ESTUDO SOBRE OS CELTAS

Celtas

OS CELTAS foi um povo muito interessante, cultos, fascinantes, mágicos e inteligentes!
Os Celtas tem princípios muito parecidos aos da Wicca!
Vamos juntos da um mergulho na história e cultura Celta!

ORAÇÃO DRUIDA PARA MULHERES

Eu sou o vento que sopra pelos mares,
Eu sou a fêmea selvagem,
Eu sou a águia no penhasco
Eu sou rápida como o gavião,
Eu sou a guerreira de muitas batalhas,
Eu sou forte como uma lança,
Eu sou a ponta de uma espada,
Eu sou a pele do tambor que conclama à guerra,
Eu sou a corda da harpa,
Eu sou a campeã dos fracos,
Eu sou a vista da montanha mais alta,
Eu sou a sabedoria do poço mais fundo,
Eu sou a vencedora do dia e da noite.
Sempre vivi. Já fui tudo!

Inspirado no texto de Abade Julio Houssay.

QUAIS OS MISTÉRIOS DO POVO CELTA?

Os celtas eram um conjunto de povos, que se desenvolveu na Europa ocidental (idade do ferro 1.200 a.C. até 1.000 d. C). Mexeu muito com o imaginário humano, e muitas lendas emergiram dessa cultura, como as histórias do rei Arthur, Morgana, Tristão e Isolda, a rainha guerreira Boudica e Vercingetórix, o gaulês. A filosofia desse povo era baseado na fertilidade e alegria, dessa maneira eles organizavam, e apresentavam produção artística e musical. Tinham druidas como sacerdotes, eles estavam muito ligados às práticas ocultas e a natureza.

QUEM FORAM OS CELTAS?

Existiram povos que fizeram os celtas morrerem enquanto cultura, eram grandes guerreiros que se organizavam em tribos com alcance territorial, indo desde a península ibérica até a Ásia menor. Entre essas tribos estavam os povos gauleses, bretões, batavos, belgas e gálatas. Mas boa parte da população da Europa ocidental era de etnia celta, até à conquista desses territórios pelo império Romano, que fizeram deles uma parte “indefinida” da história europeia com influências em países como Bélgica, Holanda, Irlanda, Reino Unido e até mesmo Portugal e Espanha.

Para os celtas a guerra era uma arte complexa, que poderia exigir dedicação e destreza. Em batalha, esses povos exprimiam sua voz. De acordo com Júlio César, os guerreiros montados, conhecidos como équites, eram os homens mais refinados da Gália. Os celtas buscavam a glória na batalha a “sabedoria da espada” e eles tinham receio da desgraça, esses guerreiros se identificavam com suas armas pessoais.

A cultura celta traz muitas curiosidades e especulações, principalmente por estarem associados a magia e espiritualidade, devido às histórias de fadas, e gnomos de seu folclore. Eram povos com ciência unida ao misticismo, existem relatos que insinuam uma operação de transplante de coração realizado em 1000 a.C., Stonehenge também possui mistérios que cerca a cultura celta, sendo o monumento pré-histórico mais conhecido. É formado por blocos de pedras que medem 4 metros de altura em forma de círculo, e até os dias atuais não se encontram explicações de como era utilizado, para que serve, e de como foi construído.

Existem tradições misticas que conectam os povos celtas com a antiga civilização Atlante, onde os celtas seriam descendentes da Atlântida. A teoria se baseia na crença em uma divindade da cultura atlante, chamada Manu, que teria supostamente criado seres dotados de habilidades da imaginação, sensibilidade artística, poesia, oratória e musical. Foram enviados para estabelecimento no Cáucaso, Frígia e Ásia Menor por volta de 20.000 a.C. e teriam composto diversas tribos chamadas de celtas.

Texto baseado em estudos, e no livro “O livro celta da vida e da morte” da autora Juliette Wood.

ESPIRITUALIDADE: QUAIS AS CRENÇAS DA SOCIEDADE CELTA?

