Do lado de fora o Sol a iluminar.
Do lado de dentro a escuridão a povoar.
Do lado de fora muitas distrações.
Do lado de dentro conforto e possíveis conexões.
Eu vou caminhando em encontro do meu Ser.
Sabendo que no caminho terei obstáculos a vencer.
Eu vou percebendo o que habita a escuridão.
São os meus medos baseados em crenças limitantes que condicionou o meu coração.
A cada passo eu sinto o falso desprender.
E aos poucos o suave perfume da minha essência, passa a revelar-se.
É na calma que obtenho a compreensão, que os julgamentos são desnecessários e coloco o foco na respiração e observação.
Sinto a frequência Divina começando a se apresentar,
apurando os 5 sentidos e tendo o 6 a me guiar.
Eu já estou intuindo que a luz maior está depois da escuridão, então vou caminhando e obtendo a compreensão.
Eu estou indo sem expectativas criar, já sabendo que de repente tudo irá se revelar.
Mantendo a fé e passando a entender, os ajustes que preciso fazer.
Observo a dimensão passado gerando sofrimento, então paro no meio para o repouso e entendimento.
Observo a dimensão futuro gerando ansiedade, então percebo que o meio é a neutralidade.
Eu só preciso estar para que o Divino possa em mim chegar.
Maxiluz
MAYA- OS VÉUS DA ILUSÃO
“O que existe em mim que é tão difícil de compreender?
Eu danço a energia universal
Sempre em movimento
Sempre ativa
Você nunca pode me ver pois estou velada
E esse véu é um produto adicional
Do que faço
Do que sou
Vá mais fundo
Não seja apanhada
Na magnificência da minha criatividade
Minha criação é a ilusão
Por trás da qual está
O conhecimento de que
Toda matéria é energia
E toda energia é uma coisa só”
Eu sou Maya, deusa hindu conhecida como a “Mãe da Criação”, “Universo Material” ou “Tecelã da Teia da Vida”
Texto do site “Bruxapoteker”.
MAYA – OS VÉUS DA ILUSÃO
Os véus da ilusão são criados quando nascemos em corpos humanos, e não conseguimos enxergar as dimensões intangíveis que podem influenciar nossa realidade no estado físico, e aprendemos a responder os estímulos da vida através dos sentidos, emoções e pensamentos. Antes de nascermos, nossa alma e/ou espírito está ligada ao grande mistério da criação, e possui plena consciência universal e da força vital.
Após o nosso nascimento, cada emoção e pensamento cria um fio energético que se juntam aos outros, tecendo os véus intangíveis de separação que nos impedem de lembrar da nossa totalidade, que não contém dualidade. Nossa percepção em relação ao mundo fica limitada, os véus são compostos pelas informações que coletamos durante a vida. É como se fossem camadas, que não conseguimos discernir com clareza os detalhes do quadro e também a totalidade da sua grandeza.
A dualidade é necessária para o aprendizado e evolução humana. A capacidade de aprender através da polaridade, é compreendida quando aceitamos os caminhos da transformação. E nossa mudança começa quando expandimos nossa ideia do que existe na criação. Não existe uma fórmula específica para fazer com que os véus desapareçam, porém, cada ser humano consegue compreender de maneira pessoal, e em diversos momentos da vida.
O (sete) é considerado um número sagrado, composto do ternário e do quaternário (o céu e a terra), é um número primo com uma infinidade de interpretações, como, por exemplo, os sete dias da semana, sete notas musicais, sete níveis de consciência, sete chacras, e também os sete véus de separação. O primeiro véu nos impede de lembrar da unidade do universo, tudo na criação existe dentro do grande mistério, que estão interligados aos elementos universais. Criamos o segundo véu quando esquecemos que também estamos ligados ao resto da criação. O terceiro véu é criado pelas limitações de nossas percepções sensoriais. Começamos a descobrir a vida através dos nossos cinco sentidos físicos: olfato, paladar, audição, tato e visão. Durante a infância, ainda estamos abertos a outras percepções, mas elas desaparecem quando somos ensinados pelos adultos a considerar o que eles acreditam como realidade.
