir ainda mais conectada consigo mesma e segura de que tudo seguirá bem e dentro do que está traçado para a sua vida.

Antiga benção celta: como utilizar?

Para realizar essa antiga benção celta da maneira correta é necessário empenhar esse mantra em um momento específico, com um ambiente preparado para tal: silêncio, velas brancas e azuis, além de uma energização com água benta e incenso de canela.

Em seguida deve-se repetir três vezes toda a benção em voz alta, estando sentada ou mesmo ajoelhada de frente para um pequeno altar:

Pelas energias positivas que me cercam, que os caminhos se abram e venham me direcionar

Que os bons ventos me soprem para as boas decisões e que o tempo seja generoso com minha vida

Livrai-me de quem me quer mal e daquilo que me faz fraca e me faz pensar em desistir

Que os deuses e todos os elementos terrestres conspirem para o bem, a harmonia e o equilíbrio

Que a paz, a prosperidade e a felicidade estejam em consonância nesse novo ciclo

Que eu seja sábia e redirecione minha vida para os caminhos corretos

Que os bons estejam ao meu lado e que a proteção eterna cubra minha família

Que os sinos das boas-novas toquem e tragam um futuro de amor, afeto, companheirismo e muita saúde para buscar novas conquistas e ultrapassar as barreiras que surgirão daqui para frente

Peço luz, peço sabedoria, peço discernimento para ir mais longe e não temer nada que se ponha contra mim

Obrigada pelas energias, pela força e pelo conforto, meu guia

Obrigada por mais uma chance de clamar e pedir forças para lutar

Amém!

Fonte WeMystic Brasil.

Quais são os principais deuses celtas?

Como se dividiam em várias tribos independentes, os celtas também acabaram cultuando muitas lendas e deuses diferentes

O termo “celta” normalmente é usado para identificar um povo que viveu seu auge no século 4 a.C., ocupando o noroeste do continente europeu e as ilhas britânicas. Como se dividiam em várias tribos independentes, os celtas também acabaram cultuando muitas lendas e deuses diferentes em cada região da Europa em que se espalhavam. Aqui, você confere quais são as divindades mais importantes dos dois principais grupos em que se divide a mitologia celta: a mitologia continental e a irlandesa.

MITOLOGIA CONTINENTAL
As divindades mais populares no noroeste do continente europeu

Sucellus Taranis Cernunnos

SUCELLUS

Às vezes descrito como o rei dos deuses, Sucellus representa a fertilidade e carrega um grande martelo de cabo longo. Ele usa o poderoso martelo para golpear a terra, despertando as plantas e convocando o início da primavera – época do plantio

TARANIS

Muito adorado no mundo celta, é o deus do trovão, que sempre atravessa o céu em uma carruagem. Os relâmpagos são as faíscas produzidas pelos cascos dos cavalos, enquanto o som do trovão é o barulho das rodas da carruagem de Taranis

CERNUNNOS

Um dos mais antigos deuses celtas, Cernunnos tem orelhas e chifres de um cervo. É o senhor dos animais, sendo muitas vezes representado ao lado deles, alimentando-os. Ele tem o poder da mutação, podendo aparecer na forma de cobra, lobo ou cervo

Dea Matrona Epona Belenus

DEA MATRONA

Espécie de “deusa mãe” para os celtas continentais, é freqüentemente representada como três mulheres carregando diferentes itens – como um peixe ou uma cesta de frutas. O três é um número sagrado para os celtas

EPONA

A deusa da terra quase sempre aparece junto a um cavalo. O vigor e a força do animal simbolizam o poder e a fertilidade da terra. Arqueólogos acreditam que figuras de cavalos brancos entalhadas em cavernas européias eram dedicadas a Epona

BELENUS

Os celtas têm diversos deuses da luz e do fogo batizados com a palavra bel, “brilhante” na língua deles – além de Belenus, Beletucadrus, por exemplo. Os celtas vêem esses deuses como uma só entidade, por possuírem funções e atributos parecidos

MITOLOGIA IRLANDESA
Deuses, heróis e crenças que se desenvolveram principalmente na Irlanda

Dagda Lugh Cuchulain

DAGDA

A base dos mitos irlandeses são guerras entre duas raças divinas: os Tuatha Dé Danann e os Formorians. Dagda, deus da magia e da sabedoria, é um Tuatha e tem um taco com duas pontas: uma pode matar nove homens e outra pode ressuscitar os mortos!