A cultura celta está muito ligado ao culto a natureza, magia e espiritualidade, possuindo características do xamanismo. Os celtas acreditavam que registrar acontecimentos de forma escrita, poderia comprometer a realidade e a energia dos eventos, proporcionando interpretações equivocadas da verdade, que são muito prejudiciais à perpetuação da cultura de um povo. Eles valorizavam muito a natureza, sempre observando e enxergando o mundo como um palco de acontecimentos, e de constante transformação.

O momento presente era bastante valorizado para os celtas, um elo entre passado e futuro, o único que era capaz de promover a harmonia. Não acreditavam na separação do mundo físico e espiritual, e centravam sua filosofia e estilo de vida no amor, fertilidade e alegria. A morte não existia para os celtas, sendo somente uma transição para o estágio evolutivo seguinte da consciência, uma transformação. A magia era bem presente na rotina dos celtas, e era autorizado a qualquer integrante, embora existisse nessa sociedade uma organização mística superior, que seriam os Druidas, eles possuíam uma grande sabedoria, e muitos conhecimentos sobre magia.

Os Druidas eram uma classe muito especial na sociedade celta, eram poderosos sacerdotes, conselheiros, sábios, contadores de lendas e mitos, suas tradições eram inspirados na natureza. Para os celtas, todo homem é parte da natureza e a vida é uma sucessão de experiências e descobertas que evoluem o espírito, e os Deuses estão presentes em todas as manifestações da criação. Muitos hábitos e rituais refletiam essa crença, sendo comum os celtas contemplarem o Sol durante a alvorada, pois eles acreditavam que suas almas eram inundadas pela iluminação de Deus.

Os interesses Druidas giravam em torno da filosofia, e estudavam os movimentos dos corpos, astronomia, ervas, leis naturais, as habilidades e os poderes dos Deuses, e também todos os mistérios da criação, como, por exemplo, a vida após a morte. Eles eram considerados sábios e filósofos, dotados de dons especiais, e transmitiam seus conhecimentos através da tradição oral.

Texto baseado em estudos. 

TEMPLOS DRUIDAS (Stonehenge)

O SOL ☀ DURANTE A ALVORADA.

A INCRÍVEL MITOLOGIA CELTA.

A construção da mitologia celta em sua maioria é conhecida pelo trabalho de autores greco-romanos, que se dedicaram a estudar outras culturas. A disciplina da arqueologia também traz teorias, e existem documentos históricos britânicos e irlandeses que demonstra a existência e as crenças dessa sociedade tão antiga.

Como parte da mitologia céltica, em sua maioria traz a ideia do politeísmo e animismo, ou seja, na existência de Deuses, e espíritos que habitam elementos naturais como, por exemplo, árvores e pedras. Pesquisadores identificaram Deuses que poderiam influenciar os fenômenos naturais, alguns deles são conhecidos como Tailtiu, Macha, Dagda o chefe de outras divindades, Morrígan a deusa da guerra, Epona a deusa relacionada aos cavalos, Goibiniu o produtor de cerveja, Tan Hill entidade ligada ao Fogo, e Lugh o deus do sol e do tempo. Sabemos que os celtas costumavam prestar culto aos Deuses ao ar livre, porém escavações arqueológicas recentes sugerem que esses povos também construíam templos sagrados, devido à influência cultural romana.

A tradição celta era mantida e repassada de forma oral ou em forma de poemas como O Roubo de Gado em Cooley”, que narra a história de um herói irlandês chamado Cú Chulainn, ao enfrentar as forças da rainha Maeve para defender seu condado. Outras histórias célticas são os ciclos do rei Arthur, e alguns relatos místicos, dos quais se originaram os contos de fadas, como, por exemplo, o da (chapeuzinho) vermelho. Alguns mitos celtas influenciaram o universo dos vídeos games, e também histórias modernas como a saga do Senhor dos anéis. 

Texto baseado em estudos. 

Fonte da imagem Pinterest.

POESIA CELTA

Que a estrada se abra à minha frente.
Que o caminho venha sempre até mim.
Que minha vontade de vencer seja crescente.
Que a prosperidade que recebo não tenha fim.

Que o vento sopre-me a brisa levemente.
Que o sol brilhe morno e cheio de suavidade.
Que em meus campos a chuva germine-me as sementes.
Que nas palmas das mãos DEUS me guarde a integridade.