Nós criamos o quarto véu, quando desenvolvemos nossas emoções. Uma criança é fisicamente dependente, mas são conscientes de seus sentimentos. À medida que crescemos, somos ensinados a controlar e até mesmo a negar nossos sentimentos, dessa maneira acabamos por mascarar nossas vontades. O quinto véu é composto de nossos sistemas de crenças, pensamentos, raciocínios, decisões, teorias e hipóteses sobre a experiência cotidiana. O sexto véu é criado quando fechamos nossa percepção a tudo que seja intangível ou quando bloqueamos nosso acesso a outros mundos, realidades, épocas e dimensões. O sétimo véu é criado por nosso senso pessoal de individualidade e pelos conceitos rígidos que descrevem nossas identidades humanas.
Este véu nos impede de enxergar o Todo e nos faz acreditar na ilusão de que estamos abandonados e sós.
O universo não pode ser limitado, nem racionalizado por isso que é chamado de grande mistério. Estamos todos interligados, e lembrar de nossa totalidade significa que estamos ligados ao grande mistério da criação. Somos parte de um grande mistério, e nossa força vital jorra desse mistério, fluindo para nós e através de nós.
Este texto foi baseado no site “Bruxapoteker”.
Por Jessé das Estrelas 🌟
Serem 7 Véus é apenas uma ideia… Mas cada pequena limitação, ou cada bloqueio que distorça a verdade é um véu… E essa tmb é uma ideia.. Pois por menor que seja o bloqueio, ou véu, ou filtro (outra ideia), se esse pequeno filtro ainda existir, limita a capacidade de enxergar todo o resto.
Maya- A Ilusão
“O mundo dos homens (acha-se) sob o domínio da ilusão. Esta ilusão é muito forte, e tão denso é o seu véu que é difícil aos olhos humanos penetrá-lo.
Só aqueles que a Mim se dirigem e se deixam iluminar pela chama que está detrás da fumaça, vencem a ilusão e chegam até Mim.”
Bhagavad Gita VII-13-14
A RUNA É PERTH
O princípio de Perth consiste na percepção e compreensão do destino, e está diretamente ligado à sabedoria oculta. Perth está relacionado às Nornes, tecelãs da Teia da Vida. Elas representam a forma tríplice da Deusa, como, por exemplo, a jovem que segura a ponta do fio, a mulher madura que tece, e a anciã que corta. Perth simboliza o destino, são vistas como um conjunto de circunstâncias, e representa o desejo inconsciente realizado de forma consciente.
O desafio de Perth é sempre permanecer centrado, não temendo as mudanças. É importante sempre encararmos certas circunstâncias como oportunidades para nos conhecermos melhor, e nos modificarmos. Está ligado ao que desejamos e construímos, e também as nossas responsabilidades. É como se tudo já estivesse lá pronto, entretanto precisamos levantar os véus da ilusão, para que possamos interpretar os mistérios.
Perth nos ajuda a expandir nossa consciência, libertos das dúvidas que nos aprisionam, para que possamos exercer com confiança e coragem o poder de nosso livre-arbítrio. No xamanismo existe um conceito de “teia cósmica”, que na magia é conhecida como a lei do retorno. As ondas criadas por nossas ações retornam para nós com a mesma frequência com que foram emitidas. Nos planos mais sutis, semelhante atrai semelhante, impulsionados pela lei da ressonância.
O jogo de runas não é um método de adivinhação, os xamãs, por exemplo, consideravam a leitura rúnica uma forma de saber como a teia foi tecida para o consulente. As runas agem como fios condutores, que ajudam a reconhecer os fluxos de energia que existem nos níveis invisíveis e que estão prestes a se materializar. No nível sutil, Perth representa o útero da grande mãe, onde tudo é concebido e que permite a materialização do potencial oculto. Ela revela o conhecimento e o despertar das antigas memórias.