LUGH

Além de guerreiro, o deus dos raios do Sol e da luz é um artesão que cria diversas armas mágicas – inclusive uma espada que pode cortar qualquer coisa. Em uma batalha, Lugh assassinou o líder dos Formorians, uma divindade chamada Balor

CUCHULAIN

Filho de Lugh, Cuchulain não é um deus, mas um herói guerreiro. Ele detona os inimigos com uma lança cheia de espinhos na ponta. Certa vez, porém, foi atingido por sua própria arma. Para poder continuar lutando, amarrou-se a um pilar de pedra!

Morrigan FinnMaccool MananhanMacur

MORRIGAN

A deusa da guerra pode mudar sua forma humana para uma forma animal. Quando aparece como um corvo, anuncia que a morte está próxima. Se ela lavar a armadura de um guerreiro, também é sinal de que ele morrerá

FINN MACCOOL

Caçador, profeta e guerreiro, Finn é outro herói da mitologia irlandesa. Um de seus grandes feitos foi ter salvado os reis da Irlanda de um goblin, uma criatura monstruosa que atormentava o lugar em que eles viviam

MANANNÁN MAC LIR

O deus dos mares e do mundo dos mortos também é um Tuatha Dé Danann. Ele deu a Lugh um barco mágico para ajudá-lo a combater os Formorians. Manannán é o patrono da Irlanda e dos heróis irlandeses

INFERNO NÃO ROLA

Depois da morte, os celtas da Irlanda sempre saem ganhando

Deuses celtas historia
1) Segundo a mitologia irlandesa, todos os mortos seguem para um reino mítico chamado Mag Mell. Nas lendas, Mag Mell é citada ora como uma ilha a oeste da Irlanda, ora como uma espécie de reino submarino

2) Mag Mell significa algo como “Planície da Felicidade”. Esse reino, governado por Manannán Mac Lir, é um paraíso de prazeres onde a alegria dura para sempre, onde não há doença, julgamentos ou punições

3) Para os celtas irlandeses, os vivos também podem chegar lá.
Heróis envolvidos em aventuras, e até mesmo viajantes comuns, empurrados por uma tempestade, podem chegar ao mítico reino.

Texto do site “Super abril” escrito Por Danilo Cezar Cabral.

OS VÉUS DA ILUSÃO

Do lado de fora o Sol a iluminar.
Do lado de dentro a escuridão a povoar.
Do lado de fora muitas distrações.
Do lado de dentro conforto e possíveis conexões.
Eu vou caminhando em encontro do meu Ser.
Sabendo que no caminho terei obstáculos a vencer.
Eu vou percebendo o que habita a escuridão.
São os meus medos baseados em crenças limitantes que condicionou o meu coração.
A cada passo eu sinto o falso desprender.
E aos poucos o suave perfume da minha essência, passa a revelar-se.
É na calma que obtenho a compreensão, que os julgamentos são desnecessários e coloco o foco na respiração e observação.
Sinto a frequência Divina começando a se apresentar,
apurando os 5 sentidos e tendo o 6 a me guiar.
Eu já estou intuindo que a luz maior está depois da escuridão, então vou caminhando e obtendo a compreensão.
Eu estou indo sem expectativas criar, já sabendo que de repente tudo irá se revelar.
Mantendo a fé e passando a entender, os ajustes que preciso fazer.
Observo a dimensão passado gerando sofrimento, então paro no meio para o repouso e entendimento.
Observo a dimensão futuro gerando ansiedade, então percebo que o meio é a neutralidade.
Eu só preciso estar para que o Divino possa em mim chegar.

Maxiluz

MAYA- OS VÉUS DA ILUSÃO

“O que existe em mim que é tão difícil de compreender?
Eu danço a energia universal
Sempre em movimento
Sempre ativa
Você nunca pode me ver pois estou velada
E esse véu é um produto adicional
Do que faço
Do que sou
Vá mais fundo
Não seja apanhada
Na magnificência da minha criatividade
Minha criação é a ilusão
Por trás da qual está
O conhecimento de que
Toda matéria é energia
E toda energia é uma coisa só”
Eu sou Maya, deusa hindu conhecida como a “Mãe da Criação”, “Universo Material” ou “Tecelã da Teia da Vida”

Texto do site “Bruxapoteker”.