Que meus pensamentos estejam sempre certos e me guiem.
Que minha intuição jamais me traia ou dela eu me desvie.
Que eu consiga que as pessoas me respeitem.
Que a luz do Universo minha estrela providencie-me.
Que o elemento terra, o fogo, a água e o ar me completem.
E que ao meu comando, se invocados, eles se transformem.

Que me venha poder e saúde da natureza.
Que me venha beleza, harmonia e proezas.
Que sobre a minha vontade impere sempre o deus e a deusa.
Que a felicidade no meu caminho seja sempre uma certeza.

Que assim seja!
Assim É


AAVítor

Uma linda música Celta Irlandesa para ajudar a vocês a entrarem no clima!

A WICCA É CELTA?

A Wicca é uma religiosidade neopagã politeísta e/ou animista, influenciada por crenças pré-cristãs e culturas europeias muito antigas, que trabalha com a magia por meio dos princípios físicos e espirituais do masculino e feminino. Essa crença acredita no dualismo como fundamento do mundo, e acreditam na Deusa Tríplice e no Deus Cornífero, tendo como fonte de adoração principal a grande Deusa mãe, que é o princípio da vida. Pode ser considerada a religião mais “antiga” do mundo, pois baseiam suas práticas e crenças no universo natural, nas leis, e nos poderes.

A religião Wicca teve sua origem na Inglaterra, no início do século XX, mas foi popularizada nos anos 50 por Gerald Gardner. Em 1951, na Inglaterra, as últimas leis contra a Bruxaria foram revogadas. Por um certo tempo, Gerald Gardner foi a única voz em defesa da bruxaria, ele afirmou ter sido iniciado num coven inglês, na costa sul da Inglaterra, antes do início da II Guerra Mundial. Na época Gardner chamava a religião de “culto às bruxas” e “bruxaria”, apesar deste termo não se resumir apenas as práticas da Wicca.

Em um contexto histórico e filosófico, podemos perceber que a religião Wicca possui suas raízes célticas e druidas, no que se refere à adoração à natureza, crenças e símbolos como o Trinity Knot, que para algumas crenças celtas significavam a virgem, mãe e anciã. Na Wicca essa simbologia é interpretada como a donzela, a mãe e a mulher idosa.

A Wicca utiliza do panteão celta para seus ritos, e também tem como o calendário litúrgico a roda do ano, que possui alguns festivais celtas. Dessa maneira podemos perceber que a religião Wicca e a cultura celta, estão conectadas. Para ambas as filosofias, a magia é algo natural, e faz parte do cotidiano.

Texto baseado em estudos.

 

CELTAS: UMA FILOSOFIA ATUAL

Fonte da imagem Pinterest.

 

A cultura celta tinha como base a expansão da consciência, libertação do espírito e cura da comunidade através do desenvolvimento individual. Essas são as noções básicas difundidas por algumas tradições místicas. Principalmente agora em que estamos vivendo uma transição planetária, esses são conceitos para compreendermos as nossas origens espirituais, e também a nossa realidade.

A natureza está muito ligada a cultura celta, e o meio ambiente na atualidade sofre muito com as intervenções humanas. Ela está sofrendo de tal maneira, que a continuidade da vida está sendo questionada pelos cientistas, que clamam por mudanças comportamentais da humanidade. Infelizmente são silenciados por políticos que conseguem colocar em dúvida a veracidade dessas informações. Para os celtas a natureza é sagrada, e respeitada, eles acreditavam que a vida era um movimento cíclico de transformações, a qual nascemos, crescemos, morremos e renascemos, onde existe o momento certo para cada coisa, como as estações do ano.

A concepção dos celtas é muito avançada e alinhada aos conhecimentos que a evolução tecnológica nos proporcionou. Para eles não existem separações entre os mundos físico e espiritual, a conexão entre esses dois mundos é acessível à qualquer um que buscar conexão e conhecimentos sobre a origem espiritual da humanidade. Os celtas deixaram um precioso legado, que consiste no respeito, adoração à natureza, integração com o plano espiritual, evolução espiritual através da expansão da consciência, trazendo a consciência do poder da natureza, e também das transformações que a natureza  proporciona para a nossa vida.

Texto baseado em estudos. 