Mentalização
Devemos nos lembrar que a vida é criada na perfeição, e que nós seres viventes fazemos parte desse plano perfeito. Recordemos da nossa essência espiritual e do nosso propósito ao nos tornarmos humanos, encarnados no plano físico. Exercitemos nossa capacidade de perceber as energias, e a sutileza do plano espiritual. Aprendamos a reconhecer e usar nossos sentidos, através das práticas espirituais, como, por exemplo, a meditação, as orações, os exercícios respiratórios e outras disciplinas complementares.
Levantemos o véu criado por nossos sentimentos que não são expressos e nossas emoções reprimidas, para que possamos exercer com consciência o direito do livre-arbítrio. Que possamos aprender a não julgar, e remover de nossas mentes as camadas de convicções dualistas. Deixamos nossos dogmas e nossas ideias preconceituosas, aprendamos a enxergar além daquilo que acreditamos como realidade.
Que possamos nos conectar com todas as formas de vida, e lembremos da nossa totalidade e de nossa ligação ao grande mistério da criação. E experimentemos a sensação de pertencer.
Este texto foi baseado no site “Bruxapoteker”.
O VÉU DE MAYA
O véu de Maya foi um nome dado pelos Hindus para a nossa percepção da realidade no estado físico. Essa percepção seria uma “falha” dos nossos sentidos, como, por exemplo, quando olhamos uma imagem que possui um duplo significado, podemos enxergar uma coisa, enquanto a outra se mantém oculta. Assim, não conseguimos saber o significado da imagem, e isso se aplica a todos os outros sentidos.
Maya é o nome de uma Deusa indiana que tem como aspecto a ilusão em todas as suas manifestações. De acordo com os Vedas, Maya lança um véu sobre o Deus Brahman, a última realidade. Na filosofia budista, o véu de Maya está associado ao esquecimento das reencarnações anteriores na nossa vida atual.
Existem muitos estudos sobre o véu de Maya, Segundo Schopenhauer, o véu é “o mundo enquanto representação submetido ao princípio de razão”, ou seja, o mundo seria um fenômeno ou representação. Maya apresenta uma série de significados, e pode estar longe de ser apenas uma “ilusão”. Maya é de fato o princípio causador da ilusão por via indireta, entretanto não é a ilusão em si mesma.
“O que é ilusório não são as coisas em si mesmas. A ilusão está em nossa incapacidade de perceber as coisas como são em seu próprio nível de realidade. Nós as vemos de forma distorcida, de acordo com nossas limitações sensoriais e nossos condicionamentos. Isso não significa que as coisas “não existam”, e sim que não podemos percebê-las como são em si mesmas”.
No âmbito espiritual, alguns médiuns conseguem notar algo além do véu, porém nem sempre nitidamente, é como se olhassem o mundo através de um vidro embaçado.
Os véus de Maya pode ser a busca de tudo o que queremos no plano físico. Nossos desejos e vontades propulsiona as nossas conquistas materiais, e colocamos toda a nossa energia para essas conquistas. Com o tempo, olhamos a nossa volta e já não vemos os troféus com o mesmo brilho. E isso talvez provenha de um certo embotamento da nossa percepção de enxergar as coisas além. O nosso desafio é irmos além do que acreditamos como ser “real”.
Texto baseado nos estudos de Jaime Freitas.
Maya: A grande Ilusão
O mundo material é Maya – a Grande Ilusão. O seu persistente domínio da consciência humana deve ser superado pelo verdadeiro conhecimento da Realidade
Um dos postulados básicos da filosofia Hindu é que aquilo que conhecemos como mundo material, é uma ilusão dos sentidos.
O que percebemos como mundo real, concreto e sólido, resulta de uma percepção de nossa consciência, mediada pelos sentidos físicos, mas essa visão não corresponde à essência da Realidade tal como é. Dessa forma, o mundo material é Maya – a Grande Ilusão.