MAYA – OS VÉUS DA ILUSÃO

Os véus da ilusão são criados quando nascemos em corpos humanos, e não conseguimos enxergar as dimensões intangíveis que podem influenciar nossa realidade no estado físico, e aprendemos a responder os estímulos da vida através dos sentidos, emoções e pensamentos. Antes de nascermos, nossa alma e/ou espírito está ligada ao grande mistério da criação, e possui plena consciência universal e da força vital.

Após o nosso nascimento, cada emoção e pensamento cria um fio energético que se juntam aos outros, tecendo os véus intangíveis de separação que nos impedem de lembrar da nossa totalidade, que não contém dualidade. Nossa percepção em relação ao mundo fica limitada, os véus são compostos pelas informações que coletamos durante a vida. É como se fossem camadas, que não conseguimos discernir com clareza os detalhes do quadro e também a totalidade da sua grandeza.

A dualidade é necessária para o aprendizado e evolução humana. A capacidade de aprender através da polaridade, é compreendida quando aceitamos os caminhos da transformação. E nossa mudança começa quando expandimos nossa ideia do que existe na criação. Não existe uma fórmula específica para fazer com que os véus desapareçam, porém, cada ser humano consegue compreender de maneira pessoal, e em diversos momentos da vida.

O (sete) é considerado um número sagrado, composto do ternário e do quaternário (o céu e a terra), é um número primo com uma infinidade de interpretações, como, por exemplo, os sete dias da semana, sete notas musicais, sete níveis de consciência, sete chacras, e também os sete véus de separação. O primeiro véu nos impede de lembrar da unidade do universo, tudo na criação existe dentro do grande mistério, que estão interligados aos elementos universais. Criamos o segundo véu quando esquecemos que também estamos ligados ao resto da criação. O terceiro véu é criado pelas limitações de nossas percepções sensoriais. Começamos a descobrir a vida através dos nossos cinco sentidos físicos: olfato, paladar, audição, tato e visão. Durante a infância, ainda estamos abertos a outras percepções, mas elas desaparecem quando somos ensinados pelos adultos a considerar o que eles acreditam como realidade.

Nós criamos o quarto véu, quando desenvolvemos nossas emoções. Uma criança é fisicamente dependente, mas são conscientes de seus sentimentos. À medida que crescemos, somos ensinados a controlar e até mesmo a negar nossos sentimentos, dessa maneira acabamos por mascarar nossas vontades. O quinto véu é composto de nossos sistemas de crenças, pensamentos, raciocínios, decisões, teorias e hipóteses sobre a experiência cotidiana. O sexto véu é criado quando fechamos nossa percepção a tudo que seja intangível ou quando bloqueamos nosso acesso a outros mundos, realidades, épocas e dimensões. O sétimo véu é criado por nosso senso pessoal de individualidade e pelos conceitos rígidos que descrevem nossas identidades humanas.
Este véu nos impede de enxergar o Todo e nos faz acreditar na ilusão de que estamos abandonados e sós.

O universo não pode ser limitado, nem racionalizado por isso que é chamado de grande mistério. Estamos todos interligados, e lembrar de nossa totalidade significa que estamos ligados ao grande mistério da criação. Somos parte de um grande mistério, e nossa força vital jorra desse mistério, fluindo para nós e através de nós.

Este texto foi baseado no site “Bruxapoteker”.

Por Jessé das Estrelas 🌟

Serem 7 Véus é apenas uma ideia… Mas cada pequena limitação, ou cada bloqueio que distorça a verdade é um véu… E essa tmb é uma ideia.. Pois por menor que seja o bloqueio, ou véu, ou filtro (outra ideia), se esse pequeno filtro ainda existir, limita a capacidade de enxergar todo o resto.

Arte por Menno Dijkhuis.

Maya- A Ilusão

“O mundo dos homens (acha-se) sob o domínio da ilusão. Esta ilusão é muito forte, e tão denso é o seu véu que é difícil aos olhos humanos penetrá-lo.
Só aqueles que a Mim se dirigem e se deixam iluminar pela chama que está detrás da fumaça, vencem a ilusão e chegam até Mim.”