Os Celtas foram fascinantes! E a simbologia diz muito dessa cultura que vivia com os mais elevados valores e níveis de consciência!
Vamos conhecer e entender a simbologia Celta!
Venham comigo! Se permitam!

SIMBOLOGIA CELTA

Simbolos Celtas

Durante séculos, os símbolos e sinais Celtas detinham um incrível poder para os antigos celtas em todos os sentidos da vida.
Hoje, podemos aprender sobre esse poder e utilizá-lo, compreendendo a linguagem dos símbolos celtas.
Pelo mundo mágico dos símbolos e seus significados, podemos dizer, que de um modo geral, os símbolos celtas estão associados às espirais da vida e ao número três, tido como sagrado na cultura celta.
Desde as formas mais simples às mais compostas, encontraremos um padrão exato de movimentos centrífugos e centrípetos, representando movimentos internos e externos ligados aos ciclos do homem e aos fenômenos da natureza.
Os símbolos celtas, geralmente, são formados de espirais simples, duplas e triplos.

As manifestações artísticas celtas possuem marcante originalidade, embora denotem influências asiáticas e das civilizações do Mediterrâneo (grega etrusca e romana). Há uma nítida tendência abstrata na decoração de peças, com figuras em espiral, volutas e desenhos geométricos. Entre os objetos inumados, destacam-se peças ricamente adornadas em bronze, prata e ouro, com incisões, relevos e motivos entalhados. A influência da arte celta está ainda presente nas iluminuras medievais irlandesas e em muitas manifestações do folclore do noroeste europeu, na música e arquitetura de boa parte da Europa ocidental. Também muitos dos contos e mitos populares do ocidente europeu têm origem na cultura dos celtas.

Triquetra, Triskle e Triluna

As três fases divinas da mulher: A Donzela, A Mãe e A Anciã, foram altamente cultuadas por esta civilização.

Também representam as três fases do ciclo da vida: nascer, viver e morrer e ainda os três mundos conhecidos: a terra, o céu e o mar. No ser humano representam o corpo, a mente e o espírito, bem como a interconexão e interpenetração dos níveis Físicos, Mental e Espiritual.
Os Celtas consideravam o três como um número sagrado.

A antiga divisão do ano em três estações – primavera, verão e inverno – pode ter tido seu efeito na triplicação de uma deusa da fertilidade com a qual o curso das estações era associado.
Também associada às três fases da Lua.

Representação dos Três Reinos

O número três nos liga aos reinos do Céu, da Terra e do Mar – elementos que compunham o mundo celta – e por sua vez, formavam os Três Reinos, vistos da seguinte forma:

– O Céu, que está sobre nossa cabeça e nos oferece o Sol, a Lua, as estrelas e as chuvas que fertilizam a terra. Representa a luz, a inspiração (o fogo na cabeça) e os Deuses da criação.

– A Terra, que está sob nossos pés e nos dá o alimento, nos abriga e faz tudo crescer – são as raízes fortes das árvores. Representa o solo, a raíz e os Espíritos da Natureza.

– O Mar, é a água que está em nós, representa o Portal para o Outro Mundo, que sacia a sede e nos dá a vida – sem a água tudo perece e morre. Representa os seres feéricos, a água e os Ancestrais.

Sendo os três elementos interdependentes, onde cada um possui seu significado próprio, mas que dependem um do outro para continuar existindo, permitido assim, que o nosso mundo também exista em perfeita interação.

Essa cosmologia não-dualista é bem diferente dos quatros elementos da visão grega, pois os celtas viam tudo na forma de tríades. Os três reinos representam locais onde há vida e o fogo é a alma que caminha entre eles. Além disso, cada reino era relacionado a um grande caldeirão sustentado por três pernas, que por sua vez, possuíam três atributos diferentes.

Apesar de não haver um mito de criação como outras culturas indo-europeias, havia entre eles a ideia dos Três Mundos, como citamos anteriormente, descritos como:

– O Mundo Celestial: onde as energias cósmicas como o Sol, a Lua e o vento se movem. Associado aos Deuses da criação.

– O Mundo Intermediário: onde nós e a natureza vivemos. Associado aos espíritos da natureza.