Maya deriva da contração de ma, que significa “medir, marcar, formar, construir”, denotando o poder do deus ou demônio de criar ilusão, eya, que significa “aquilo”.
Maya é tudo que pode ser medido. O mundo todo pode ser medido, é por isso que ele é Maya.
No Bhagavad Gîta, por exemplo, encontramos sobre isso com uma clareza e profundidade inigualáveis.
“Aquilo que à gente do mundo sensorial parece ser real e verdadeiro, para o sábio é ilusão: e aquilo que a maior parte dos homens julga ser irreal e não existente, o sábio conhece como o único que é Real e existente.”(Bhagavad Gita – II-69)
Texto extraído do site “Gnosis Brasil”.
A Dança de Shiva
A física moderna mostra que os ritmos e movimentos são propriedades importantes da matéria, que toda matéria seja ela na terra ou no espaço está envolvido em uma dança cósmica. Os mestres orientais possuem uma visão ampla do universo, para eles quando o ritmo da dança se altera, o som produzido também se modifica, pois, cada átomo canta uma melodia, e a cada momento cria formas sutis e densas.
Todas as coisas fazem parte de um processo rítmico de destruição e criação, da morte e renascimento, e a dança de Shiva representa esse eterno ritmo de morte e renascimento, em um ciclo interminável. Na plenitude do tempo ele destrói todas as formas pelo fogo, e lhes permite novo repouso, e dessa dança cósmica resulta o universo material.
O que nos aparece como objetos tangíveis, ao nosso redor, são compostos por átomos e moléculas. Das vibrações que acontecem entre eles, e das vibrações que conectam as moléculas e átomos é o que compõe nossos órgãos dos sentidos. Os átomos e moléculas são praticamente espaços vazios.
A poeira nuclear é tecida pela dança de Shiva, em uma tela ilusória que dá a impressão irreal da continuidade sólida da matéria. Se por algumas frações de segundos o movimento interno da matéria atômica cessasse, todo o universo visível desapareceria.
Segundo o Hinduísmo, apenas o absoluto pode ser considerado realidade, sendo o resto uma ilusão. Um ano luz é a distancia que a luz percorre no espaço de um ano a uma velocidade de 186’000 milhas (297’600 km) por segundo, dessa forma temos uma noção da imensa distância que separa as estrelas entre si e de nós.
Se a luz partida da maioria das estrelas leva milhões de anos para nos atingir, então o que é mostrado pela astronomia não é do universo como ele existe presentemente, mas como existiu há milhões de anos. É importante refletirmos sobre as ilusões para compreendermos que tudo é transitório, existe início e fim, nisso consiste a força de Maya.
Todas as coisas que estão visíveis são Maya, ela desaparece através da sabedoria. Quando o espírito se liberta de Maya retorna ao Ain Soph da Cabala. Com a prática da Gnosis é possível rasgar o véu de Maya e retorna ao Ain Soph. Buda ensinou que os mestres conseguiram conquistar Maya e a mente somente pela meditação.
O silêncio, a solidão e intensa meditação são os requisitos importantes para a autorrealização.
“O mundo dos homens está sob o domínio da ilusão; essa ilusão e muito forte, e tão denso é o seu véu, que é difícil aos olhos humanos penetrá-la. Só aqueles que a Mim se dirigem e deixam iluminar pela chama que está detrás da fumaça, vencem a ilusão e chegam até Mim.”
(Bhagavad Gita VII-14).
Texto baseado no site “Gnosis Brasil”.
“A matéria, estando em contínuo movimento, produz variadíssimas e mutáveis formas.”
Bhagavad Gita XIII-21
“Estou em constante ação e movimento, agindo sempre incessantemente, se eu deixasse de ser ativo, estes Universos cairiam em ruina.”