Bhagavad Gita VII-13-14

A RUNA É PERTH

O princípio de Perth consiste na percepção e compreensão do destino, e está diretamente ligado à sabedoria oculta. Perth está relacionado às Nornes, tecelãs da Teia da Vida. Elas representam a forma tríplice da Deusa, como, por exemplo, a jovem que segura a ponta do fio, a mulher madura que tece, e a anciã que corta. Perth simboliza o destino, são vistas como um conjunto de circunstâncias, e representa o desejo inconsciente realizado de forma consciente.

O desafio de Perth é sempre permanecer centrado, não temendo as mudanças. É importante sempre encararmos certas circunstâncias como oportunidades para nos conhecermos melhor, e nos modificarmos. Está ligado ao que desejamos e construímos, e também as nossas responsabilidades. É como se tudo já estivesse lá pronto, entretanto precisamos levantar os véus da ilusão, para que possamos interpretar os mistérios.

Perth nos ajuda a expandir nossa consciência, libertos das dúvidas que nos aprisionam, para que possamos exercer com confiança e coragem o poder de nosso livre-arbítrio. No xamanismo existe um conceito de “teia cósmica”, que na magia é conhecida como a lei do retorno. As ondas criadas por nossas ações retornam para nós com a mesma frequência com que foram emitidas. Nos planos mais sutis, semelhante atrai semelhante, impulsionados pela lei da ressonância.

O jogo de runas não é um método de adivinhação, os xamãs, por exemplo, consideravam a leitura rúnica uma forma de saber como a teia foi tecida para o consulente. As runas agem como fios condutores, que ajudam a reconhecer os fluxos de energia que existem nos níveis invisíveis e que estão prestes a se materializar. No nível sutil, Perth representa o útero da grande mãe, onde tudo é concebido e que permite a materialização do potencial oculto. Ela revela o conhecimento e o despertar das antigas memórias.

Mentalização

Devemos nos lembrar que a vida é criada na perfeição, e que nós seres viventes fazemos parte desse plano perfeito. Recordemos da nossa essência espiritual e do nosso propósito ao nos tornarmos humanos, encarnados no plano físico. Exercitemos nossa capacidade de perceber as energias, e a sutileza do plano espiritual. Aprendamos a reconhecer e usar nossos sentidos, através das práticas espirituais, como, por exemplo, a meditação, as orações, os exercícios respiratórios e outras disciplinas complementares.

Levantemos o véu criado por nossos sentimentos que não são expressos e nossas emoções reprimidas, para que possamos exercer com consciência o direito do livre-arbítrio. Que possamos aprender a não julgar, e remover de nossas mentes as camadas de convicções dualistas. Deixamos nossos dogmas e nossas ideias preconceituosas, aprendamos a enxergar além daquilo que acreditamos como realidade.

Que possamos nos conectar com todas as formas de vida, e lembremos da nossa totalidade e de nossa ligação ao grande mistério da criação. E experimentemos a sensação de pertencer.

Este texto foi baseado no site “Bruxapoteker”.

O VÉU DE MAYA

O véu de Maya foi um nome dado pelos Hindus para a nossa percepção da realidade no estado físico. Essa percepção seria uma “falha” dos nossos sentidos, como, por exemplo, quando olhamos uma imagem que possui um duplo significado, podemos enxergar uma coisa, enquanto a outra se mantém oculta. Assim, não conseguimos saber o significado da imagem, e isso se aplica a todos os outros sentidos.

Maya é o nome de uma Deusa indiana que tem como aspecto a ilusão em todas as suas manifestações. De acordo com os Vedas, Maya lança um véu sobre o Deus Brahman, a última realidade. Na filosofia budista, o véu de Maya está associado ao esquecimento das reencarnações anteriores na nossa vida atual.

Existem muitos estudos sobre o véu de Maya, Segundo Schopenhauer, o véu é “o mundo enquanto representação submetido ao princípio de razão”, ou seja, o mundo seria um fenômeno ou representação. Maya apresenta uma série de significados, e pode estar longe de ser apenas uma “ilusão”. Maya é de fato o princípio causador da ilusão por via indireta, entretanto não é a ilusão em si mesma.