– O Submundo: onde os ancestrais e os seres feéricos vivem. Associado ao Outro Mundo.

Portanto, as três pontas do triskelion eram associadas aos Três Reinos ou aos Três Mundos e ao fluxo das estações. E, numa versão moderna, às três fases da Lua vistas no céu: Crescente, Cheia e Minguante.

Com as mesmas características observadas nas espirais, seu movimento a partir do centro, pode ser descrito como no sentido horário ou anti-horário. Simbolicamente, o sentido horário: representa a expansão e crescimento e o sentido anti-horário: a proteção e o recolhimento.
“Tendo em consideração o número três, símbolo sagrado dos Celtas, o qual tanto se apresenta com a forma de tríade como de triskel, a tripla espiral que, girando à volta de um ponto central, simboliza por excelência o universo em expansão.” Jean Markale – A Grande Epopéia dos Celtas.

De um modo geral este símbolo está associado ao crescimento pessoal, ao desenvolvimento humano, o fluir da consciência e da expansão espiritual.

Cruz Celta

O Símbolo da cruz, bem mais antigo que o cristianismo era uma das principais formas de expressão artística entre os celtas. É seguida em sua base por um círculo, que representa a unicidade e o ciclo eterno.

Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.

Claddagh

Como quase tudo o que se tem da cultura dos celtas, a simbologia do Anel Claddagh está inserida em uma lenda:
Por volta do século XVI um jovem ourives apaixonado de Galway chamado Richard Joyce foi raptado por piratas. Pensando na sua donzela, ele desenhou um anel para expressar o que ele sentia. Consistia num coração, como expressão do amor, uma coroa como sua lealdade e em mãos como amizade.
Ao retornar após cinco anos, ficou extasiado ao saber que ela não havia se casado, e a presenteou com o anel. O Claddagh tem sido considerado um presente de casamento desde então.
Outras lendas dizem que o desenho foi trazido das Cruzadas por um rapaz capturado pelos Sarracenos. Qualquer que seja a história, se tornou um forte símbolo de afeição. O coração no centro do desenho representa o amor, as mãos que o circundam representam a amizade, e a coroa em cima (se presente) simboliza fidelidade. Os Claddagh são usados na mão esquerda, virados para o corpo, se seu coração já foi conquistado. Se não, usa-se o anel na mão direita, virado para a unha.

CLADDAGH 👆👆

Triquetra

É um símbolo usado na magia, na bruxaria e na Wicca, e representam as três faces da Grande Mãe, a energia criadora do universo, cujas três faces são a Virgem, a Mãe e a Anciã. Também representava as estações do ano, que antigamente era dividido em três fases, primavera, verão e inverno.
A triquetra, em latim triquætra, é similar a um tríscele e pode ser interpretada como uma representação do Infinito nas três dimensões ou a Eternidade. Era um símbolo muito comum na civilização Celta devido o seu enorme poder de proteção. Encontrado inscrito em pedras, capacetes e armaduras de guerra, era interpretado como a interconexão e interpenetração dos níveis Físico, Mental e Espiritual. O círculo no meio, assim como no pentagrama, representa a perfeição e a precisão. Plagiado pelo Cristianismo, este símbolo passou a representar a trindade cristã, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

AS ESPIRAIS CELTAS

As espirais celtas são encontradas em vários artefatos e construções e o seu significado reside na beleza e na simplicidade dos seus traços. Geralmente, representam o equilíbrio do universo dentro de nós, ou seja, o equilíbrio espiritual interior e a consciência exterior.
As espirais formam um padrão que começa pelo centro e se deslocam para fora ou para dentro, conforme a sua configuração. Esses movimentos podem ser observados no sentido horário ou anti-horário.

As espirais com movimentos no sentido horário estão associadas ao Sol e a harmonia com a Terra, ou seja, movimentos que representam a expansão e a atração.
Enquanto que as espirais com movimentos no sentido anti-horário estão associadas à manipulação da natureza e aos encantamentos que visam a interiorização e a transmutação de energias, assim como a proteção.