Bhagavad Gita III-22-23
RASGANDO O VÉU DE MAYA DENTRO DO CORAÇÃO
“Quando o lótus espiritual do coração é nutrido pelo Amor, suas pétalas tornam-se brilhantes como o sol.”
Você, que se esconde atrás dos véus da dor e da mágoa, sai dessa!
Por favor, e por amor, desative as farpas pontudas de sua mente e aquiete a sua agitação. Pense sem dramas nas lições da vida.
Aprenda algo com cada situação, mesmo aquelas que não lhe pareçam justas.
Nada de dramas, só lição.
Desarme a mente e abra o coração.
As suas mágoas antigas são o rebotalho de suas emoções mal resolvidas, dessa e de outras vidas. Elas são puro lixo psíquico!
Faça uma varredura nelas e limpe a casa mental.
Você merece arejar o seu coração. Você merece voar para além das coisas mesquinhas, suas e dos outros.
Pode ser que você não assuma, mas você é mais do que humano: você é um espírito!
Você já existia antes do corpo físico, e seguirá existindo depois que ele fenecer.
Sendo um ser de luz imperecível, como é que você permite que a sua mente seja invadida pelas emoções medíocres, suas e dos outros?
Você é bem mais do que pensa, e pode bem mais do que imagina.
Culpas, medos, mágoas… nada disso é seu.
Seu é o céu inteiro, e o infinito…
Seu é esse potencial divino e imperecível que mora em seu coração.
Seu, e nem a morte pode mudar isso, é o seu estado de consciência e a sua disposição de se sentir bem, independentemente do plano de manifestação.
Logo, se a sua casa mental está infestada de insetos psíquicos nocivos (mágoas, culpas, medos), tome providências de limpeza adequadas. Dedetize-a psiquicamente (com o discernimento e a alegria).
Não leve as coisas mesquinhas tão a sério, solte-se!
Quem se deixa levar por pessoas, coisas e situações negativas, costuma pagar um preço bem alto por isso: seu estado íntimo fica pobre!
E como pode, o espírito imortal, rico de luz, ficar pobre?
Pondere sobre isso e solte-se!
Abstenha-se de pensamentos mal intencionados, ria mais!
Não propague dramas nem contendas, suas ou dos outros.
Aquiete-se um pouco, viaje na música e releve mais as coisas.
Jamais tenha vergonha de pedir desculpas ou de mudar algum paradigma desgastado.
Permita-se, também, desculpar os outros.
Use bom senso para ponderar as situações corretamente e para equilibrar na inteligência e na luz as suas decisões.
Jamais tenha vergonha de erguer a consciência ao Alto para haurir as inspirações benfeitoras. Suas escolhas pertencem ao seu livre-arbítrio, e ninguém poderá viver por você, mas não custa nada abrir a consciência ao fluxo celeste e se inspirar para agir melhor.
Medite, ore, cante… faça alguma coisa, mas dedetize os dramas de si mesmo.
Não fique pobre por dentro, releve mais!
Não deixe ninguém seqüestrar a sua capacidade de rir, principalmente de si mesmo.
Algumas piadas desintoxicam o coração muito mais do que os salmos religiosos carregados de dogmas rançosos.
Quando orar, que não seja algo formatado. Que a sua prece seja nova e sincera, cheia de luz, nascida no centro de seu coração. E tomara que ela seja de agradecimento!
Quando se lembrar de seus amparadores extrafísicos, fique alegre, pois eles são tão legais e lhe ajudam tanto, mesmo quando você nem sabe disso.
E lembre-se de algo importante: esse mundo não é composto só de pessoas estranhas. Há pessoas muito legais morando por aqui também. Elas possuem defeitos, como todos nós, mas já despertaram coisas boas em seus corações.
Quando se lembrar delas, fique alegre. Algumas delas estão aí, bem próximas de você; outras, espalhadas pelo mundo.
Ah, e quando se lembrar de mestres como Buda, Jesus e Krishna, só para citar alguns deles, fique mais contente ainda. Esses caras são legais demais!