“O que é ilusório não são as coisas em si mesmas. A ilusão está em nossa incapacidade de perceber as coisas como são em seu próprio nível de realidade. Nós as vemos de forma distorcida, de acordo com nossas limitações sensoriais e nossos condicionamentos. Isso não significa que as coisas “não existam”, e sim que não podemos percebê-las como são em si mesmas”.

No âmbito espiritual, alguns médiuns conseguem notar algo além do véu, porém nem sempre nitidamente, é como se olhassem o mundo através de um vidro embaçado.

Os véus de Maya pode ser a busca de tudo o que queremos no plano físico. Nossos desejos e vontades propulsiona as nossas conquistas materiais, e colocamos toda a nossa energia para essas conquistas. Com o tempo, olhamos a nossa volta e já não vemos os troféus com o mesmo brilho. E isso talvez provenha de um certo embotamento da nossa percepção de enxergar as coisas além. O nosso desafio é irmos além do que acreditamos como ser “real”.

Texto baseado nos estudos de Jaime Freitas.

Maya: A grande Ilusão

O mundo material é Maya – a Grande Ilusão. O seu persistente domínio da consciência humana deve ser superado pelo verdadeiro conhecimento da Realidade

Um dos postulados básicos da filosofia Hindu é que aquilo que conhecemos como mundo material, é uma ilusão dos sentidos.
O que percebemos como mundo real, concreto e sólido, resulta de uma percepção de nossa consciência, mediada pelos sentidos físicos, mas essa visão não corresponde à essência da Realidade tal como é. Dessa forma, o mundo material é Maya – a Grande Ilusão.
Maya deriva da contração de ma, que significa “medir, marcar, formar, construir”, denotando o poder do deus ou demônio de criar ilusão, eya, que significa “aquilo”.
Maya é tudo que pode ser medido. O mundo todo pode ser medido, é por isso que ele é Maya.
No Bhagavad Gîta, por exemplo, encontramos sobre isso com uma clareza e profundidade inigualáveis.

“Aquilo que à gente do mundo sensorial parece ser real e verdadeiro, para o sábio é ilusão: e aquilo que a maior parte dos homens julga ser irreal e não existente, o sábio conhece como o único que é Real e existente.”(Bhagavad Gita – II-69)

Texto extraído do site “Gnosis Brasil”.

Imagem do Pinterest.

A Dança de Shiva

A física moderna mostra que os ritmos e movimentos são propriedades importantes da matéria, que toda matéria seja ela na terra ou no espaço está envolvido em uma dança cósmica. Os mestres orientais possuem uma visão ampla do universo, para eles quando o ritmo da dança se altera, o som produzido também se modifica, pois, cada átomo canta uma melodia, e a cada momento cria formas sutis e densas.

Todas as coisas fazem parte de um processo rítmico de destruição e criação, da morte e renascimento, e a dança de Shiva representa esse eterno ritmo de morte e renascimento, em um ciclo interminável. Na plenitude do tempo ele destrói todas as formas pelo fogo, e lhes permite novo repouso, e dessa dança cósmica resulta o universo material.

O que nos aparece como objetos tangíveis, ao nosso redor, são compostos por átomos e moléculas. Das vibrações que acontecem entre eles, e das vibrações que conectam as moléculas e átomos é o que compõe nossos órgãos dos sentidos. Os átomos e moléculas são praticamente espaços vazios.

A poeira nuclear é tecida pela dança de Shiva, em uma tela ilusória que dá a impressão irreal da continuidade sólida da matéria. Se por algumas frações de segundos o movimento interno da matéria atômica cessasse, todo o universo visível desapareceria.

Segundo o Hinduísmo, apenas o absoluto pode ser considerado realidade, sendo o resto uma ilusão. Um ano luz é a distancia que a luz percorre no espaço de um ano a uma velocidade de 186’000 milhas (297’600 km) por segundo, dessa forma temos uma noção da imensa distância que separa as estrelas entre si e de nós.

Se a luz partida da maioria das estrelas leva milhões de anos para nos atingir, então o que é mostrado pela astronomia não é do universo como ele existe presentemente, mas como existiu há milhões de anos. É importante refletirmos sobre as ilusões para compreendermos que tudo é transitório, existe início e fim, nisso consiste a força de Maya.

Todas as coisas que estão visíveis são Maya, ela desaparece através da sabedoria. Quando o espírito se liberta de Maya retorna ao Ain Soph da Cabala. Com a prática da Gnosis é possível rasgar o véu de Maya e retorna ao Ain Soph. Buda ensinou que os mestres conseguiram conquistar Maya e a mente somente pela meditação.