Os antigos montes de Newgrange, Knowth, Dowth, Fourknocks, Loughcrew e Tara, na Irlanda, são exemplos maravilhosos de espirais celtas, conhecidos como “As Espirais da Vida”, que representam de um modo geral o ciclo da vida, da morte e do renascimento…

Fonte: The Celtic Druid.

A eternidade da alma!

Espirais Simples: As espirais em sentido horário representam o sol de verão (a expansão) e no sentido anti-horário o sol de inverno (a proteção).

Espirais Duplas: As espirais duplas representam os equinócios da primavera e do outono.

Espirais Triplas: As espirais triplas representam a união dos Três Reinos Celtas: Céu, Terra e Mar.

Fonte: O Bosque dos Carvalhos Uivantes.

Os símbolos, no geral, são inspirações sagradas que oferecem uma introspecção à antiga cultura celta e nos possibilita acessar um mundo inteiro de novas experiências.

Seguindo essa antiga energia, entraremos em contato com a unicidade que habita dentro de nós, um espaço sagrado repleto de mistérios e autoconhecimento.

É a ação em eterno movimento…

ANTIGA BENÇÃO CELTA PARA PAZ, PROSPERIDADE E FELICIDADE: O QUE É E COMO FUNCIONA?

Para que você alcance paz, felicidade, prosperidade e ótimos inícios neste novo ciclo, esta antiga benção celta traz proteção e realização nos projetos estão há muito tempo parados ou que andam sem sucesso.

Essa antiga oração celta abre os desejos da alma e desperta a força que estava escondida em você, aliviando os pesos, tensões e maus agouros que afligem a sua mente, o seu corpo e o seu senso de liberdade e força.

Por isso é recomendável fazê-la tanto em momentos de desconforto e fraqueza quanto em momentos de maior tranquilidade como forma de se sentir ainda mais conectada consigo mesma e segura de que tudo seguirá bem e dentro do que está traçado para a sua vida.

Antiga benção celta: como utilizar?

Para realizar essa antiga benção celta da maneira correta é necessário empenhar esse mantra em um momento específico, com um ambiente preparado para tal: silêncio, velas brancas e azuis, além de uma energização com água benta e incenso de canela.

Em seguida deve-se repetir três vezes toda a benção em voz alta, estando sentada ou mesmo ajoelhada de frente para um pequeno altar:

Pelas energias positivas que me cercam, que os caminhos se abram e venham me direcionar

Que os bons ventos me soprem para as boas decisões e que o tempo seja generoso com minha vida

Livrai-me de quem me quer mal e daquilo que me faz fraca e me faz pensar em desistir

Que os deuses e todos os elementos terrestres conspirem para o bem, a harmonia e o equilíbrio

Que a paz, a prosperidade e a felicidade estejam em consonância nesse novo ciclo

Que eu seja sábia e redirecione minha vida para os caminhos corretos

Que os bons estejam ao meu lado e que a proteção eterna cubra minha família

Que os sinos das boas-novas toquem e tragam um futuro de amor, afeto, companheirismo e muita saúde para buscar novas conquistas e ultrapassar as barreiras que surgirão daqui para frente

Peço luz, peço sabedoria, peço discernimento para ir mais longe e não temer nada que se ponha contra mim

Obrigada pelas energias, pela força e pelo conforto, meu guia

Obrigada por mais uma chance de clamar e pedir forças para lutar

Amém!

Fonte WeMystic Brasil.

Quais são os principais deuses celtas?

Como se dividiam em várias tribos independentes, os celtas também acabaram cultuando muitas lendas e deuses diferentes

O termo “celta” normalmente é usado para identificar um povo que viveu seu auge no século 4 a.C., ocupando o noroeste do continente europeu e as ilhas britânicas. Como se dividiam em várias tribos independentes, os celtas também acabaram cultuando muitas lendas e deuses diferentes em cada região da Europa em que se espalhavam. Aqui, você confere quais são as divindades mais importantes dos dois principais grupos em que se divide a mitologia celta: a mitologia continental e a irlandesa.