E, por favor, não os confunda com as religiões criadas pelos homens da Terra em cima de seus ensinamentos (ensinamentos esses muitas vezes alterados e distorcidos ao longo dos séculos, de acordo com os interesses mesquinhos dos líderes religiosos da época).
E mais: quando elevar a consciência ao TODO, O Pai-Mãe de todos os seres, solte-se mais ainda e fique feliz… pois tudo é Ele! Tudo é Ele! Tudo é Ele!**
– Wagner Borges –
A ILUSÃO
Estamos na floresta a noite e sozinhos. Começamos a sentir medo diante da escuridão, do vazio e da possível ameaça diante do desconhecido. Subitamente, vemos no chão algo parecido a linhas enroscadas. Pensamos rapidamente: é uma cobra! E saímos correndo de lá, sem nem sequer olhar mais atentamente. Se por acaso retornássemos ao local posteriormente, veríamos que não se tratava de uma cobra, mas de uma corda enrolada no chão deixada por alguém. Mas diante do desconhecido, a mente pode produzir delírios com base no medo e na apreensão inconscientes diante da realidade. Consideramos a aparência como sendo real. Isso é Maya, a ilusão.
Nesse sentido, nosso corpo e personalidades são meras ilusões de nossa percepção. A vida humana como um todo é uma ilusão. Por outro lado, ela (a vida humana) pode ser considerada como um instrumento de ascensão para uma condição mais real e menos ilusória. Ao longo do ciclo dos nascimentos e mortes, deve o homem desprender-se dessa ilusão, alcançar a luz da consciência que o libertará da prisão de maya, a infindável roda das encarnações.
Hugo Lapa
Por Jessé das estrelas 🌟
A ilusão São apenas as formas que a luz cria. Pois a consciência não tem forma. A forma é só uma das experiencias que a consciência tem. Mas nos podemos viver a vida sem estarmos iludidos, simplesmente não se identificando com as formas. Se identificando com a consciência apenas, é uma percepção além da percepção, ao invés de se identificar com as onda em potencial emanadas pelo vacuo quântico e suas formas ao colapsarmos a função de onda para criar as diversas experiencia, simplesmente vivemos nos identificando com o vacuo quântico apenas, a consciência, para issso devemoa apenas experienciar o vacuo quântico, ponto 0, ou consciência, vermos as ondas em potencial e nao sua forma apos colapsarmos sua função de onda. Tente ver assim, a ilusão nao é o jogo de luzes, ou o holograma que criamos, mas a ilusão é nossa definição limitada do que realmente é a vida. Nossa identificação com a forma e não com a luz multidimencional e suas características quânticas, reflexo verdadeiro do potencial da consciência…. Tudo é consciência, viva a vida, viva seus sonhos, seja feliz e crie através da sua vontade persistente sabendo que tudo é consciência apenas e que você pode tudo simplesmente ao entender e sentir isso, não duvidar, não ter medo, se entregar e viver a mais prazerosa das vidas. A ilusão é a visão limitada da vida como mundo das formas, onde precisa se preocupar, se proteger, ter medo, se manter segura, se importar com opinião alheia, levar muito a sério, brinque sorria e reaja bem a tudo, você vai receber maravilhas, essa é a perspectiva de um Buda.
SELO MAIA “ESPELHO”
Os seres humanos carregam percepções sobre si mesmos, e também sobre os outros que estão ao redor. Enquanto os pontos de vistas são fundados pelas experiências, as nossas percepções, na verdade, estão refletindo o ambiente da nossa psique.
O espelho branco representa a sala dos espelhos, a qual o ser humano pode olhar para o seu próprio reflexo e enxergar a verdade sobre si mesmo. O espelho reflete as coisas como elas são, sejam verdades ou ilusões. A pessoa pode encontrar trabalhos inacabados, ou questões cobradas que mantém o ser humano longe da expressão completa da sua Divindade.
O espelho permite que todos os pontos de vista sejam válidos, pois todas as perspectivas são relativas à vista do observador. Mesmo que existam oposições, ele entende todas as verdades como algo subjetivo, pois em seu universo nada é absoluto ou fixo. O espelho branco nos convoca a investigar nossa fonte de reflexão, e polir o espelho da nossa mente. Dessa forma todos os acontecimentos da nossa vida podem ser usadas para que possamos nos enxergar mais nitidamente.
Quando refletimos, podemos adentrar na realidade maior, ou seja, a verdade além da sala do espelho. Na sala dos espelhos não existe bem ou mal, existe somente o reflexo do que realmente você aprendeu a enxergar sobre si mesmo. Você começa a observar as próprias reações emocionais como sinais que apontam onde focar sua atenção para seu crescimento.
O que o Espelho diz sobre mim?
O presente da sua identidade cósmica é ser um canal da visão clara. Um agente da autorreflexão, um ser que traz mensagens das verdades transcendentais, o estudante do infinito, e um discípulo da ordem divina. Sendo um espelho branco, você possui a capacidade de explorar o universo através da sua consciência ilimitada, e meditar sobre os mistérios que integram o mundo exterior e interior.
As percepções da realidade reflete o nosso estado interior, polir seu espelho interior ajuda a enxergar além da superfície das aparência e perceber as verdades no profundo, indo além das ilusões e projeções, libertando-nos para além da sala dos espelhos até a grande verdade.
Texto baseado no site “tzolkin”.
A FORÇA DE MAYA
“Força unida à matéria que a move e que, além disso, faz com que o homem que vive na ignorância considere o efêmero [passageiro] como eterno, confunda espírito e não espírito, considere a dor como beatitude.”
Acreditar que a ilusão é real pode ser uma das características do homem que está aprisionado em Maya. Ela detém o poder criador, e cria infinitas formas, porém nenhuma delas são providas de realidade e eternidade. Tudo é transitório, possui início e um fim, nisso consiste a força de Maya.
Texto baseado em estudos.
Sugestão de ritual
Rompendo os véus da ilusão
Peguemos um papel e lápis.
Tudo na magia deve ser escrito a lápis.
Reservemos um local sossegado para não sermos interrompidos.
Acomodemo-nos confortavelmente, com a coluna ereta.
Respiremos lentamente.
Concentremo-nos na nossa respiração.
Sintamos, visualizemos, percebamos os véus da situação que agora vivemos.
Coloquemos no papel.
Ao nos questionar: o que está acontecendo?
Feche os olhos e sinta que alguns véus estão se rompendo.
Concentremo-nos novamente e façamos a seguinte pergunta: como nos sentimos sobre a situação atual?Tentemos descrevê-la.
Fechemos os olhos novamente, entremos em contato com nossos sentimentos mais profundos.
Prestemos atenção no ar que entra, no ar que sai.
Esvaziemos nossa emoção e sintamo-nos renovados a cada inspiração.
Quando estivermos prontos, façamos a terceira pergunta: do que verdadeiramente precisamos?
Percebamos o restante dos véus se desprendendo dessa situação.
Agora, abramos os olhos novamente e anotemos as coisas de que, de fato, necessitamos.
Olhemos para nossas listas, os três fios entrelaçados na situação.
Perguntemos novamente: essa situação nos presta algum serviço?
Escrevamos a resposta.
Concentremo-nos na respiração novamente.
Visualizemos e sintamos a nossa situação atual como ela é.
Coloquemo-nos na posição de observadores e não permitamos que a emoção confunda nossa perspectiva.
Aceitemos a clareza que sentimos agora.
Estamos vendo as coisas como elas realmente são.
Inspiremos o poder da clareza e da percepção que resulta de enxergarmos a realidade.
SEJAMOS BEM-VINDOS!
Texto extraído do site “Bruxapoteker”.