O silêncio, a solidão e intensa meditação são os requisitos importantes para a autorrealização.

“O mundo dos homens está sob o domínio da ilusão; essa ilusão e muito forte, e tão denso é o seu véu, que é difícil aos olhos humanos penetrá-la. Só aqueles que a Mim se dirigem e deixam iluminar pela chama que está detrás da fumaça, vencem a ilusão e chegam até Mim.”

(Bhagavad Gita VII-14).

Texto baseado no site “Gnosis Brasil”.

“A matéria, estando em contínuo movimento, produz variadíssimas e mutáveis formas.”

Bhagavad Gita XIII-21

Imagem do Pinterest.

“Estou em constante ação e movimento, agindo sempre incessantemente, se eu deixasse de ser ativo, estes Universos cairiam em ruina.”

Bhagavad Gita III-22-23

Imagem do site "hellofilosofia" por James Widegren.

RASGANDO O VÉU DE MAYA DENTRO DO CORAÇÃO

“Quando o lótus espiritual do coração é nutrido pelo Amor, suas pétalas tornam-se brilhantes como o sol.”

Você, que se esconde atrás dos véus da dor e da mágoa, sai dessa!

Por favor, e por amor, desative as farpas pontudas de sua mente e aquiete a sua agitação. Pense sem dramas nas lições da vida.

Aprenda algo com cada situação, mesmo aquelas que não lhe pareçam justas.

Nada de dramas, só lição.

Desarme a mente e abra o coração.

As suas mágoas antigas são o rebotalho de suas emoções mal resolvidas, dessa e de outras vidas. Elas são puro lixo psíquico!

Faça uma varredura nelas e limpe a casa mental.

Você merece arejar o seu coração. Você merece voar para além das coisas mesquinhas, suas e dos outros.

Pode ser que você não assuma, mas você é mais do que humano: você é um espírito!

Você já existia antes do corpo físico, e seguirá existindo depois que ele fenecer.

Sendo um ser de luz imperecível, como é que você permite que a sua mente seja invadida pelas emoções medíocres, suas e dos outros?

Você é bem mais do que pensa, e pode bem mais do que imagina.

Culpas, medos, mágoas… nada disso é seu.

Seu é o céu inteiro, e o infinito…
Seu é esse potencial divino e imperecível que mora em seu coração.

Seu, e nem a morte pode mudar isso, é o seu estado de consciência e a sua disposição de se sentir bem, independentemente do plano de manifestação.

Logo, se a sua casa mental está infestada de insetos psíquicos nocivos (mágoas, culpas, medos), tome providências de limpeza adequadas. Dedetize-a psiquicamente (com o discernimento e a alegria).

Não leve as coisas mesquinhas tão a sério, solte-se!

Quem se deixa levar por pessoas, coisas e situações negativas, costuma pagar um preço bem alto por isso: seu estado íntimo fica pobre!

E como pode, o espírito imortal, rico de luz, ficar pobre?

Pondere sobre isso e solte-se!

Abstenha-se de pensamentos mal intencionados, ria mais!

Não propague dramas nem contendas, suas ou dos outros.

Aquiete-se um pouco, viaje na música e releve mais as coisas.

Jamais tenha vergonha de pedir desculpas ou de mudar algum paradigma desgastado.

Permita-se, também, desculpar os outros.

Use bom senso para ponderar as situações corretamente e para equilibrar na inteligência e na luz as suas decisões.

Jamais tenha vergonha de erguer a consciência ao Alto para haurir as inspirações benfeitoras. Suas escolhas pertencem ao seu livre-arbítrio, e ninguém poderá viver por você, mas não custa nada abrir a consciência ao fluxo celeste e se inspirar para agir melhor.

Medite, ore, cante… faça alguma coisa, mas dedetize os dramas de si mesmo.

Não fique pobre por dentro, releve mais!

Não deixe ninguém seqüestrar a sua capacidade de rir, principalmente de si mesmo.

Algumas piadas desintoxicam o coração muito mais do que os salmos religiosos carregados de dogmas rançosos.

Quando orar, que não seja algo formatado. Que a sua prece seja nova e sincera, cheia de luz, nascida no centro de seu coração. E tomara que ela seja de agradecimento!

Quando se lembrar de seus amparadores extrafísicos, fique alegre, pois eles são tão legais e lhe ajudam tanto, mesmo quando você nem sabe disso.

E lembre-se de algo importante: esse mundo não é composto só de pessoas estranhas. Há pessoas muito legais morando por aqui também. Elas possuem defeitos, como todos nós, mas já despertaram coisas boas em seus corações.

Quando se lembrar delas, fique alegre. Algumas delas estão aí, bem próximas de você; outras, espalhadas pelo mundo.

Ah, e quando se lembrar de mestres como Buda, Jesus e Krishna, só para citar alguns deles, fique mais contente ainda. Esses caras são legais demais!

E, por favor, não os confunda com as religiões criadas pelos homens da Terra em cima de seus ensinamentos (ensinamentos esses muitas vezes alterados e distorcidos ao longo dos séculos, de acordo com os interesses mesquinhos dos líderes religiosos da época).

E mais: quando elevar a consciência ao TODO, O Pai-Mãe de todos os seres, solte-se mais ainda e fique feliz… pois tudo é Ele! Tudo é Ele! Tudo é Ele!**

– Wagner Borges –

Imagem do site "lodossrpg".

A ILUSÃO

Estamos na floresta a noite e sozinhos. Começamos a sentir medo diante da escuridão, do vazio e da possível ameaça diante do desconhecido. Subitamente, vemos no chão algo parecido a linhas enroscadas. Pensamos rapidamente: é uma cobra! E saímos correndo de lá, sem nem sequer olhar mais atentamente. Se por acaso retornássemos ao local posteriormente, veríamos que não se tratava de uma cobra, mas de uma corda enrolada no chão deixada por alguém. Mas diante do desconhecido, a mente pode produzir delírios com base no medo e na apreensão inconscientes diante da realidade. Consideramos a aparência como sendo real. Isso é Maya, a ilusão.

Nesse sentido, nosso corpo e personalidades são meras ilusões de nossa percepção. A vida humana como um todo é uma ilusão. Por outro lado, ela (a vida humana) pode ser considerada como um instrumento de ascensão para uma condição mais real e menos ilusória. Ao longo do ciclo dos nascimentos e mortes, deve o homem desprender-se dessa ilusão, alcançar a luz da consciência que o libertará da prisão de maya, a infindável roda das encarnações.

Hugo Lapa

Por Jessé das estrelas 🌟

A ilusão São apenas as formas que a luz cria. Pois a consciência não tem forma. A forma é só uma das experiencias que a consciência tem. Mas nos podemos viver a vida sem estarmos iludidos, simplesmente não se identificando com as formas. Se identificando com a consciência apenas, é uma percepção além da percepção, ao invés de se identificar com as onda em potencial emanadas pelo vacuo quântico e suas formas ao colapsarmos a função de onda para criar as diversas experiencia, simplesmente vivemos nos identificando com o vacuo quântico apenas, a consciência, para issso devemoa apenas experienciar o vacuo quântico, ponto 0, ou consciência, vermos as ondas em potencial e nao sua forma apos colapsarmos sua função de onda. Tente ver assim, a ilusão nao é o jogo de luzes, ou o holograma que criamos, mas a ilusão é nossa definição limitada do que realmente é a vida. Nossa identificação com a forma e não com a luz multidimencional e suas características quânticas, reflexo verdadeiro do potencial da consciência…. Tudo é consciência, viva a vida, viva seus sonhos, seja feliz e crie através da sua vontade persistente sabendo que tudo é consciência apenas e que você pode tudo simplesmente ao entender e sentir isso, não duvidar, não ter medo, se entregar e viver a mais prazerosa das vidas. A ilusão é a visão limitada da vida como mundo das formas, onde precisa se preocupar, se proteger, ter medo, se manter segura, se importar com opinião alheia, levar muito a sério, brinque sorria e reaja bem a tudo, você vai receber maravilhas, essa é a perspectiva de um Buda.

Imagem do site "deviantart".

SELO MAIA “ESPELHO”

Os seres humanos carregam percepções sobre si mesmos, e também sobre os outros que estão ao redor. Enquanto os pontos de vistas são fundados pelas experiências, as nossas percepções, na verdade, estão refletindo o ambiente da nossa psique.
O espelho branco representa a sala dos espelhos, a qual o ser humano pode olhar para o seu próprio reflexo e enxergar a verdade sobre si mesmo. O espelho reflete as coisas como elas são, sejam verdades ou ilusões. A pessoa pode encontrar trabalhos inacabados, ou questões cobradas que mantém o ser humano longe da expressão completa da sua Divindade.
O espelho permite que todos os pontos de vista sejam válidos, pois todas as perspectivas são relativas à vista do observador. Mesmo que existam oposições, ele entende todas as verdades como algo subjetivo, pois em seu universo nada é absoluto ou fixo. O espelho branco nos convoca a investigar nossa fonte de reflexão, e polir o espelho da nossa mente. Dessa forma todos os acontecimentos da nossa vida podem ser usadas para que possamos nos enxergar mais nitidamente.
Quando refletimos, podemos adentrar na realidade maior, ou seja, a verdade além da sala do espelho. Na sala dos espelhos não existe bem ou mal, existe somente o reflexo do que realmente você aprendeu a enxergar sobre si mesmo. Você começa a observar as próprias reações emocionais como sinais que apontam onde focar sua atenção para seu crescimento.

O que o Espelho diz sobre mim?

O presente da sua identidade cósmica é ser um canal da visão clara. Um agente da  autorreflexão, um ser que traz mensagens das verdades transcendentais, o estudante do infinito, e um discípulo da ordem divina. Sendo um espelho branco, você possui a capacidade de explorar o universo através da sua consciência ilimitada, e meditar sobre os mistérios que integram o mundo exterior e interior.
As percepções da realidade reflete o nosso estado interior, polir seu espelho interior ajuda a enxergar além da superfície das aparência e perceber as verdades no profundo, indo além das ilusões e projeções, libertando-nos para além da sala dos espelhos até a grande verdade.

Texto baseado no site “tzolkin”.

A FORÇA DE MAYA

“Força unida à matéria que a move e que, além disso, faz com que o homem que vive na ignorância considere o efêmero [passageiro] como eterno, confunda espírito e não espírito, considere a dor como beatitude.”

Acreditar que a ilusão é real pode ser uma das características do homem que está aprisionado em Maya. Ela detém o poder criador, e cria infinitas formas, porém nenhuma delas são providas de realidade e eternidade. Tudo é transitório, possui início e um fim, nisso consiste a força de Maya.

Texto baseado em estudos.

Imagem do site "trendhunter".

Sugestão de ritual
Rompendo os véus da ilusão

Peguemos um papel e lápis.
Tudo na magia deve ser escrito a lápis.
Reservemos um local sossegado para não sermos interrompidos.
Acomodemo-nos confortavelmente, com a coluna ereta.
Respiremos lentamente.
Concentremo-nos na nossa respiração.
Sintamos, visualizemos, percebamos os véus da situação que agora vivemos.
Coloquemos no papel.
Ao nos questionar: o que está acontecendo?
Feche os olhos e sinta que alguns véus estão se rompendo.
Concentremo-nos novamente e façamos a seguinte pergunta: como nos sentimos sobre a situação atual?Tentemos descrevê-la.
Fechemos os olhos novamente, entremos em contato com nossos sentimentos mais profundos.
Prestemos atenção no ar que entra, no ar que sai.
Esvaziemos nossa emoção e sintamo-nos renovados a cada inspiração.
Quando estivermos prontos, façamos a terceira pergunta: do que verdadeiramente precisamos?
Percebamos o restante dos véus se desprendendo dessa situação.
Agora, abramos os olhos novamente e anotemos as coisas de que, de fato, necessitamos.
Olhemos para nossas listas, os três fios entrelaçados na situação.
Perguntemos novamente: essa situação nos presta algum serviço?
Escrevamos a resposta.
Concentremo-nos na respiração novamente.
Visualizemos e sintamos a nossa situação atual como ela é.
Coloquemo-nos na posição de observadores e não permitamos que a emoção confunda nossa perspectiva.
Aceitemos a clareza que sentimos agora.
Estamos vendo as coisas como elas realmente são.
Inspiremos o poder da clareza e da percepção que resulta de enxergarmos a realidade.
SEJAMOS BEM-VINDOS!

Texto extraído do site “Bruxapoteker”.