MITOLOGIA CONTINENTAL
As divindades mais populares no noroeste do continente europeu

Sucellus Taranis Cernunnos

SUCELLUS

Às vezes descrito como o rei dos deuses, Sucellus representa a fertilidade e carrega um grande martelo de cabo longo. Ele usa o poderoso martelo para golpear a terra, despertando as plantas e convocando o início da primavera – época do plantio

TARANIS

Muito adorado no mundo celta, é o deus do trovão, que sempre atravessa o céu em uma carruagem. Os relâmpagos são as faíscas produzidas pelos cascos dos cavalos, enquanto o som do trovão é o barulho das rodas da carruagem de Taranis

CERNUNNOS

Um dos mais antigos deuses celtas, Cernunnos tem orelhas e chifres de um cervo. É o senhor dos animais, sendo muitas vezes representado ao lado deles, alimentando-os. Ele tem o poder da mutação, podendo aparecer na forma de cobra, lobo ou cervo

Dea Matrona Epona Belenus

DEA MATRONA

Espécie de “deusa mãe” para os celtas continentais, é freqüentemente representada como três mulheres carregando diferentes itens – como um peixe ou uma cesta de frutas. O três é um número sagrado para os celtas

EPONA

A deusa da terra quase sempre aparece junto a um cavalo. O vigor e a força do animal simbolizam o poder e a fertilidade da terra. Arqueólogos acreditam que figuras de cavalos brancos entalhadas em cavernas européias eram dedicadas a Epona

BELENUS

Os celtas têm diversos deuses da luz e do fogo batizados com a palavra bel, “brilhante” na língua deles – além de Belenus, Beletucadrus, por exemplo. Os celtas vêem esses deuses como uma só entidade, por possuírem funções e atributos parecidos

MITOLOGIA IRLANDESA
Deuses, heróis e crenças que se desenvolveram principalmente na Irlanda

Dagda Lugh Cuchulain

DAGDA

A base dos mitos irlandeses são guerras entre duas raças divinas: os Tuatha Dé Danann e os Formorians. Dagda, deus da magia e da sabedoria, é um Tuatha e tem um taco com duas pontas: uma pode matar nove homens e outra pode ressuscitar os mortos!

LUGH

Além de guerreiro, o deus dos raios do Sol e da luz é um artesão que cria diversas armas mágicas – inclusive uma espada que pode cortar qualquer coisa. Em uma batalha, Lugh assassinou o líder dos Formorians, uma divindade chamada Balor

CUCHULAIN

Filho de Lugh, Cuchulain não é um deus, mas um herói guerreiro. Ele detona os inimigos com uma lança cheia de espinhos na ponta. Certa vez, porém, foi atingido por sua própria arma. Para poder continuar lutando, amarrou-se a um pilar de pedra!

Morrigan FinnMaccool MananhanMacur

MORRIGAN

A deusa da guerra pode mudar sua forma humana para uma forma animal. Quando aparece como um corvo, anuncia que a morte está próxima. Se ela lavar a armadura de um guerreiro, também é sinal de que ele morrerá

FINN MACCOOL

Caçador, profeta e guerreiro, Finn é outro herói da mitologia irlandesa. Um de seus grandes feitos foi ter salvado os reis da Irlanda de um goblin, uma criatura monstruosa que atormentava o lugar em que eles viviam

MANANNÁN MAC LIR

O deus dos mares e do mundo dos mortos também é um Tuatha Dé Danann. Ele deu a Lugh um barco mágico para ajudá-lo a combater os Formorians. Manannán é o patrono da Irlanda e dos heróis irlandeses

INFERNO NÃO ROLA

Depois da morte, os celtas da Irlanda sempre saem ganhando

Deuses celtas historia
1) Segundo a mitologia irlandesa, todos os mortos seguem para um reino mítico chamado Mag Mell. Nas lendas, Mag Mell é citada ora como uma ilha a oeste da Irlanda, ora como uma espécie de reino submarino

2) Mag Mell significa algo como “Planície da Felicidade”. Esse reino, governado por Manannán Mac Lir, é um paraíso de prazeres onde a alegria dura para sempre, onde não há doença, julgamentos ou punições

3) Para os celtas irlandeses, os vivos também podem chegar lá.
Heróis envolvidos em aventuras, e até mesmo viajantes comuns, empurrados por uma tempestade, podem chegar ao mítico reino.

Texto do site “Super abril” escrito Por Danilo Cezar Cabral.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *